Adultos: Os Dez Mandamentos – Valores divinos para
uma sociedade em constante mudança
Lição 09: Não Adulterarás
Professoras
e professores, observem estas orientações:
1
– Antes de abordar o tema da aula, é interessante que vocês mantenham uma conversa
informal e rápida com os alunos:
- Cumprimentem os alunos.
- Dirijam-se aos alunos, chamando-os pelo nome,
para tanto é importante uma lista nominal para que vocês possam memorizar.
- Perguntem como passaram a semana.
- Escutem atentamente o que eles falam.
- Observem se há alguém necessitando de uma
conversa e/ou oração.
- Verifiquem se há alunos novatos e/ou visitantes e
apresentem cada um.
2 - Este momento não é uma mera formalidade, mas
uma necessidade. Ao escutá-los, vocês estão criando vínculo com os alunos, eles
entendem que vocês também se importam com eles.
Outro fator importante para estabelecer vínculos
com os alunos é através das redes sociais, adicionem os alunos e mantenham
comunicação com eles.
3 - Após a chamada, solicitem ao secretário da
classe a relação dos alunos ausentes e procurem manter contato com eles durante
a semana, através de telefone ou email ou pelas redes sociais, deixando uma mensagem “in box” dizendo que sentiu falta
dele(a) na EBD).
Os alunos se sentirão queridos, cuidados,
perceberão que vocês sentem falta deles. Dessa forma, vocês estarão
estabelecendo vínculos afetivos com seus alunos.
4 – Escolham um momento da aula, para mencionar os
nomes dos alunos aniversariantes, parabenizando-os, dando-lhes um abraço,
oferecendo um versículo.
5 – Fazendo o que foi exposto acima, somando-se a
um professor motivado, associando a uma boa preparação de aula, com
participação dos alunos, vocês terão bons resultados! Experimentem!
6
– Agora, vocês iniciam o estudo da lição. Vejam estas sugestões:
-
Falem que nesta aula, vamos estudar sobre o 7º. Mandamento: Não Adulterarás.
-
Reflitam sobre o que significa o vocábulo “Adulterar”. Aproveitem a
oportunidade de falem sobre fornicação, prostituição, sexo antes do casamento, violência
sexual, incesto e bestialidade.
- Em seguida, utilizem a
dinâmica “A Cisterna”, que
proporcionará a reflexão sobre os cuidados que o casal deve
ter para que não haja brechas para cometer adultério.
-
Depois, trabalhem os pontos levantados na lição, sempre de forma
contextualizada e participativa.
-
Para concluir, apliquem a dinâmica “Fidexilina”,
que
tem como objetivo refletir sobre atitudes preventivas contra a infidelidade
conjugal.
Tenham uma excelente e
produtiva aula!
Atenção!
Professoras
e professores, leiam o texto pedagógico “Vinculos Afetivos x Aprendizagem”(postado
abaixo), para saber que o vínculo afetivo interfere no processo de aquisição do
conhecimento, pois existe relação entre afetividade e aprendizagem.
Dinâmica:
A Cisterna
Objetivo:
Refletir sobre os cuidados que o casal deve ter para que
não haja brechas para cometer adultério.
Material:
Água potável(limpa para beber)
Água “suja”(colocar algo para sujar a água)
01 copo descartável com rachaduras
01 saco de lixo
Procedimento:
- Entreguem um copo descartável, para cada aluno, com
água limpa para beber.
- Depois, leiam:
“Bebe água da tua cisterna e das correntes do teu poço” (Pv
5.15).
- Falem: Faz de conta que este copo representa uma
cisterna. Para tomar da água desta cisterna, devemos observar se água está
limpa.
Peçam para que eles observem a qualidade da água, a cor,
o cheiro...
- Agora, peçam para que tomem da água.
- Reflitam sobre: Como podemos conservar a qualidade da
água.
A fonte da água deve ser boa: temos em Jesus a fonte de
água viva, não podemos rejeitá-lo.
- Agora, coloquem água suja dentro de um copo
descartável.
- Falem: Observem esta água. Ela está suja. O que fazer
para que isto não aconteça?
Manter a cisterna fechada para que não entre impurezas: o
cristão deve observar a introdução de coisas erradas na sua vida, que maculem
sua vida conjugal e comunhão com Deus.
- Apresentem um copo descartável com vazamento e coloquem
água(não falem para os alunos que o copo tem rachaduras).
- Perguntem: Mas o que está acontecendo?
- Agora, leiam:
“O meu povo cometeu dois crimes: eles me abandonaram, a
mim, a fonte de água viva; e cavaram as suas próprias cisternas, cisternas
rachadas que não retêm água”. Jr 2.13
- Falem:
Se não há água limpa e cuidados com a cisterna, com
certeza há a tendência de procurar em outra fonte. Dessa forma, isto pode
representar no casamento o desejo de procurar outras fontes. Daí, a necessidade
dos cônjuges cuidarem da cisterna e da água, para que não haja brechas para o
adultério.
- Recolham os copos descartáveis e coloquem no saco de
lixo.
- Agora, trabalhem os pontos levantados na lição, sempre
de forma participativa.
Por Sulamita Macedo.
Dinâmica:
Fidexilina
Objetivo:
Refletir sobre atitudes preventivas contra a infidelidade conjugal.
Material:
01 frasco de vidro
transparente
Nome digitado: FIDEXILINA
Cópia da bula de FIDEXILINA
para todos os alunos(vejam no procedimento)
Confetes coloridos
Procedimento:
- Apresentem um frasco de
vidro transparente, com o nome FIDEXILINA, pregado neste depósito.
- Perguntem: O que este nome
FIDEXILINA nos lembra?
Aguardem as respostas.
Certamente alguém vai falar que parece nome de remédio.
- Então, falem: Realmente é
nome de remédio, para combater a infidelidade conjugal, daí o nome FIDEXILINA.
- Peçam para que os alunos
indiquem os elementos para a composição deste medicamento e escrevam no quadro
ou cartolina.
Para cada elemento indicado,
peçam para que um aluno coloque um confete dentro do frasco de vidro que vocês
estão apresentando.
- Depois, falem: Vamos ler o
que está descrito na bula de FIDEXILINA?
Observação: quando vocês
falarem sobre a composição do medicamento, para cada palavra citada, o aluno
deve colocar um confete dentro do vidro.
FIDEXILINA
1000mg
Apresentação:
frasco com 60 comprimidos revestidos de amor.
Composição:
cada comprimido de FIDEXILINA contém:
Respeito 100 %
Confiança 100 %
Oração 100 %
Vigilância 100 %
Encantamento 100 %
Sabedoria 100 %
Compromisso100 %
Diálogo 100 %
Comunhão 100 %
Companheirismo 100 %
Informações
ao paciente:
FIDEXILINA tem ação
preventiva.
Conservar o medicamento em
local de fácil acesso para ambos os cônjuges.
Respeite sempre os horários,
as doses e a duração do tratamento.
Indicação:
FIDEXILINA é indicado no
tratamento a curto, médio e longo prazo da seguinte condição: qualquer
alteração por pequena que seja que conduza a infidelidade conjugal.
Contraindicação:
Não há contraindicação de
FIDEXILINA 1000 mg.
Precauções:
A vigilância é essencial no
aparecimento dos sintomas de infidelidade conjugal.
Durante o tratamento é
recomendável a leitura de Filipenses 4.8.
Atenção especial deve ser
mantida quando “o outro” está por perto.
Deve haver disposição, com
mente e coração abertos, por parte dos cônjuges para o uso do medicamento.
Reações
adversas:
Com o uso constante de
FIDEXILINA, observa-se reação adversa no “outro”, que deseja introduzir-se no
relacionamento conjugal, como: ansiedade, distúrbio do sono, irritabilidade,
mau humor.
Posologia:
A dose diária recomendável é
de 01 comprimido ao dia para cada cônjuge.
Se necessário, a dose pode
ser aumentada para 02 ou 03 vezes ao dia, em caso de indícios que podem
conduzir a infidelidade conjugal.
A ingestão de FIDEXILINA
juntamente com um devocional na família aumenta a absorção do medicamento.
Superdosagem:
Não há conhecimento de
intoxicação por superdosagem. Mas,
converse com seu cônjuge se está havendo cuidados excessivos, para que não se
sinta sufocado com suas atitudes, lembre-se sempre é bom manter o equilíbrio e
o bom senso.
Farmacêutico
responsável: Espírito Santo
- Para cada item da bula de
FIDEXILINA, perguntem aos alunos se desejam acrescentar alguma coisa.
- Para concluir, leiam
“Ouvistes que foi dito aos antigos: Não cometerás adultério” Mt 5. 27.
Dinâmica adaptada por
Sulamita Macedo.
Texto
Pedagógico
Vínculos
Afetivos e Aprendizagem
Há ligação
entre o pensar, o fazer, o sentir e o aprender. O vínculo afetivo interfere no processo
de aquisição do conhecimento, pois existe relação entre afetividade e aprendizagem.
Neste sentido, é relevante analisar a relação que se estabelecer entre
professor e alunos, para que o processo de ensinar e aprender seja prazeroso.
Ser
professor vai além do “ensinar conteúdo”. O docente deve entender que ele é um
facilitador da aprendizagem e também compreender a importância de um bom
relacionamento interpessoal e estabelecimento de vínculos com os alunos. Dessa
forma, a relação entre o aluno e o professor e o ato de aprender torna-se
favorável, pois esta afinidade atua positivamente no processo de aquisição e
construção do conhecimento, independentemente da idade.
Nos relatos bíblicos sobre Jesus,
observamos que Ele, o Mestre por excelência, considerava as pessoas como foco
principal de sua atuação, com o objetivo de alcançá-las através de Sua mensagem
que transformava vidas, através de tipos diferenciados de abordagem de acordo
com o ouvinte, procurando primeiramente um contato inicial com ela.
Alguns
exemplos da atenção que Jesus dispensava às pessoas e Sua iniciativa para
começar a comunicação de aprendizagem e atuação:
Crianças:
“Trouxeram-lhe, então, alguns meninos, para que sobre eles pusesse as mãos, e
orasse; mas os discípulos os repreendiam. Jesus, porém, disse: Deixai os
meninos, e não os estorveis de vir a mim; porque dos tais é o reino dos
céus”(Mateus 19:13,14).
A
viúva que perdeu o filho: “E, vendo-a, o Senhor moveu-se de íntima
compaixão por ela, e disse-lhe: Não chores”(Lc 7.13).
Mulher Samaritana:
“Veio uma mulher de Samaria tirar água. Disse-lhe Jesus: Dá-me de beber.
Disse-lhe, pois, a mulher samaritana: Como, sendo tu judeu, me pedes de beber a
mim, que sou mulher samaritana? (porque os judeus não se comunicam com os
samaritanos)”(João 4:7,9).
Zaqueu:
“E quando Jesus chegou àquele lugar, olhando para cima, viu-o e disse-lhe:
Zaqueu, desce depressa, porque hoje me convém pousar em tua casa” (Lc 19. 5).
Estas
situações citadas confirmam que Jesus procurava interagir com o interlocutor e
também demonstram que a atenção dispensada às pessoas era relevante para Sua
atuação de mestre. Lois Lebar, no livro “Educação que é Cristã”, afirma que “Se
Cristo pensasse apenas no conteúdo, todo o seu ensino estaria compreendido em
suas palavras. No entanto, a interação com o aluno é a regra e não a
exceção”(Lebar, 2009, pag. 83).
Há
professores que iniciam a aula falando imediatamente sobre o tema, não procuram
inicialmente manter um contato informal ou uma conversa com os alunos, não
interagem com eles durante a aula, não sabem os nomes deles, dão pouca ou
nenhuma importância ao que o aluno fala ou pergunta. E após a aula, também continua
com esta mesma postura, isto é, distante deles.
Sendo
assim, o professor está distante do aluno e o aluno do professor, pois não
existe elo afetivo, de amizade, de entrosamento e de comunhão. Ele entende
apenas que sua função é ensinar sobre a lição. Creio que procede assim, porque
ainda não tem conhecimento de que a atitude do professor interfere de forma
positiva ou negativa no aprendiz e que aprender depende dos vínculos
estabelecidos nas relações afetivas.
A
demonstração de afetividade do professor com os alunos reflete sua preocupação
e cuidado com eles, com possibilidade de construção da autoestima do
aprendente, que se sentirá motivado para participar, perguntar, aprender etc.
Atenção, desatenção, respeito, desrespeito, cuidado, rejeição, mau trato,
diálogo, conversa, amizade influenciam no desenvolvimento social e cognitivo do
aluno.
O
aluno é a razão de ser de uma escola, isto é, só existe escola porque há alunos
e também professor. Os alunos são o que há de mais importante na aula, mais que
os conteúdos e os métodos e os recursos pedagógicos. O corpo discente (alunos)
da EBD deve ter atenção especial do professor, para que o ensinamento das
verdades bíblicas sejam significativas e prazerosas.
O
professor da EBD deve ser aquela pessoa que gosta dos alunos, que vê o aluno
não como mero figurante ou mais um para somar nos dados estatísticos da classe.
É aquele que se importa com o aluno como gente – ser integral, para isto
precisa ter boas relações com ele e criar vínculos de amizade. Sendo assim, eles
se sentirão amados, aceitos, acolhidos, seguros e respeitados. Quando há
vínculos há uma facilitação para ensinar e aprender.
Nesta
perspectiva, Alicia Fernández, psicopedagoga argentina, afirma que “Para
aprender, necessitam-se de dois personagens(ensinante e aprendente) e um
vínculo que se estabelece entre ambos [...]. Não aprendemos de qualquer um,
aprendemos daquele a quem outorgamos confiança e direito de ensinar.”
(Fernández, 1991, pag. 47 e 52).
Partindo deste princípio, ao iniciar uma aula o professor
da EBD deve falar primeiro com os alunos para depois introduzir o tema da aula.
Costumeiramente, tenho feito esta indicação nas postagens deste blog, mas
provavelmente algum professor não tenha observado a importância desta sugestão.
Vejam como recomendo:
“Professoras e professores,
observem estas orientações:
1 – Antes de abordar o tema
da aula, é interessante que vocês mantenham uma conversa informal e rápida com
os alunos:
- Cumprimentem os alunos.
- Dirijam-se aos alunos,
chamando-os pelo nome, para tanto é importante uma lista nominal para que vocês
possam memorizar.
- Perguntem como passaram a
semana.
- Escutem atentamente o que
eles falam.
- Observem se há alguém
necessitando de uma conversa e/ou oração.
- Verifiquem se há alunos
novatos e/ou visitantes e apresentem cada um.
2 - Este momento não é uma
mera formalidade, mas uma necessidade. Ao escutá-los, vocês estão criando
vínculo com os alunos, eles entendem que vocês também se importam com eles.
Outro fator importante para
estabelecer vínculos com os alunos é através das redes sociais, adicionem os
alunos e mantenham comunicação com eles.
3 - Após a chamada,
solicitem ao secretário da classe a relação dos alunos ausentes e procurem
manter contato com eles durante a semana, através de telefone ou email ou pelas
redes sociais, deixando uma mensagem “in box” dizendo que sentiu falta dele(a)
na EBD).
Os alunos se sentirão
queridos, cuidados, perceberão que vocês sentem falta deles. Dessa forma, vocês
estarão estabelecendo vínculos afetivos com seus alunos.
4 – Escolham um momento da
aula, para mencionar os nomes dos alunos aniversariantes, parabenizando-os,
dando-lhes um abraço, oferecendo um versículo.
5 – Fazendo o que foi
exposto acima, somando-se a um professor motivado, associando a uma boa preparação
de aula, com participação dos alunos, vocês terão bons resultados!
Experimentem!
6 – Agora, vocês iniciam o
estudo da lição”.
Esta
é a forma que repetidamente tenho colocado em cada sugestão das lições no blog
Atitude de Aprendiz, como um lembrete para que vocês não se esqueçam de fazê-lo
ao iniciar as aulas. O apóstolo Paulo afirma: “...Não me aborreço de
escrever-vos as mesmas coisas, e é segurança para vós”(Fp 3.1). E eu também não
me canso e nem me aborreço!
Portanto,
após a leitura deste texto, espero que tenha sido compreendida a relevância da
afetividade para a aprendizagem, elevando a qualidade do ensino e do aprender.
Também que haja mudanças positivas nas atitudes do professor e sua relação com
os alunos seja estabelecida com vínculos afetivos no ambiente de aprendizagem.
Por Sulamita Macedo.
Referências:
BÍBLIA DE ESTUDO
PENTECOSTAL. Língua Portuguesa. Revista e corrigida. Rio de Janeiro: CPAD,
1995.
LEBAR, E. Lois. Educação que é Cristã. Rio de Janeiro:
CPAD, 2009.
FERNANDÉZ, Alicia. A inteligência Aprisionada. Porto
Alegre: Artes Médicas.
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