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segunda-feira, 29 de abril de 2013

Jovens e Adultos – A Família Cristã no século XXI
Lição 05: Conflitos na Família

Professoras e professores, para esta lição, apresento as seguintes sugestões:
- Para iniciar a aula, destinem pelo menos 05 minutos para manter um contato com os alunos, antes de introduzir o tema da aula. Para isso, vocês devem perguntar como eles passaram a semana; observem atentamente o que eles estão falando, pois vocês podem detectar se há alguém precisando de oração, de uma conversa etc. Apresentem os visitantes.
Vejam também qual o melhor horário para vocês apresentarem os alunos aniversariantes da semana, se houver.
Com esta atitude, somada aquela do início da aula, vocês estão formando vínculos afetivos com os alunos.

- Falem sobre o tema da aula: Conflitos familiares.

- Iniciem o estudo do tema, utilizando a dinâmica “Gotas de Óleo”.

- Trabalhem os pontos levantados na lição, contextualizando com o tipo de aluno que vocês ensinam, buscando sempre a participação deles.

Tenham uma excelente e produtiva aula!

Texto Pedagógico:
A utilização de Recursos Visuais na EBD
            A todo o momento recebemos estímulos visuais e também auditivos que objetivam chamar nossa atenção, para determinados fins.
            Na Educação Cristã, os recursos visuais são também fonte de motivação para o ensino, tanto para crianças como para adultos.
            Mas, o que são recursos visuais? Entende-se que são imagens que facilitam a aprendizagem, que podem ser simples ou mesmo sofisticadas, tecnológicas ou não, por exemplo: gravuras, objetos, mapas, cartazes, slides, filmes  etc.
            Vejamos, então algumas vantagens de sua utilização:
            - Desperta a atenção
            - Estimula o interesse e a percepção
            - Torna a aprendizagem mais rápida
            - Aumenta a retenção da aprendizagem
            - Motiva a apresentação e o aluno
            - Torna a aula mais atrativa
            Sabendo dessas vantagens, o professor deve utilizar, sempre que possível, os recurso visuais, nas aulas da EBD, agregando também outras formas de facilitação da aprendizagem, conforme sua criatividade e condições.
            Há uma pesquisa, muito difundida no meio educacional, que aponta o percentual de retenção da aprendizagem de acordo os sentidos envolvidos no ensino:
            O aluno aprende:
20% do que ouve
30% do que vê
50% do que vê e ouve
70% do que ouve, vê e fala
90% do que ouve, vê, fala e faz
            Observem que quando apenas ouvimos durante a aula, retemos apenas 20% do que foi falado. Mas, o percentual aumenta para 50% quando, além da fala, há elementos visuais. E vai aumentando quando participamos, refletimos e praticamos. Então, quanto mais sentidos envolvidos na aprendizagem mais eficaz ela será!
            Então, professor, além de sua fala, agregue outros recursos ao ensino, buscando a participação do aluno para que haja uma quebra da passividade do ouvinte durante a exposição do tema, tornando-o sujeito ativo do seu conhecimento. Com isto haverá uma mudança de paradigma da aula da EBD – aquela que comumente vemos: o professor falando e os alunos escutando... Para que na verdade isto aconteça é imprescindível uma tomada de consciência do professor como agente facilitador da aprendizagem.
            “Mas o que foi semeado em boa terra é o que ouve, compreende a palavra e dá fruto, e um produz cem, outro sessenta e outro trinta.” Mt 13.23
Por Sulamita Macedo.
Dinâmica: Gotas de Óleo

Objetivo: Refletir sobre o que origina os problemas familiares e as indicações de como solucioná-los.

Material:
Cópia de texto “Algumas gotas de óleo”(postado abaixo)
01 dobradiça
01 frasco com óleo lubrificante
Nomes digitados: Gotas de Compreensão, Perdão, Paciência, Carinho, Solidariedade, Fraternidade, Amor, Afeição, Silêncio.
02 cartolinas
02 pincéis atômicos
01 rolo de fita adesiva

Procedimento:
1 – Dividam a turma em dois grupos.
2 – Distribuam uma parte do texto “Algumas gostas de óleo”, isto é, somente os dois primeiros parágrafos:
“Num quarto modesto, o doente grave pedia silêncio. Mas a velha porta rangia nas dobradiças cada vez que alguém a abria ou fechava. O momento solicitava quietude, mas não era oportuno para a reparação adequada.
Com a passagem do médico, a porta rangia, nas idas e vindas do enfermeiro, no trânsito dos familiares e amigos, eis a porta a chiar, estridente. Aquela circunstância trazia ao enfermo e a todos que lhe prestavam assistência e carinho, verdadeira guerra de nervos. Contudo, depois de várias horas de incômodo, chegou um vizinho e colocou algumas gotas de óleo lubrificante na antiga engrenagem e a porta silenciou tranquila e obediente.”
3 – Agora, forneçam algumas orientações:
Para o grupo 01: ler os dois parágrafos e fazer uma relação entre a porta que rangia nas dobradiças com os conflitos familiares. Que pontos eles podem apresentar sobre isto?
Apresentar o resultado em uma cartolina.
Entreguem para este grupo 01 dobradiça, 01 cartolina e 01 pincel atômico.
Para o grupo 02: ler os dois parágrafos e fazer uma relação entre o óleo que foi colocado na dobradiça com a diminuição dos conflitos familiares. Que pontos eles podem apresentar sobre isto?
Apresentar o resultado em 01 cartolina.
Entreguem para este grupo o frasco de óleo lubrificante, 01 cartolina e 01 pincel atômico.
Tempo para organização: 10 minutos no máximo.
4 – Os grupos devem apresentar o resultado de forma objetiva, em 03 minutos.
Colocar as cartolinas fixadas no quadro ou parede, próximo aos alunos.
5 – Agora, distribuam o texto completo para os alunos e realizem a leitura de forma compartilhada:
Algumas gotas de óleo
Num quarto modesto, o doente grave pedia silêncio. Mas a velha porta rangia nas dobradiças cada vez que alguém a abria ou fechava. O momento solicitava quietude, mas não era oportuno para a reparação adequada.
Com a passagem do médico, a porta rangia, nas idas e vindas do enfermeiro, no trânsito dos familiares e amigos, eis a porta a chiar, estridente. Aquela circunstância trazia ao enfermo e a todos que lhe prestavam assistência e carinho, verdadeira guerra de nervos. Contudo, depois de várias horas de incômodo, chegou um vizinho e colocou algumas gotas de óleo lubrificante na antiga engrenagem e a porta silenciou tranquila e obediente.
A lição é singela, mas muito expressiva. Em muitas ocasiões há tumulto dentro de nossos lares, no ambiente de trabalho, numa reunião qualquer. São as dobradiças das relações fazendo barulho inconveniente. São problemas complexos, conflitos, inquietações, abalos… Entretanto, na maioria dos casos nós podemos apresentar a cooperação definitiva para a extinção das discórdias.
Basta que nos lembremos do recurso infalível de algumas gotas de compreensão e a situação muda. Algumas gotas de perdão acabam de imediato com o chiado das discussões mais calorosas. Gotas de paciência no momento oportuno podem evitar grandes dissabores. Poucas gotas de carinho penetram as barreiras mais sólidas e produzem efeitos duradouros e salutares. Algumas gotas de solidariedade e fraternidade podem conter uma guerra de muitos anos. É com algumas gotas de amor que as mães dedicadas abrem as portas mais emperradas dos corações confiados à sua guarda. São as gotas de puro afeto que penetram e dulcificam as almas ressecadas de esposas e esposos, ajudando na manutenção da convivência duradoura.
Nas relações de amizade, por vezes, algumas gotas de afeição são suficientes para lubrificar as engrenagens e evitar os ruídos estridentes da discórdia e da intolerância.
Dessa forma, quando você perceber que as dobradiças das relações estão fazendo barulho inconveniente, não espere que o vizinho venha solucionar o problema. Lembre-se que você poderá silenciar qualquer discórdia lançando mão do óleo lubrificante do amor, útil em qualquer circunstância, e sem contra indicação.
Não é preciso grandes virtudes para lograr êxito nessa empreitada. Basta agir com sabedoria e bom senso. Às vezes, são necessárias apenas algumas gotas de silêncio para conter o ruído desagradável de uma discussão infeliz.
E se você é daqueles que pensa que os pequenos gestos nada significam, lembre-se de que as grandes montanhas são constituídas de pequenos grãos de areia.(autoria do texto desconhecida).
                                   
6 - Após a leitura, perguntem aos alunos quais foram as gotas de óleo mencionadas no texto.
À medida que as gotas forem citadas, coloquem os nomes das gotas( já  digitadas),  no quadro: Gotas de Compreensão, Perdão, Paciência, Carinho, Solidariedade, Fraternidade, Amor, Afeição, Silêncio.
7 – Em seguida, façam uma reflexão entre o que os alunos apontaram para os conflitos(a porta que rangia) e o óleo, que motivou a solução da situação incômoda, com os pontos levantados no texto.
8 – Para, concluir, façam também uma análise sobre este trecho do texto:
“Contudo, depois de várias horas de incômodo, chegou um vizinho e colocou algumas gotas de óleo lubrificante na antiga engrenagem e a porta silenciou tranquila e obediente”. Ao ler, enfatizem a parte em negrito.
Perguntem: o que pode significar “a ação do vizinho”, com relação aos problemas familiares?
Certamente, haverá respostas semelhantes a esta: alguém que está fora da situação de conflito enxerga melhor como solucionar os problemas, por não estar envolvido de forma direta, mas percebe, entende e coopera com o grupo familiar.

Por Sulamita Macedo.

Pré-adolescentes – Currículo do Ano 1: Embaraços que prejudicam a vida cristã
Lição 05: Tô sem Vontade!

Professoras e professores, para esta lição, apresento as seguintes sugestões:
- Para iniciar a aula, destinem pelo menos 05 minutos para manter um contato com os alunos, antes de introduzir o tema da aula. Para isso, vocês devem perguntar como eles passaram a semana; observem atentamente o que eles estão falando, pois vocês podem detectar se há alguém precisando de oração, de uma conversa etc. Apresentem os visitantes.
Vejam também qual o melhor horário para vocês apresentarem os alunos aniversariantes da semana, se houver.
Com esta atitude, somada aquela do início da aula, vocês estão formando vínculos afetivos com os alunos.

- Falem sobre o tema da aula: Tô sem vontade!

- Iniciem o estudo do tema, utilizando a dinâmica “Não deixe a bola cair”.

- Trabalhem outros pontos da lição, além dos já abordados na dinâmica, sempre de forma participativa e contextualizada.

Tenham uma excelente e produtiva aula!

Dinâmica: Não deixe a bola cair
Objetivo: Refletir sobre o ânimo que devemos ter diante dos objetivos traçados e das dificuldades.
Material:
01 bexiga( balão de aniversário) para cada aluno
 ¼ da folha de papel ofício para cada aluno
01 caneta para cada aluno
01 saco de lixo
Chocolates ou balas
Procedimento:
- Entreguem 01 bexiga vazia e ¼ da folha de papel ofício para cada aluno.
- Peçam para que eles escrevam algo que eles desejam alcançar. Depois fazer um rolinho com o papel e colocar dentro da bexiga e encher a bola.
Não se esqueçam de pedir para que os alunos coloquem os nomes deles na bola, usando caneta e sem fazer uma força.
- Solicitem que fiquem em círculo e oriente-os para que joguem as bolas para cima, não deixando que elas caiam, durante aproximadamente 1 minuto.
- Ao término do tempo estabelecido, orientem para que cada aluno pegue uma bola e vejam o nome e entreguem ao dono.
Orientem para que não estourem a bola.
Quando todos estiverem com suas bolas, falem: O tema da aula de hoje trata sobre o ânino, desânino, falta de coragem, perseverança diante dos desafios.
- Vamos agora sentar e pensar um pouco sobre o que tem a ver esta brincadeira com a aula de hoje?
Então, reflitam e conversem com os alunos sobre:
Ação de encher a bola: representa esforço pessoal para dar forma ao sonho, ao objetivo.
Jogar a bola para cima: representa as atitudes positivas, de ânimo.
Não deixar a bola cair: este momento representa a persistência que devemos ter quanto lutamos por alguma coisa.
- Agora, falem: cada aluno deverá cuidar de sua bola até o final da aula, não estourando, não deixando que ela voe.
- Ao final da aula, vejam quem cuidou do seu sonho, de sua bola e deem  um chocolate ou bala.
Depois, falem sobre o que isto pode significar: ter atitude, vontade, ânimo, paciência para esperar a concretização dos desejos, dos objetivos, ficando feliz pela doce conquista.
- Para, finalizar peçam para que os alunos estourem as bolas e recolham todos os papéis e entreguem para vocês. As bolas estouradas deverão ser colocadas no saco de lixo.
Com os papéis na mão, façam uma oração pelos alunos.
Por Sulamita Macedo.

Indicação de Leitura: Leiam  02 textos  sobre o sono na adolescência, que servirão de subsídio para vocês nestes temas abordados nas lições.

Texto 01: Adolescência e qualidade do sono
Excesso de sono pode não ser preguiça: mudanças hormonais e maus hábitos provocam maior sonolência
Se você é pai ou mãe de adolescente e está preocupado com o sono excessivo do seu filho, saiba que existe uma resposta para toda esta sonolência que passa muito longe da simples preguiça ou desprezo pelos estudos.
Segundo afirma o coordenador do Laboratório de Sono do Hospital Português, Francisco Hora Fontes, as necessidades de sono do adolescente são bem diferentes do padrão estabelecido para outras faixas etárias.
"Na adolescência, ocorrem grandes mudanças hormonais com repercussões importantes do ponto de vista físico e emocional. O sono e a vigília não fogem à regra", diz o pneumologista e especialista em distúrbios do sono.
Fontes acrescenta que a tendência à excessiva sonolência diurna é mais marcante na adolescência do que na infância. Nesta fase da vida, também passa a existir uma predisposição para ir dormir mais tarde.
Tal predisposição, continua Hora Fontes, deve-se a modificações no ritmo cronobiológico dos adolescentes, também realçado por influências comportamentais, o que resulta em períodos insuficientes de sono.
"Esta privação crônica de sono irá determinar cansaço ou desejo de dormir durante o dia, grande dificuldade para acordar pela manhã, bocejos e adormecimento em sala de aula, como também, em situações mais graves, irritabilidade, ansiedade, baixa auto-estima ou até mesmo depressão", pontua Francisco Hora.
Além do mais, ainda existe a sensação, entre os adolescentes, de que dormir é uma perda de tempo, durante o qual eles poderiam estar curtindo a vida ou passando por experiências, na opinião deles, mais interessantes.
"Hoje em dia, por exemplo, é muito difícil disciplinar o uso noturno da internet pelos adolescentes e é óbvio esperar rapazes e moças com baixa produtividade e queda de rendimento cognitivo no dia seguinte o que, em algumas estatísticas, aponta até para uma maior ocorrência de acidentes automobilísticos entre jovens, em determinadas horas".
O especialista recomenda que os jovens atentem para a importância de evitar noites em claro, prolongamento do sono diurno, acordar depois do meio-dia, praticar atividades esportivas no período noturno e usar descontroladamente o celular e internet durante a noite.

Texto 02: Sono na adolescência
O dormir na adolescência é tão importante quanto em qualquer outra fase da vida, já que durante o sono importantes funções cerebrais ocorrem e o corpo se prepara para as atividades do dia. Portanto, o sono é vital para o bem estar, tanto quanto alimentar. Os adolescentes levam de cinco a dez minutos para “pegar no sono” e, geralmente, precisam dormir em torno de 9 horas e meia por noite para desenvolver bem suas atividades diárias na escola e em casa.

O ideal é que, se estudam pela manhã, procurem ir para a cama mais cedo. Quando isto não acontece, pelo fato do jovem ficar acordado até mais tarde, seja no computador ou na televisão, quebra o ciclo natural do sono, criando uma série de situações conflituosas em casa, na escola e com ele mesmo. Sempre necessita da ajuda de um despertador ou de alguém da família para acorda-lo, está sempre atrasado para os seus compromissos e tem dificuldade de se manter alerta durante as aulas. Porque se privar do sono necessário, passa a sentir sonolência durante o dia e não sentir ânimo para estudar ou praticar esportes.
            A privação do sono nesta fase pode ter como consequências:
- Limitar a capacidade de aprender, escutar, concentrar e resolver problemas, provocando baixo rendimento escolar. 
- Levar ao comportamento agressivo e à impaciência com os colegas, professores ou membros da família, gerando situações de conflito e ansiedade.
- Provocar a ansiedade e fazer com que o jovem coma em demasia, levando ao ganho de peso.
- Sonolência diurna com cochilos, atrapalhando o adolescente na realização de suas tarefas diárias.

Adolescentes - Currículo do Ano 1: A Vida de Cristo na harmonia dos Evangelhos
Lição 05: A Tentação de Jesus

Professoras e professores, para esta lição, apresento as seguintes sugestões:
- Para iniciar a aula, destinem pelo menos 05 minutos para manter um contato com os alunos, antes de introduzir o tema da aula. Para isso, vocês devem perguntar como eles passaram a semana; observem atentamente o que eles estão falando, pois vocês podem detectar se há alguém precisando de oração, de uma conversa etc. Apresentem os visitantes.
Vejam também qual o melhor horário para vocês apresentarem os alunos aniversariantes da semana, se houver.
Com esta atitude, somada aquela do início da aula, vocês estão formando vínculos afetivos com os alunos.

- Falem: Na lição de hoje, vamos estudar sobre a tentação de Jesus.

- Trabalhem com os alunos sobre as 03 áreas nas quais Jesus foi tentado. Para isto, coloquem no quadro, estas expressões:

Necessidade física
Necessidade Emocional
Necessidade Psicológica
Depois, leiam o texto bíblico que faz referência ao tema em estudo – Mt 4. 1 ao 11,  e, à medida que a leitura for realizada, vocês apontam qual o tipo de área a que se refere a tentação.

- Falem que eles(os alunos) também são tentados nestas áreas. Então, contextualizem o tema com a vida do adolescente, com o mundo cheio de atrativos, mas enfatizem que é possível resistir as tentações.

- Utilizem a dinâmica “Tesouro Escondido”.

- Para concluir aula, leiam o texto “A Corrida dos Sapinhos” e depois reflitam sobre a lição que o texto nos traz: ficar “surdo” aos apelos mundanos que nos levam a tentação.

Tenham uma excelente e produtiva aula!

Dinâmica: Tesouro Escondido
Objetivo: Incentivar a leitura bíblica e a observância da Palavra de Deus, como parâmetro para resistir às tentações.
Material:
01 Bíblia pequena
01 caixa em forma de coração.
Observação: A Bíblia deve caber dentro da caixa em forma de coração
Procedimento:
1 - Antes da aula:
Coloquem a Bíblia dentro da caixa, deixando a tampa bem fechada, se necessário usem durex. Realizem esta ação ainda em casa, para que os alunos não vejam o conteúdo.
2 - Durante a aula:
- Falem que dentro da caixa há um objeto e vamos ver quem descobre?
 - Passem a caixa para cada aluno, para que descubram o que há dentro; orientem que podem balançar a caixa, mas não podem abri-la.
- Se alguém descobrir, abram a caixa, mostrem a Bíblia e leiam Salmo 119:11: “Escondi a Tua palavra no meu coração, para eu não pecar contra ti”.
Peçam para que os alunos repitam este versículo.
- Se não descobrirem o conteúdo da caixa, façam o mesmo procedimento do item anterior.
- Para concluir, falem sobre a importância da leitura bíblica e da obediência a Palavra de Deus, para resistir as tentações, pois elas aparecerão, mas quem está firmado na Palavra não cede as tentações.

Texto de Reflexão: A Corrida dos Sapinhos

            Era uma vez um tempo em que os bichos falavam... Nesse tempo também havia alegria, diversão e competição. Certa ocasião, decidiram realizar uma corrida de sapinhos.

           
Eles tinham que subir uma grande torre e atrás havia uma multidão, muitos outros bichos para vibrar com eles.
            Começou a competição e a multidão dizia:
            - Não vão conseguir. Não vão conseguir.
            Os sapinhos iam desistindo um por um. Menos um que continuava subindo.
            Aí aclamava a multidão:
            - Vocês não vão conseguir!
            E os sapinhos iam desistindo um por um, menos um que subia tranqüilo. Ao final da competição, todos desistiram menos aquele.
            Todos ficaram curiosos para saber o que tinha acontecido. Quando foram perguntar ao sapinho como ele conseguiu chegar lá, descobriram que ele era SURDO!
Autoria desconhecida.

Juvenis - Currículo do Ano 1: O Adolescente e seus relacionamentos
Lição 05: Eu & a Pátria

Professoras e professores, para esta lição, apresento as seguintes sugestões:
- Para iniciar a aula, destinem pelo menos 05 minutos para manter um contato com os alunos, antes de introduzir o tema da aula. Para isso, vocês devem perguntar como eles passaram a semana; observem atentamente o que eles estão falando, pois vocês podem detectar se há alguém precisando de oração, de uma conversa etc. Apresentem os visitantes.
Vejam também qual o melhor horário para vocês apresentarem os alunos aniversariantes da semana, se houver.
Com esta atitude, somada aquela do início da aula, vocês estão formando vínculos afetivos com os alunos.

- Falem que o tema da aula será sobre a cidadania.

- Depois utilizem a dinâmica “Dupla Cidadania”.

- Trabalhem outros pontos da lição, além dos já abordados na dinâmica, sempre de forma participativa e contextualizada.

Tenham uma excelente e produtiva aula!

Dinâmica: Dupla Cidadania
Objetivo: Estudar sobre a cidadania terrena e celestial.
Material:
Mapa do Brasil
Mapa Múndi
01 quadro ou cartolina
01 figura de passaporte
Procedimento:
- Coloquem um mapa do Brasil sobre uma mesa ou no piso da sala.
- Organizem os alunos ao redor do mapa.
- Peçam para que os alunos apontem no mapa onde nasceram e anotem, no quadro ou cartolina, o nome do país, estado e cidade.
- Depois, apresentem uma certidão de nascimento e observem as características deste documento, como: Nome da pessoa, dos pais, dos avós, cidade, data e horário de nascimento etc.
- Falem: Quando vocês nasceram, os pais ou responsáveis tiveram o cuidado de fazer o registro do seu nascimento e a partir deste momento, oficialmente, vocês puderam ser contados no censo e passaram a ter direitos e deveres como cidadãos. Esta é nossa cidadania terrena.
- Perguntem: Mas, há outra cidadania, além da terrena?
Aguardem as respostas. Certamente, alguém deverá falar sobre a cidadania celestial. Mas se ninguém falar, vocês informam para os alunos sobre ela.
- Depois, apresentem uma figura de passaporte e falem: O passaporte é um documento de identificação pessoal emitido pelo governo do seu país, atestando sua nacionalidade e através dele você está apto a sair do seu país e ir para outro, desde que consiga o visto para este fim.
O passaporte para ingressar na cidade celestial é o Novo Nascimento.
Leiam: Jo 3. 3: “Jesus respondeu e disse-lhe: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo, não pode ver o Reino de Deus”. 
- Neste momento, apresentem o mapa Múndi e falem:
 A pátria celestial é formada por todas as pessoas de todo o mundo que aceitaram a Jesus. Nesta cidadania, também temos direitos e deveres.
“Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz;” (I Pe 2.9).
“Porque Deus amou o mundo de uma tal maneira que deu seu filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”(Jo 3.16).
Por Sulamita Macedo.

domingo, 28 de abril de 2013


Indicação de Leitura
Para professores das revistas de Pré-adolescentes, Adolescentes e Juvenis

Texto 01: Adolescência e qualidade do sono
Excesso de sono pode não ser preguiça: mudanças hormonais e maus hábitos provocam maior sonolência
Se você é pai ou mãe de adolescente e está preocupado com o sono excessivo do seu filho, saiba que existe uma resposta para toda esta sonolência que passa muito longe da simples preguiça ou desprezo pelos estudos.
Segundo afirma o coordenador do Laboratório de Sono do Hospital Português, Francisco Hora Fontes, as necessidades de sono do adolescente são bem diferentes do padrão estabelecido para outras faixas etárias.
"Na adolescência, ocorrem grandes mudanças hormonais com repercussões importantes do ponto de vista físico e emocional. O sono e a vigília não fogem à regra", diz o pneumologista e especialista em distúrbios do sono.
Fontes acrescenta que a tendência à excessiva sonolência diurna é mais marcante na adolescência do que na infância. Nesta fase da vida, também passa a existir uma predisposição para ir dormir mais tarde.
Tal predisposição, continua Hora Fontes, deve-se a modificações no ritmo cronobiológico dos adolescentes, também realçado por influências comportamentais, o que resulta em períodos insuficientes de sono.
"Esta privação crônica de sono irá determinar cansaço ou desejo de dormir durante o dia, grande dificuldade para acordar pela manhã, bocejos e adormecimento em sala de aula, como também, em situações mais graves, irritabilidade, ansiedade, baixa auto-estima ou até mesmo depressão", pontua Francisco Hora.
Além do mais, ainda existe a sensação, entre os adolescentes, de que dormir é uma perda de tempo, durante o qual eles poderiam estar curtindo a vida ou passando por experiências, na opinião deles, mais interessantes.
"Hoje em dia, por exemplo, é muito difícil disciplinar o uso noturno da internet pelos adolescentes e é óbvio esperar rapazes e moças com baixa produtividade e queda de rendimento cognitivo no dia seguinte o que, em algumas estatísticas, aponta até para uma maior ocorrência de acidentes automobilísticos entre jovens, em determinadas horas".
O especialista recomenda que os jovens atentem para a importância de evitar noites em claro, prolongamento do sono diurno, acordar depois do meio-dia, praticar atividades esportivas no período noturno e usar descontroladamente o celular e internet durante a noite.

Texto 02: Sono na adolescência
O dormir na adolescência é tão importante quanto em qualquer outra fase da vida, já que durante o sono importantes funções cerebrais ocorrem e o corpo se prepara para as atividades do dia. Portanto, o sono é vital para o bem estar, tanto quanto alimentar. Os adolescentes levam de cinco a dez minutos para “pegar no sono” e, geralmente, precisam dormir em torno de 9 horas e meia por noite para desenvolver bem suas atividades diárias na escola e em casa.
O ideal é que, se estudam pela manhã, procurem ir para a cama mais cedo. Quando isto não acontece, pelo fato do jovem ficar acordado até mais tarde, seja no computador ou na televisão, quebra o ciclo natural do sono, criando uma série de situações conflituosas em casa, na escola e com ele mesmo. Sempre necessita da ajuda de um despertador ou de alguém da família para acorda-lo, está sempre atrasado para os seus compromissos e tem dificuldade de se manter alerta durante as aulas. Porque se privar do sono necessário, passa a sentir sonolência durante o dia e não sentir ânimo para estudar ou praticar esportes.
            A privação do sono nesta fase pode ter como consequências:
- Limitar a capacidade de aprender, escutar, concentrar e resolver problemas, provocando baixo rendimento escolar. 
- Levar ao comportamento agressivo e à impaciência com os colegas, professores ou membros da família, gerando situações de conflito e ansiedade.
- Provocar a ansiedade e fazer com que o jovem coma em demasia, levando ao ganho de peso.
- Sonolência diurna com cochilos, atrapalhando o adolescente na realização de suas tarefas diárias.

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Jovens e Adultos – A Família Cristã no século XXI
Lição 04: A Família sob Ataque

Professoras e professores, para esta lição, apresento as seguintes sugestões:
Para iniciar a aula, destinem pelo menos 05 minutos para manter um contato com os alunos, antes de introduzir o tema da aula. Para isso, vocês devem perguntar como eles passaram a semana; observem atentamente o que eles estão falando, pois vocês podem detectar se há alguém precisando de oração, de uma conversa etc. Apresentem os visitantes.
Vejam também qual o melhor horário para vocês apresentarem os alunos aniversariantes da semana, se houver.
Com esta atitude, somada aquela do início da aula, vocês estão formando vínculos afetivos com os alunos.
- Iniciem o estudo da lição, falando sobre o tema da aula: Os ataques do inimigo sobre a família.

- Alguns termos precisam ser observados, entendidos e repassados para os alunos, nesta lição, tais como:
Materialismo
Ateísmo
Filosofia Evolucionista
Liberalismo Teológico
Liberalismo social
Secularismo
Hedonismo
Pornografia
Políticas públicas

- Então, procurem estudar o tema proposto na lição, transmitindo estes conceitos de forma que os alunos, que não estão familiarizados com estas expressões, entendam seu significado, aproximando o máximo da linguagem comum. Isto é recomendável para que haja comunicação na aula.
Julgo desnecessário que vocês trabalhem primeiro o significado destas palavras no início da aula. À medida que vocês forem falando sobre o tema, vocês poderão citá-las, “traduzindo” para o tipo de aluno que vocês têm.

- Depois, utilizem a dinâmica “Ação de Resistência”.

Tenham uma excelente e produtiva aula!

Texto Pedagógico
Dinâmicas
 1 - O que são
Dinâmicas são recursos metodológicos, que podem ser utilizados no processo do conhecimento, com ênfase em práticas participativas de aprendizagem.
2 - Para que servem
             As dinâmicas possibilitam:
- a participação dos componentes de forma individual e coletiva.
- a aplicação e reflexão da teoria com a prática.
- o aspecto lúdico.
- a aplicação do conhecimento.

3 - Elementos  das dinâmicas
Objetivo:
É aquilo que se deseja alcançar com a aplicação da dinâmica. O aplicador da dinâmica deve saber de forma clara o que deseja atingir com esta ferramenta de aprendizagem.
Materiais:
            São recursos que possibilitam a aplicação da dinâmica, que podem ser variados, desde os mais simples, como papel, caneta, bexigas etc, como também  Data-show, TV, DVD etc.
Procedimento:
            Refere-se aos passos a serem seguidos, de forma gradual e clara, para que haja uma condução a contento da dinâmica, atingido os objetivos.
            Veja no item “Critérios para escolha e aplicação de uma dinâmica” outros pontos a ser considerados.

4 – Classificação das dinâmicas
             As dinâmicas são classificadas de acordo com os objetivos a que se destinam, podendo ser de:
Apresentação: São aquelas que possibilitam a apresentação dos componentes do grupo, de forma variada e lúdica, promovendo socialização.
Quebra-gelo: Referem-se a momentos de quebra de seriedade, ambiente frio e impessoal, desfazendo as tensões e promovendo a descontração.
Integração/Inclusão: Estas dinâmicas trabalham a interação, a sociabilidade entre as pessoas do grupo, objetivando a participação e inclusão dos participantes.
Autoconhecimento: São aquelas que possibilitam ao participante o conhecimento de si mesmo.
Cooperação/Resolução de conflitos: Estas objetivam a solução de problemas através da cooperação entre os participantes.
Pedagógicas: Estas dinâmicas são específicas para a aplicação de temas pedagógicos, com objetivo de introduzir, revisar ou solidificar um assunto.
Religiosas/evangélicas/litúrgicas: São aquelas que proporcionam o estudo e vivências práticas sobre temas bíblicos.
Avaliativas: Referem-se a dinâmicas cujo propósito é realizar a avaliação, quer seja do indivíduo, do grupo, de um curso, de uma escola.
Recreativas: Estas proporcionam momentos divertidos, descontraídos com brincadeiras em espaço adequado. 

5 - Critérios para escolha e aplicação de uma dinâmica
Local: O ambiente deve ser adequado para a aplicação da dinâmica, observando a quantidade de participantes e o objetivo que se quer alcançar. Há dinâmicas que não precisam de um local reservado, podendo ser aplicadas no local da aula.
Quantidade de participantes: Ter conhecimento prévio do número de participantes é recomendável para que haja organização de espaço, tempo e material.
Tipo de participante: É importante saber a faixa etária, tipo de grupo etc. Nem toda dinâmica serve para todos os tipos de pessoas ou grupos. O aplicador deve adaptar a dinâmica para o tipo de participante que estará envolvido na atividade, observando também a situação e vivência do grupo.
Tempo de aplicação: É interessante que o aplicador saiba o tempo de duração da dinâmica, para que possa aplicá-la de forma gradual e controlar o tempo disponível.
Relação entre o Tema a ser desenvolvido e a dinâmica: Aplicar uma dinâmica requer que haja relação entre o assunto e a atividade, do contrário é trabalhar de forma inadequada e descontextualizada. Observar a adequação do tema com a dinâmica é fator de sucesso.

6- Como realizar uma dinâmica com sucesso
- Ter uma postura ativa, alegre e acreditar no que está realizando. São fatores essências ao aplicador, que, por consequência, estimulam os participantes ao ver o líder motivado.
- Conhecer o procedimento da dinâmica. Ler e compreender cada etapa são pontos essenciais, para que não haja atropelos, dificultando o andamento e a conclusão da atividade.
- Emitir de forma clara e segura aquilo que o participante deve realizar. As orientações emitidas devem ser bem entendidas pelos participantes, ao perceber alguma dificuldade ou ação errada, corrigir imediatamente, falando novamente a regra. Ser coerente com as etapas da dinâmica é muito importante.

- Utilizar bem o tempo de aula e da dinâmica. Evitar a seguinte situação: utilizar a dinâmica “se der tempo” no final da aula; é quase certo que não vai dar tempo, pois não foi pensada como estratégia para a aula.
- Destinar tempo no planejamento de aula para aplicação da dinâmica. Utilizar dinâmica na aula requer análise do momento em que pode ser realizada, ou no início, ou meio ou no final, dependendo do objetivo a que se propõe.
- Providenciar Local adequado, para dinâmicas que necessitam de local mais reservado e de ambientação específica.
- Preparação do material com antecedência, quando é requerido, observando a quantidade de participantes e espaço de realização, deixando-o disponível em local de fácil acesso.
- Adaptar a dinâmica para o tipo de aluno ou grupo ou situação. Ao ler e escolher uma dinâmica, é importante observar se há necessidade de adaptações; sendo assim, analisar as condições dos participantes e reorganizar algumas regras de acordo com o grupo, idade ou situação são ações requeridas para uma dinâmica dar certo, não perdendo de vista o objetivo da dinâmica e as etapas de realização.
            - Perguntar se alguém conhece a dinâmica é um cuidado que o aplicador deve ter. Pois, quando já é conhecida por alguém, a pessoa já sabe o procedimento e pode incorrer no deslize de revelar para o grupo o elemento surpresa do desfecho, perdendo assim a finalidade de sua aplicação. Então, solicitar que esta pessoa não informe para os demais participantes como a dinâmica é concluída.

            Por fim, resista à tentação de ministrar aulas unilaterais, aplicar uma dinâmica pode ser uma alternativa para promover aulas participativas, com ênfase na aprendizagem.
Por Sulamita Macedo.