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terça-feira, 3 de maio de 2011

Texto de Reflexão: A Escola dos Bichos


Era uma vez um grupo de animais que quis fazer alguma coisa para resolver os problemas do mundo. Para isto, eles organizaram uma escola. A escola dos bichos estabeleceu um currículo de matérias que incluía correr, subir em árvores, em montanhas, nadar e voar. Para facilitar as coisas, ficou decidido que todos os animais fariam todas as matérias.
O pato se deu muito bem em natação, até melhor que o professor. Estava indo muito mal na aula de vôo e na corrida. Por causa de suas deficiências, ele precisou deixar um pouco de lado a natação e ter aulas extras. Isto fez com que seus pés de pato ficassem muito doloridos e o pato já não era mais tão bom nadador como antes. Estava quase passando de ano e este aspecto de sua formação não estava preocupando a ninguém, exceto, é claro, ao pato.
O coelho era, de longe, o melhor corredor e começou a ter tremores nas pernas de tanto tentar aprender natação.
O esquilo era excelente em subida de árvore, porém enfrentava problemas constantes na aula de vôo, porque o professor insistia que ele precisava decolar do solo e não de cima de um galho alto. Com tanto esforço, ele tinha câimbras constantes e foi apenas “regular” em alpinismo e fraco em corrida.
A águia insistia em causar problemas, por mais que a punissem por desrespeito à autoridade. Nas provas de subida de árvore era invencível, mas insistia sempre em chegar lá da sua maneira… Na natação deixou muito a desejar.
Cada criatura tem capacidades e habilidades próprias, coisas que faz naturalmente bem. Mas quando alguém o força a ocupar uma posição que não lhe serve, o sentimento de frustração e até culpa, provoca mediocridade e derrota total.
Um esquilo é um esquilo, nada mais do que um esquilo. Se insistirmos em afastá-lo daquilo que ele faz bem, ou seja, subir em árvores, para que ele seja um bom nadador ou um bom corredor, o esquilo vai se sentir um incapaz.
A águia faz uma bela figura no céu, mas é ridícula numa corrida a pé. No chão, o coelho ganha sempre. A não ser, é claro, que a águia esteja com fome!
O que dissemos das criaturas da floresta vale para qualquer pessoa. Deus não nos fez iguais. Foi Ele quem planejou e projetou as nossas diferenças, nossas capacidades especiais!
Descubra seus dons naturais no Reino de Deus…

Autor Desconhecido.

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