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segunda-feira, 20 de agosto de 2012


Currículo do Ano 2 – Adolescentes – Vivendo em Família
Lição 09: Obrigações iguais com regras diferentes

Professoras e professores, para esta lição, apresento as seguintes sugestões:
- Iniciem a aula, cumprimentando os alunos, perguntem como passaram a semana. Escutem atentamente as falas dos alunos e observem se há alguém necessitando de uma conversa e/ou oração. Verifiquem se há alunos novatos e/ou visitantes e apresentem cada um.
Após a chamada, solicitem ao secretário da classe a relação dos alunos ausentes e procurem manter contato com eles durante a semana, através de telefone ou email.
Compreendem a importância desse ato?
Os alunos se sentirão queridos, cuidados, perceberão que vocês sentem falta deles. Dessa forma, vocês estarão estabelecendo vínculos afetivos com seus alunos.

- Falem sobre o tema da aula: Obrigações iguais com regras diferentes.

- Iniciem o estudo da lição, lendo o texto “O Elefante”.
 
Falem da importância de conhecer o todo, para que tenhamos uma visão global de uma situação.
Para, encadear esta reflexão com o tema da lição, falem: Cada pessoa que analisou o que era o elefante, só tinha conhecimento da parte que pegou. Também, vocês conhecem os limites, as regras e responsabilidades de sua casa, sua família. Para conhecermos as situações de outras famílias, vamos agora realizar uma atividade que tornará possível uma visão ampliada de como funciona as regras/responsabilidades nas famílias dos alunos da classe.
Utilizando o quadro ou cartolina, façam uma tabela constando as responsabilidades do pai, da mãe e dos filhos, a partir das afirmações dos alunos daquilo que vivenciam na família.
Veja modelo abaixo:

Responsabilidades/Regras
Do Pai
Da Mãe
Dos Filhos










Depois de preenchida, reflitam com os alunos quais as responsabilidades reais e sem idealismo que acontecem na família. Algumas argumentações:

Quem sustenta a casa? Somente o pai? O pai e a mãe? Somente a mãe? Há renda de algum aposentado(avô ou avó)?

A divisão de tarefas é dividida conjuntamente ou há sobrecarga na figura da mãe?
Quais são as atividades dos filhos?

O que pode ser modificado?

- Trabalhem os pontos levantados na lição de forma participativa e contextualize com o tipo de aluno que você ensina. 

Tenham uma excelente e produtiva aula!

Texto de Reflexão: O Elefante

Certo dia, um príncipe indiano mandou chamar um grupo de cegos de nascença e os reuniu no pátio do palácio. Ao mesmo tempo, mandou trazer um elefante e o colocou diante do grupo. Em seguida, conduzindo-os pela mão, foi levando os cegos até o elefante para que o apalpassem. Um apalpava a barriga, outro a cauda, outro a orelha, outro a tromba, outro uma das pernas. Quando todos os cegos tinham apalpado o animal, o príncipe ordenou que cada um explicasse aos outros como era o elefante.
O que tinha apalpado a barriga, disse que o elefante era como uma enorme panela.
O que tinha apalpado a cauda até os pelos da extremidade discordou e disse que o elefante se parecia mais com uma vassoura.
“Nada disso”, interrompeu o que tinha apalpado a orelha. “Se alguma coisa se parece é com um grande leque aberto”.
O que apalpara a tromba deu uma risada e interferiu: “Vocês estão por fora. O elefante tem a forma, as ondulações e a flexibilidade de uma mangueira de água…”.
“Essa não”, replicou o que apalpara a perna, “ele é redondo como uma grande mangueira, mas não tem nada de ondulações nem de flexibilidade, é rígido como um poste…”.
Os cegos se envolveram numa discussão sem fim, cada um querendo provar que os outros estavam errados, e que o certo era o que ele dizia.

Evidentemente cada um se apoiava na sua própria experiência e não conseguia entender como os demais podiam afirmar o que afirmavam. O príncipe deixou-os falar para ver se chegavam a um acordo, mas quando percebeu que eram incapazes de aceitar que os outros podiam ter tido outras experiências, ordenou que se calassem. “O elefante é tudo isso que vocês falaram.”, Explicou. “Tudo isso que cada um de vocês percebeu é só uma parte do elefante. Não devem negar o que os outros perceberam. Deveriam juntar as experiências de todos e tentar imaginar como a parte que cada um apalpou se une com as outras para formar esse todo que é o elefante.”
Fábula Indiana

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