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domingo, 15 de abril de 2012

Lição 04: O que me espera?


Currículo do Ano 3 – Juvenis – O Sentido da Vocação Cristã
Lição 04: O que me espera?
- Iniciem a aula, cumprimentando os alunos, perguntem como passaram a semana. Escutem atentamente as falas dos alunos e observem se há alguém necessitando de uma conversa e/ou oração. Verifiquem se há alunos novatos e/ou visitantes e apresentem cada um.
Após a chamada, solicitem ao secretário da classe a relação dos alunos ausentes e procurem manter contato com eles durante a semana, através de telefone ou email.
Compreendem a importância desse ato?
Os alunos se sentirão queridos, cuidados, perceberão que vocês sentem falta deles. Dessa forma, vocês estarão estabelecendo vínculos afetivos com seus alunos.
- Falem do tema da aula:  O que me espera?     
- Em seguida, leiam a fábula “A Escola dos Bichos” e reflitam sobre:
Adequação das currículo das escolas ao Mercado de trabalho
Competências e habilidades requeridas para quem deseja ingressar no mercado de trabalho
Competências e habilidades individuais e as escolhas de escola e da profissão
Tendências do Mercado
Empregabilidade
- Para concluir a aula, apresentem estes dois vídeos, os quais podem ser encontrados no YouTube:
Como entrar no Mercado de Trabalho(3:16 m) da TV NUBE.
Como entrar no Mercado de Trabalho sem curso superior(5:25 m) do Consultor de Empresas Max Gehringer.

Fábula: A Escola dos Bichos
Conta-se que os bichos resolveram criar uma escola porque estavam vivendo desordenadamente, tudo começava a se tornar mais complexo e eles já não podiam viver socialmente bem com seus equipamentos inatos. Já não podiam enfrentar os desafios com seus distintos, e o meio, estava se complicando. Precisavam de uma escola para habilitá-los e prepará-los convenientemente para as novas estruturas do ambiente.
Foi escolhido um corpo docente ótimo: todos os grandes títulos universitários e boa aparência educacional, de modo que isso envaideceu a todos os participantes.
Para esta escola, sem muita pesquisa do meio ambiente, escolheram o seguinte currículo: nadar, correr, galgar morros.
Os primeiros alunos foram: o cisne, o pato, o coelho e o gato. Começado o curso, cada mestre, preocupado apenas com suas disciplinas, dava matérias a torto e a direito. Era assim que julgavam que estavam certos e que faziam jus a seus títulos acadêmicos. Os alunos, contudo, ao contrário, iam-se desencantando com a tão almejada escola. Vejamos o caso particular de cada aluno:
O cisne, nas aulas de correr, voar e subir morros, apesar de todo esforço, era péssimo aluno. Tirava notas abaixo da média e mostrava os pés ensanguentados nas corridas e as asas com calos adquiridos na ânsia de voar alto e velozmente. O problema maior era que, com o esforço nessas disciplinas começara até a nadar pior do que antes, pois em que era exímio.
O coelho, por sua vez padecia mais matérias de nadar e voar. Como poderia voar se não tinha asas? Em se tratando de nadar, o problema era igualmente visível, se bem que um pouco menos que o anterior. O que salvava era as matérias correr e galgar morros, pois suas notas em nadar e voar eram de reprovação. Mas ninguém era dispensado de nenhuma disciplina.
O gato tinha o mesmo problema do coelho, em se tratando de nadar e voar. Com relação a voar, ele insistia que, se fosse o caso de voar de cima para baixo poderia ter relativo êxito. O professor, contudo, não poderia aceitar essa condição por que não estava de acordo com o programa oficial, que deveria ser cumprido rigorosamente.
Finalmente o pato, que era um aluno medíocre em tudo: voava um pouco, corria mais ou menos; nadava até bem, porém, menos que o cisne, é claro; subia até com certo desembaraço. Sua média geral era a melhor. Não tinha reprovações como o coelho e o gato. Por isso, sua mediocridade em tudo que fazia brilhante na estatística final. Foi, assim, escolhido como o orador da turma, apesar da reclamação geral.
O coelho queixava-se de que podia correr e galgar morros bem melhor do que o pato. O cisne dizia ser melhor nadador. Cada um tinha sua queixa justificada a fazer. Um único fato deixou a todos calados: ninguém tinha média superior à dele e, por isso, estatisticamente, ele era superior a todos.
Autoria desconhecida.

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