Currículo do Ano 3 –
Juvenis – O Que a Bíblia Fala sobre o Futuro da Igreja
Lição 08: A Vida é Bela
Professoras
e professores, para esta lição, apresento as seguintes sugestões:
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Iniciem a aula, cumprimentando os alunos, perguntem como passaram a semana.
Escutem atentamente as falas dos alunos e observem se há alguém necessitando de
uma conversa e/ou oração. Verifiquem se há alunos novatos e/ou visitantes e
apresentem cada um.
Após
a chamada, solicitem ao secretário da classe a relação dos alunos ausentes e
procurem manter contato com eles durante a semana, através de telefone ou
email.
Compreendem
a importância desse ato?
Os
alunos se sentirão queridos, cuidados, perceberão que vocês sentem falta deles.
Dessa forma, vocês estarão estabelecendo vínculos afetivos com seus alunos.
-
Falem: Na aula de hoje vamos estudar sobre o povo e o estado de Israel como um
acontecimento que antecede a segunda Vinda de Jesus. Estudamos na lição 02 os
sinas que estão acontecendo e que vão acontecer antes do Arrebatamento.
Neste
momento, peçam para que os alunos relembrem os fatos já mencionados nessa
segunda lição e depois enfatizem que o tema da aula de hoje é também um sinal
escatológico.
-
Agora, vamos conhecer as razões porque a existência do povo israelita é
considerada um sinal, para isto apresentem os textos bíblicos referentes às
promessas para este povo e também outras informações que vocês podem buscar
através de pesquisas em livros e/ou sites confiáveis(veja alguns dados abaixo).
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Mostrem num mapa(semelhante a este abaixo): Israel e os países que fazem limite com este país e
apresentem os motivos de conflitos entre estes povos. Inclusive está havendo um
conflito na faixa de Gaza entre Israel e Egito.
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Apresentem a bandeira de Israel e falem sobre o símbolo - A Estrela de Davi(veja informações abaixo).
“A
Maguen David é um tradicional símbolo judaico. A história diz que Davi, rei de
Israel, enfeitava seu escudo com a estrela de seis pontas, por isso a chamada
Maguen David. A estrela é composta por dois triângulos, um com a ponta para
cima, outro para baixo. Um deles aponta para tudo que é espiritual e santo. O
outro aponta para baixo, para tudo que é
terreno. A estrela une os céus à terra e a terra aos céus. O Maguen David
simboliza que Deus reina acima, embaixo e nos quatro pontos cardeais. Não
existe um símbolo judaico mais relevante. A Maguen David no centro da bandeira
significa que Israel confia não apenas no seu exército, mas principalmente na
Fortaleza de Israel. “Israel, confia no Eterno. Ele é seu socorro e seu
escudo”(Sl 115.9).
www.estudosgospel.com.br
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Mostrem algumas imagens do Muro das Lamentações e falem que o que vemos é uma
parte do templo destruído e que muitas pessoas utilizam este espaço para fazer
suas orações.
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NÃO Recomendo a exibição de filmes referentes ao Holocausto, as cenas são muito
fortes e seus alunos podem ficar desestabilizados emocionalmente e como vocês
vão continuar a aula?
Falem
que o título da lição “A Vida é Bela” faz referência a um filme sobre o
Holocausto.
Se
algum aluno já assistiu a um filme sobre o Holocausto, vocês podem pedir para
que relate de forma rápida o enredo, sem entrar em detalhes.
-
Em seguida, leiam a Lc 21. 25 a 28. Falem sobre estes sinais.
Depois,
continuem lendo agora em Lc 21. 29 a 31, sobre a parábola da Figueira.
Falem
sobre o que representa a figueira e seus frutos.
-
Para concluir a aula, perguntem: Estamos produzindo frutos dignos de
arrependimento? Nossos atos condizem com alguém que está continuamente se
preparando para a Volta de Jesus?
Tenham
uma excelente e produtiva aula!
Texto informativo sobre
Israel
A criação do Estado de Israel ocorre
em 1948, na Palestina, com o retorno dos judeus ao território de onde tinham
sido expulsos 2 mil anos antes. Como idioma, retoma-se o hebraico, até então
apenas utilizado em cerimônias religiosas.
A sua fundação gera uma das mais
importantes disputas territoriais do mundo, que hoje é motivo de complexas
negociações de paz, com os palestinos, habitantes da região, e com os Estados
árabes vizinhos. Apesar do território em grande parte árido, Israel desenvolve
uma agricultura moderna, com o apoio de avançada tecnologia, capaz de exportar
frutas e verduras. Conta também com uma indústria de ponta. Mas, mesmo dispondo
da economia mais desenvolvida do Oriente Médio, Israel depende muito da ajuda
financeira e bélica do seu principal aliado, os Estados Unidos.
Fatos Históricos
O
primeiro Estado judeu surge na Palestina com o reinado de Davi, por volta de
1.000 a.C. Alcança o seu apogeu sob as ordens de Salomão, o Justo, que governa
de 966 a.C. a 926 a.C. Com a morte deste soberano, um período de crise coloca
em cheque a sobrevivência da própria nação judaica, possibilitando a sua
conquista por vários povos (babilônios, assírios, persas, gregos e romanos). A
última revolta judia contra o domínio de Roma dá-se em 135 da era cristã.
Jerusalém é destruída pelo general romano Tito, em 70 d.C. Expulsos do seu
território, os judeus dispersam-se pelo mundo (a Diáspora).
Em 636, os árabes ocupam a Palestina e
convertem a maioria dos seus habitantes ao Islã. Após sucessivas invasões, que
incluem as dos cruzados, a Palestina é dominada pelos turcos e incorporada ao
Império Turco-Otomano por um longo período, de 1517 a 1917.
Sionismo
O
atual Estado de Israel tem sua origem no sionismo (de Sion, colina da antiga
Jerusalém), movimento surgido na Europa, no século XIX, que prega a criação de
um país livre e sem perseguições aos judeus. Seu ideólogo, Theodor Herzl,
organiza o primeiro congresso sionista na Basiléia, Suíça , que aprova a
formação de um Estado judeu na Palestina, berço do judaísmo. Colonos judeus da
Europa Oriental, onde o anti-semitismo é mais intenso, começam a se instalar na
região, de população árabe majoritária. E, em 1909, criam o primeiro kibutz
(exploração agrícola, de caráter comunitário).
A Palestina é ocupada pelo Reino Unido
durante a 1ª Guerra Mundial (1914-1918), com a retirada dos turcos. Em 1917, o
chanceler britânico, Arthur Balfour, declara o apoio do seu país ao
estabelecimento de um lar nacional dos judeus na Palestina, sob a condição de
serem respeitados os direitos das comunidades não-judias ali existentes. Três
anos mais tarde, o Reino Unido recebe um mandato da Liga das Nações para
administrar a Palestina. Mas, sob a égide britânica, agravam-se os conflitos
entre as comunidades árabes e as colônias judias. A razão é simples: boa parte
das terras férteis da região encontra-se controlada pelos judeus, à custa de
fundos internacionais.
A perseguição aos judeus pelo regime
nazista de Adolf Hitler a crise do Canal de Suez na Alemanha, a partir de 1933,
intensifica a imigração para a Palestina. A administração britânica tenta
conciliar os oponentes, limitando a entrada de judeus. Mas a leva de imigrantes
continua, clandestina. No período de 1936 a 1939, uma guerra civil explode
entre árabes e judeus, e coloca sob ameaça os interesses britânicos na região.
Durante a 2ª Guerra Mundial
(1939-1945), prosseguem as hostilidades na Palestina. Grupos armados sionistas
transformam ingleses em alvos de ataques terroristas, uma vingança contra a
política do Reino Unido, contrária à imigração dos judeus que tentam escapar ao
genocídio nazista. Com o final da guerra, a notícia do extermínio de cerca de 6
milhões de judeus nos campos de concentração nazistas, o Holocausto, aumenta o
apoio internacional à criação de um Estado judaico.
Partilha da Palestina
Encerrado o conflito mundial, os
ingleses retiram-se e delegam à Organização das Nações Unidas (ONU ) a tarefa
de solucionar os problemas da região. Sem uma consulta prévia dos árabes
palestinos, em 1947 a ONU vota a favor da divisão da Palestina em dois Estados:
um para os judeus e outro para os árabes palestinos. Estes rejeitam o plano de
partilha, que favorece territorialmente os judeus.
Em 14 de maio de 1948, é proclamado o
Estado de Israel, que conta com David Ben-Gurion como primeiro-ministro. Países
árabes (Egito , Iraque , Síria e Jordânia ) enviam tropas para impedir a sua
criação. A guerra termina em janeiro de 1949, com a vitória de Israel, que
passa a controlar 75% do território da Palestina, um terço a mais do que a área
destinada ao Estado judaico no plano da ONU. O restante da área palestina,
denominado Cisjordânia, é incorporado à Jordânia. Intimidados, cerca de 800 mil
árabes fogem de Israel.
Em janeiro de 1949, eleições
parlamentares em Israel conduzem a um governo de coalizão. Chaim Weizmann é
eleito presidente e David Ben-Gurion, do Partido Trabalhista, permanece como
primeiro-ministro. São aprovadas leis para assegurar o controle religioso e
educacional, além do Direito de Retorno a Israel para todos os judeus. Com a
chegada maciça de judeus do Leste Europeu, do Oriente Médio e do norte da
África, cresce a população do país. A economia floresce com o apoio estrangeiro
e remessas particulares de dinheiro.
Em 1956, Israel aproveita a crise do
Canal de Suez e alia-se à França e ao Reino Unido para atacar o Egito na
Península do Sinai e na Faixa de Gaza. Por intervenção da ONU, e, sob pressão,
dos EUA e da URSS, Israel retira-se da região. Ben-Gurion deixa o governo em
1963; é sucedido por Levi Eshkol, também do Partido Trabalhista. Em 1964, uma
reunião de chefes de Estado árabes, no Cairo, cria a Organização para a
Libertação da Palestina (OLP).
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