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segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

Adultos: O Final de todas as coisas – Esperança e glória para os salvos
Lição 04: Esteja alerta e vigilante, Jesus voltará

Professoras e professores, observem estas orientações:
1 – Antes de abordar o tema da aula, é interessante que vocês mantenham uma conversa informal e rápida com os alunos:
- Cumprimentem os alunos.
- Dirijam-se aos alunos, chamando-os pelo nome, para tanto é importante uma lista nominal para que vocês possam memorizar.
- Perguntem como passaram a semana.
- Escutem atentamente o que eles falam.
- Observem se há alguém necessitando de uma conversa e/ou oração.
- Verifiquem se há alunos novatos e/ou visitantes e apresentem cada um.
2 - Este momento não é uma mera formalidade, mas uma necessidade. Ao escutá-los, vocês estão criando vínculo com os alunos, eles entendem que vocês também se importam com eles.
Outro fator importante para estabelecer vínculos com os alunos é através das redes sociais, adicionem os alunos e mantenham comunicação com eles.
3 - Após a chamada, solicitem ao secretário da classe a relação dos alunos ausentes e procurem manter contato com eles durante a semana, através de telefone ou email ou pelas redes sociais, deixando uma mensagem “in box” dizendo que sentiu falta dele(a) na EBD).
Os alunos se sentirão queridos, cuidados, perceberão que vocês sentem falta deles. Dessa forma, vocês estarão estabelecendo vínculos afetivos com seus alunos.
4 – Escolham um momento da aula, para mencionar os nomes dos alunos aniversariantes, parabenizando-os, dando-lhes um abraço, oferecendo um versículo.
5 – Fazendo o que foi exposto acima, somando-se a um professor motivado, associando a uma boa preparação de aula, com participação dos alunos, vocês terão bons resultados! Experimentem!.
6 - Agora, vocês iniciam o estudo da lição. Vejam estas sugestões:
- Apresentem o título da lição: Esteja alerta e vigilante, Jesus voltará.
- Iniciem a aula, utilizando a dinâmica “Dias de Noé, dias de Ló e dias de hoje”.
- Lembrem-se de que ao trabalhar o conteúdo da lição, vocês devem oportunizar a participação do aluno, envolvendo-o através de exemplos e situações próprias de sua idade. Dessa forma, vocês estão contextualizando o tema com a vida do aluno, além de promover uma aprendizagem mais significativa.
Tenham uma excelente e produtiva aula!

Dinâmica: Dias de Noé, dias de Ló e dias de hoje
Objetivo:
Introduzir o estudo sobre a importância do cristão estar alerta e vigilante diante da volta de Jesus.
Material:
03 envelopes
03 referências bíblicas digitadas
01 par de óculos
01 par de luvas do tipo descartável
01 par de protetor de ouvido
01 máscara facial do tipo descartável
Procedimento:
Antes da aula:
No envelope 01:
Escrever na parte da frente “Dias de Noé”
Colocar dentro do envelope o versículo de Lucas 17.26 e 27.
No envelope 02:
Escrever na parte da frente “Dias de Ló”
Colocar dentro do envelope o versículo de Lucas 17.28 e 29.
No envelope 03:
Escrever na parte da frente “Dias de Hoje”
Colocar dentro do envelope os versículos de Lucas 17.26 a 30.
Procedimento:
- Entreguem os 03 envelopes para 03 alunos(um para cada aluno).
- Um de cada vez, deve ler o que está escrito na frente do envelope, na seguinte ordem: Dias de Noé, dias de Ló e dias de hoje.
- Depois solicitem que cada um abra o envelope e leiam o conteúdo que está escrito dentro do envelope.
- Façam um breve comentário sobre a situação descrita em cada “tempo” dos envelopes.
- Depois, perguntem:
Quem era Noé? Qual seu procedimento ético e para com Deus, na sua geração corrompida?
“Depois disse o SENHOR a Noé: Entra tu e toda a tua casa na arca, porque tenho visto que és justo diante de mim nesta geração”(Gênesis 7:1).
Quem era Ló? Seu procedimento ético e para com Deus, na sua geração corrompida?
“E condenou à destruição as cidades de Sodoma e Gomorra, reduzindo-as a cinza, e pondo-as para exemplo aos que vivessem impiamente; E livrou o justo Ló, enfadado da vida dissoluta dos homens abomináveis (Porque este justo, habitando entre eles, afligia todos os dias a sua alma justa, por isso via e ouvia sobre as suas obras injustas)”(II Pedro 2:6-8).
Quem é você? Como tem sido seu procedimento ético e para com Deus, nesta geração corrompida?
“Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos. Porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos, sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons, traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus, tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes afasta-te(II Timóteo 3:1-5).
- Perguntem: Como podemos nos proteger diante das contaminações deste  mundo pecaminoso?
Chamem um aluno e coloquem nele:
Os óculos e falem que precisamos refletir sobre o que estamos vendo e qual a influência negativa para a vida espiritual.
Os protetores de ouvido e falem que precisamos refletir sobre o que estamos ouvindo e qual a influência negativa para a vida espiritual.
As luvas e falem que precisamos refletir sobre nossas atitudes e qual a influência negativa delas para a vida espiritual.
A máscara facial e falem que precisamos refletir sobre o que estamos falando e qual a influência negativa das nossas palavras para a vida espiritual.
- Falem: Além destes cuidados precisamos viver de acordo com a Palavra de Deus.
- Falem: Observem o que a Bíblia nos adverte em Mateus 24. 42 a 46:
“Vigiai, pois, porque não sabeis a que hora há de vir o vosso Senhor.
Mas considerai isto: se o pai de família soubesse a que vigília da noite havia de vir o ladrão, vigiaria e não deixaria minar a sua casa.
Por isso, estai vós apercebidos também; porque o Filho do homem há de vir à hora em que não penseis.
Quem é, pois, o servo fiel e prudente, que o seu senhor constituiu sobre a sua casa, para dar o sustento a seu tempo?
Bem-aventurado aquele servo que o seu senhor, quando vier, achar servindo assim”(Mateus 24:42-46).
Por Sulamita Macedo.


Texto Pedagógico

Avaliando a Avaliação da Aprendizagem na Escola Bíblica Dominical

         Muito se tem discutido e escrito sobre avaliação da aprendizagem. Novas concepções surgem na área educacional, reflexões são realizadas, tomadas de decisões são feitas nas escolas, mas sempre há um ponto de interrogação no processo avaliativo, por ser alvo de opiniões controvertidas e por se entender que é um processo difícil de ser realizado a contento.
            Nas escolas seculares, partindo de uma análise simples, a avaliação de forma geral tem sido associada à realização de provas, testes, atribuição de notas ou diagnóstico descritivo dos alunos após um bimestre, trimestre, semestre, ano, série ou ciclo, tendo como foco principal o resultado aprovado, reprovado.
            Dessa forma, podemos concluir que a avaliação, nessa concepção, está atrelada ao resultado final do desempenho dos alunos, domínio ou não das competências e habilidades requeridas para aquele momento de estudo etc. É mais conhecida como Somativa, pois a decisão final requer a soma de vários resultados ao longo de um período de estudo. É interessante ressaltar que outros tipos de avaliação já acontecem, em várias escolas, e não estão conjugadas a aferição de notas.

            E na Escola Bíblica Dominical, a avaliação para que serve?
            Para que serve? Isto mesmo! Caso você, professor, seja daqueles que não realiza avaliação da aprendizagem na EBD, não se espante, você não é exceção! Na EBD pouco se fala em avaliação da aprendizagem, mesmo sendo um requisito tão importante dentro do processo de ensino e aprendizagem.  Mas, é necessário realizar avaliação. É interessante, então, pensar sobre alguns pontos relevantes.
            Na Escola Dominical não há uma finalização de períodos conclusivos para que os alunos terminem um módulo e sejam julgados aptos ou não para prosseguir nos estudos posteriores.
            É importante também refletir sobre o conteúdo transmitido na EBD, que na sua maioria deve ser vivenciado pelo aluno na sua prática cristã. Então, neste caso, somente o aluno é capaz de julgar como o ensino está sendo absorvido por ele, como cristão. Daí, a necessidade do professor contextualizar o tema com o tipo de aluno, para que a aprendizagem seja mais significativa.
Há professores que realizam testes ao final do trimestre e fazem premiação dos alunos que se destacam nestas avaliações escritas, observando também assiduidade, pontualidade, participação etc. As avaliações, na grande maioria, se referem a conteúdos, conceitos; mas, a assimilação deles e vivência do que aprendeu somente os discentes podem avaliar a si mesmos – este tipo de avaliação é conhecida como Autoavaliação. Embora, que possamos “avaliar” alguém pela demonstração de suas atitudes e por aquilo que fala. Afinal, pelos frutos se conhece uma árvore.
Outra forma de avaliar os alunos é conhecida como avaliação Diagnóstica. Antes de iniciar o estudo da lição, o professor indaga sobre o que os alunos conhecem sobre o tema. Dessa forma, ele tem conhecimento prévio sobre o que os alunos conhecem da temática que será abordada e pode, inclusive, partir dessas respostas para iniciar o estudo.
Há outra forma de avaliar – a Formativa ou Processual. Esta não busca detectar o insucesso do aluno no final de período, nem prioriza o resultado final. Ela acontece no processo de ensino, de forma contínua e informal, como prática de investigação para que o aluno aprenda e dessa forma pode ter uma perspectiva transformadora, isto é, observando as modificações que estão ocorrendo no aluno para que ele aprenda, alcançando os objetivos propostos.
Como fazer? O professor durante a aula deve observar a expressão facial e corporal dos alunos, para identificar se estão entendendo o assunto, além de fazer perguntas sobre o assunto e expressões como: “Estão entendendo?” e “Alguma dúvida?” O professor deve também oportunizar espaço para o aluno realizar perguntas. É possível também utilizar-se de outros instrumentos avaliativos, dentro desta perspectiva, como: pequenos testes, dinâmica pedagógica etc. Dessa forma, a avaliação será uma ferramenta eficaz a serviço do ensino e da aprendizagem.
Concluindo, reconheço que este texto não esgota o questionamento da problemática avaliativa na EBD. Todavia, apresenta uma reflexão sobre o tema e aponta algumas alternativas para a realização do processo avaliativo.
Que tal começar na próxima aula?
Por Sulamita Macedo.

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