Juvenis – Currículo do Ano 3: Avivamento para a Juventude
Lição 04:
Despertamentos Espirituais na Inglaterra
Professoras
e professores, observem estas orientações:
1 -
Antes de abordar o tema da aula, é interessante que vocês mantenham uma
conversa informal e rápida com os alunos:
- Cumprimentem os alunos.
- Dirijam-se aos alunos, chamando-os pelo nome,
para tanto é importante uma lista nominal para que vocês possam memorizar.
- Perguntem como passaram a semana.
- Escutem atentamente o que eles falam.
- Observem se há alguém necessitando de uma
conversa e/ou oração.
- Verifiquem se há alunos novatos e/ou visitantes e
apresentem cada um.
2 - Este momento não é uma mera formalidade, mas
uma necessidade. Ao escutá-los, vocês estão criando vínculo com os alunos, eles
entendem que vocês também se importam com eles.
Outro fator importante para estabelecer vínculos
com os alunos é através das redes sociais, adicionem os alunos e mantenham
comunicação com eles.
3 - Após a chamada, solicitem ao secretário da classe
a relação dos alunos ausentes e procurem manter contato com eles durante a
semana, através de telefone ou email ou pelas redes sociais, deixando uma mensagem “in box” dizendo que sentiu falta
dele(a) na EBD).
Os alunos se sentirão queridos, cuidados, perceberão
que vocês sentem falta deles. Dessa forma, vocês estarão estabelecendo vínculos
afetivos com seus alunos.
4 – Escolham um momento da aula, para mencionar os
nomes dos alunos aniversariantes, parabenizando-os, dando-lhes um abraço,
oferecendo um versículo.
5 – Fazendo o que foi exposto acima, somando-se a
um professor motivado, associando a uma boa preparação de aula, com
participação dos alunos, vocês terão bons resultados! Experimentem!
6 –
Agora, trabalhem o conteúdo da lição. Vejam as sugestões abaixo:
- Apresentem o título da lição: Despertamentos Espirituais
na Inglaterra.
- Depois, trabalhem o conteúdo da lição.
Ao trabalhar o conteúdo da
lição, lembrem-se de que vocês devem oportunizar a
participação do aluno, envolvendo-o através de exemplos e situações próprias de
sua idade. Dessa forma, vocês estão contextualizando o tema com a vida do
aluno, além de promover uma aprendizagem mais significativa.
Vejam outras informações sobre o tema no texto
“John Wesley - a Biografia que mudou a Inglaterra”(postado abaixo).
- Para concluir, utilizem a dinâmica “Avivamento”.
Tenham uma excelente e produtiva aula!
Dinâmica:
Avivamento
Objetivo: Concluir o estudo sobre o avivamento.
Material:
01 isqueiro
01 vela para cada aluno
Procedimento:
- Falem: O avivamento pode ser representado pelo
fogo, pois é símbolo da atuação do Espírito Santo.
- Leiam At.2.1-4:
“Ao cumprir-se o dia de Pentecostes, estavam todos
reunidos no mesmo lugar; de repente, veio do céu um som, como de um vento
impetuoso, e encheu toda a casa onde estavam assentados. E apareceram
distribuídas entre eles, línguas, como de fogo, e pousou uma sobre cada um
deles. Todos ficaram cheios do Espírito Santo e passaram a falar em outras
línguas, segundo o Espírito lhes concedia que falassem”.
- Falem: Estudamos hoje sobre o avivamento que
ocorreu na Inglaterra através de John Wesley e outros. Era apenas um
chama(nesse momento acendam um isqueiro), que se espalhou por vários lugares e
países.
- Entreguem uma vela para cada aluno.
- Falem: A vela representa você. Mas para acendê-la
precisamos de fogo.
- Falem: A chama do avivamento deve estar sempre
acesa dentro de cada cristão(nesse momento, acendam as velas dos alunos com o
isqueiro).
Em seguida, cada aluno deve colocar sua vela numa
mesma bandeja em pé e ainda acesa.
Cuidado com problemas de queimadura com os pingos
da vela ou da chama.
- Falem: Vemos aqui várias chamas acesas, através
da chama que deu início ao avivamento.
- Concluam, falando: Sejamos despertados pela chama
do Espírito Santo para um avivamento contínuo.
Observação: As velas só deverão ser apagadas após o
término da aula.
Por Sulamita Macedo.
Indicação de Leitura
John Wesley - a
Biografia que mudou a Inglaterra
A vida de um homem que com sua paixão por Deus
mexeu com a vida espiritual dos ingleses e com a estrutura social de seu país.
John Wesley nasceu em 1703, durante o reinado da
boa rainha Anne. John era o décimo
quarto filho. Ele teria morrido num incêndio em Epworth Rectory se não tivesse
sido arrancado das chamas por um vizinho que subiu nos ombros de outro vizinho.
Ele tinha sete anos então, e depois disso, sua mãe o lembrou várias vezes que
ele era “um tição colhido do fogo”. Ela sentia – e mais tarde ele veio a sentir
– que ele tinha sido poupado por um propósito, servir a Deus.
John Wesley foi para Charterhouse School em 1714,
para Christ Church College,
Oxford, em 1720, e em 1726 foi eleito membro na
Lincoln College, Oxford. Depois de aceitar uma posição de pastor auxiliar em
Wroote, Lincolnshire, de 1727 a 1729, ele voltou à Oxford não apenas para
continuar seus estudos, mas também começar a viver a vida santa. Muitos outros
jovens brilhantes tinham um curriculum como o de Wesley, mas poucos tinham a
sua dedicação. Ele dominava pelo menos sete idiomas.
Em 1735 grandes mudanças atingiram John e Charles
Wesley. O seu pai morreu e ambos foram com o governador Ogilthorpe para a
colônia Georgia com a bênção e encorajamento de sua mãe. A Georgia foi uma
prova para John, que logrou que realmente não gostava dos índios e que sua
rigidez não era muito apreciada pelas pessoas da Georgia. Mas importante que
isto, foi o contato de John com uma pequena banda de morávios na viagem para a
colônia. Estes homens e mulheres destemidamente cantavam hinos durante
terríveis tempestades no mar, enquanto ele se desesperava.
Devemos dar a John Wesley o crédito, pois ele podia
ser crítico o bastante consigo mesmo para parar naquele momento e saber que ele
era um ministro experiente para examinar sua falta de fé. Peter Boehler, um
morávio, deu-lhe a chave – pregar a fé até que ele a tivesse, e então ele
pregava a fé. Então aconteceu que John Wesley habitou na fé até 24 de maio, uma
quarta-feira, em 1738, no famoso encontro de Aldersgate, ele teve uma
conversão, uma profunda e inconfundível experiência de fé. Seu “coração foi
estranhamente aquecido”.
Então seu verdadeiro trabalho começou. John Wesley
tinha 37 anos de idade quando começou a viajar e pregar. Ele frequentemente
exagerava o número daqueles que vinham ouvi-lo. Muitas vezes, as mesmas pessoas
que precisaram de sua ajuda eram as mesmas que mais o perseguiam. Ele pregava
em púlpitos até que eles fossem fechados para ele, e ele então pregava nos
campos abertos. Ele pregava três vezes por dia, começando às 5 da manhã, uma
vez que os trabalhadores poderiam parar para ouvi-lo enquanto andavam para o
seu trabalho monótono.
Algumas vezes ele andava 60 milhas (90 quilômetros)
por dia a cavalo. As condições do tempo não importavam; ele fazia seu horário e
o cumpria, não importavam as dificuldades. Ele fugia de uma multidão zangada
pulando num lago gelado, nadava para fora dele e continuava a pregar novamente.
Ele tinha a habilidade de trazer as pessoas hostis para o seu lado.
Ele foi para Gales do Sul em 1741, para o norte da
Inglaterra em 1742, Irlanda em 1747, e Escócia em 1751. No total, ele foi à
Irlanda quarenta e duas vezes e à Escócia vinte e duas vezes. Ele retornou às
cidades vezes e mais vezes. Houve ocasiões em que ele retornava anos depois de
sua última visita e registrava que a pequena sociedade que ele ajudara ainda
estava intacta e fiel. Ele examinava cada membro de cada sociedade pessoalmente
para buscar crescimento espiritual e de fé. As sociedades então formadas
proviam a organização local para seu movimento.
O que Wesley pregava? Frugalidade, limpeza,
honestidade, salvação, boas relações familiares, dúzias de outros temas, mas
acima de tudo, a fé em Cristo.
Ele não pedia aos seus ouvintes para deixarem suas
igrejas, mas para continuarem indo nelas. Ele lhes deu o refrigério espiritual
que eles não achavam fora do círculo. Quando suas décadas de provação
produziram décadas de triunfo, as multidões aumentaram. Ricos e pobres vinham
para ouvi-lo falar. Ele desenvolveu reder de assistentes leigos. Suas
exortações para viver perfeitamente em amor hoje parecem duras, mas considere
os efeitos em suas congregações. Os xingamentos nas fábricas pararam, os homens
e as mulheres começaram a se preocupar com vestimentas limpas e simples,
extravagâncias como chá caro e vícios como o gim foram deixados por seus
seguidores, vizinhos deram um ao outro ajuda mútua através das sociedades.
Wesley ensinou tanto pelo exemplo como pelos seus
sermões tão medidos. Suas despesas anuais já foram mencionadas. Ele publicou
muitos volumes para serem usados em devocionais e direcionou o lucro para
projetos, como um local de ajuda para os pobres. Sua vida pessoal estava além
de reprovação. Ele traduziu hinos, interpretou as Escrituras, escreveu centenas
de cartas, treinou centenas de homens e mulheres e manteve em seus diários um
registro da energia dispensada, que dificilmente tem um rival na literatura
ocidental. Sua maneira de falar na linguagem do homem comum teve um impacto
imensurável no surgimento do inglês moderno, assim como os hinos de Charles
Wesley tiveram um grande impacto na música com suas muitas canções sem
mencionar a poesia da subseqüente era Romântica.
Mas o impacto dos Wesleys nas classes mais baixas
foi além de afetar seus hábitos de vida e modo de falar. John Wesley proveu uma
estrutura religiosa que era local e pessoal, bem como energeticamente moral.
Sua teologia não tirava a liberdade e o direito de ninguém, pois qualquer um
podia achar a graça de Deus para resistir ao diabo e ser salvo, se tão somente
buscasse e recebesse. As sociedades que ele formou preservaram em seus estudos
um foco de fé – uma fé que também levou a uma maneira de lidar com a realidade
da vida das classes mais pobres. A religião não era só para os ricos, mas
Wesley também não estava pregando uma revolta contra o anglicanismo – até muito
tarde e então quase por um acidente histórico.
O anglicanismo de John Wesley era muito forte,
embora os púlpitos anglicanos tornassem-se universalmente fechados a ele. Só
quando tinha oitenta e um anos ele permitiu uma pequena divisão entre seus
seguidores e a igreja nacional. Tendo mandado muitos homens à América, em 1784
ele ordenou mais pessoas para este esforço missionário e, porque “ordenação é
separação”, efetivamente começou uma nova igreja. O conservadorismo dele era
tanto político como religioso. Ele publicou uma carta aberta às colônias
americanas, aconselhando-as a permanecerem leais à Grã-Bretanha, logo antes da
Revolução Americana. Ele não tolerava nenhuma conversa sobre agitação civil na
Inglaterra.
John Wesley morreu em 2 de março de 1791, cerca de
três anos depois que seu irmão Charles morreu. Até seus anos finais, ele fez a
mesma frase de abertura em seu diário a cada ano no seu aniversário,
agradecendo a Deus por sua longa vida e sua contínua boa saúde, afirmando que
sermões pregados de manhã cedo e muita atividade ao ar livre o mantiveram em
forma para a obra de Deus. Desde o momento em que ele tornou-se livre de
influências, exceto a de Deus, ele teve cinqüenta anos de serviço constante e
fez um bem imensurável à Inglaterra através da perseverança, resistência e fé.
Seu legado não se limitou ao seu século ou país, mas sobrevive até hoje na fé
de milhões em uma variedade de igrejas.
Fonte: Cristianismo Hoje
http://www.portalnovavida.org.br/informe-se/noticias/3/3474-john-wesley-a-biografia-que-mudou-a-inglaterra.html
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