Adultos: O
Caráter do Cristão - Moldado pela Palavra de Deus e provado como ouro
Lição 02: Abel,
Exemplo de Caráter que Agrada a Deus
Professoras
e professores, observem estas orientações:
1 –
Antes de abordar o tema da aula, é interessante que vocês mantenham uma
conversa informal e rápida com os alunos:
- Cumprimentem os alunos.
- Dirijam-se aos alunos, chamando-os pelo nome,
para tanto é importante uma lista nominal para que vocês possam memorizar.
- Perguntem como passaram a semana.
- Escutem atentamente o que eles falam.
- Observem se há alguém necessitando de uma
conversa e/ou oração.
- Verifiquem se há alunos novatos e/ou visitantes e
apresentem cada um.
2 - Este momento não é uma mera formalidade, mas
uma necessidade. Ao escutá-los, vocês estão criando vínculo com os alunos, eles
entendem que vocês também se importam com eles.
Outro fator importante para estabelecer vínculos
com os alunos é através das redes sociais, adicionem os alunos e mantenham
comunicação com eles.
3 - Após a chamada, solicitem ao secretário da
classe a relação dos alunos ausentes e procurem manter contato com eles durante
a semana, através de telefone ou email ou pelas redes sociais, deixando uma mensagem “in box” dizendo que sentiu falta
dele(a) na EBD).
Os alunos se sentirão queridos, cuidados,
perceberão que vocês sentem falta deles. Dessa forma, vocês estarão
estabelecendo vínculos afetivos com seus alunos.
4 – Escolham um momento da aula, para mencionar os
nomes dos alunos aniversariantes, parabenizando-os, dando-lhes um abraço,
oferecendo um versículo.
5 – Fazendo o que foi exposto acima, somando-se a
um professor motivado, associando a uma boa preparação de aula, com
participação dos alunos, vocês terão bons resultados! Experimentem!
6 - Agora, vocês iniciam o estudo da lição. Vejam estas
sugestões:
- Apresentem o título da
lição: Abel, Exemplo de Caráter que Agrada a Deus.
- Perguntem: O que conhecemos
da história de Abel?
Deixem
que os alunos relatem, mas com uma condição: a informação que um aluno falar
não poderá ser repetida por outro colega. Isto promoverá mais atenção e o
relato da história não tomará muito tempo.-
Depois, utilizem a dinâmica “Sai Olho
Gordo!” ou “Inveja”, postadas abaixo.
-
Trabalhem o conteúdo da lição, oportunizando a participação do aluno,
envolvendo-o através de exemplos e situações próprias de sua idade. Dessa
forma, vocês estão contextualizando o tema com a vida do aluno, além de
promover uma aprendizagem mais significativa.
Tenham uma excelente e
produtiva aula!
Atenção! Professores da classe dos novos
convertidos:
Vocês
encontram sugestões para a revista Discipulando do 1o. ao 4o. ciclo, no
marcador "Discipulando".
Para
a revista 1 e 2 do Discipulado, vocês encontram
no marcador "Subsídio Pedagógico Discipulado 1" e
"Subsídio Pedagógico Discipulado 2", do currículo antigo. Façam bom
proveito!
Dinâmica: Sai, Olho Gordo!
Objetivo:
Introduzir o tema sobre a inveja.
Material:
01
figura de 01 olho em tamanho grande.
Procedimento:
-
Coloquem no quadro ou cartolina uma figura de um olho em tamanho grande.
-
Depois, escrevam a expressão: Sai, Olho Gordo!
-
Perguntem: Esta figura nos remete a que?
Aguardem
as respostas. Espera-se que os alunos falem acerca da inveja e que a expressão
significa pessoa que tem inveja do outro.
-
Depois, distribuam entre os alunos os seguintes ditados populares:
“A
inveja é a irmã gêmea do ódio”.
“O
invejoso emagrece de ver a gordura alheia”.
“A
inveja mata”.
“A
tua inveja é a minha felicidade”.
“A
mais famosa face da inveja é a maledicência”.
“A
inveja é como um sapo, tem olhos grandes e vive sempre na lama”.
-
Analisem conjuntamente estes ditados populares, procurando formular uma
definição sobre inveja.
Observem
atentamente o que os alunos falam e em seguida, se necessário, apresentem o
significado do dicionário.
“Sentimento
de cobiça à vista da felicidade, da superioridade de outrem: ter inveja de
alguém. Tristeza ou desgosto pela prosperidade ou fortuna alheia. Desejo
excessivo de possuir exclusivamente o bem de outrem” (Dicionário Web).
-
Agora, trabalhem o conteúdo proposto na lição.
Por
Sulamita Macedo.
Dinâmica:
Inveja
Objetivo:
Estudar sobre a inveja.
Material:
Um ramo
Uma figura de sol
Flores
Folhas secas
Um saco
Sementes
Procedimento:
1 - Leiam com os alunos o
texto “A inveja do Pequeno Ramo”(postado abaixo), para que os alunos entendam o
que vão fazer.
2 - Agora, após a leitura,
façam uma encenação deste texto. Para isto, vocês precisam observar as
seguintes orientações:
O narrador deve ser o
professor.
Escolher um aluno para ser o
pequeno ramo, entregar para ele um ramo verde e folhas secas.
Escolher um aluno para ser o
jardineiro e outra pessoa para ser a filha; o jardineiro entra com um saco no bolso.
Observar as orientações em
itálico e entre parênteses para os alunos realizarem.
A
inveja do Pequeno Ramo
Era
uma vez um pequeno ramo. O pequeno ramo estava no topo de uma montanha. A
montanha mais bela e alta da floresta, do lado da casa de um jardineiro
trabalhador. O pequeno ramo era feliz com seus outros amigos ramos ali(todos os alunos devem ficar agachados deste
o início da leitura).
Então
o tempo foi passando, e a chuva caía(os
alunos devem dizer chuá chuá), e o sol nascia(um aluno deve mostrar o sol). E todos os ramos começaram a crescer(os alunos devem se levantar). Os amigos
do pequeno ramo, agora já não eram mais ramos, e sim, botões de flor(os alunos mostram as flores). O pequeno
ramo ficou feliz pelos amigos, e resolveu parar seu trabalho de crescimento
para observá-los.
Então
se passou mais um tempo e os amigos do pequeno ramo já viraram canteiros de
rosa. E nada do pequeno ramo crescer(o
aluno pequeno ramo deve permanecer abaixado). Mas dessa vez, o pequeno ramo
não ficou feliz pelos amigos. Ele ficou triste(fazer cara de pessoa triste). Ficou triste e chateado porque seus
amigos estavam crescendo e ficando mais bonitos do que ele, simples mato
amarelado.
Os
amigos do pequeno ramo já eram grandes arbustos e o pequeno ramo estava tão
triste de ver seus amigos tão grandes, que ele resolveu ser a praga que
estragava a beleza dos grandes arbustos florais.
Agora,
os arbustos deixaram cair sementes(os
alunos jogam sementes pelo chão), que se multiplicaram, e que formaram um
jardim. E cada vez mais, o pequeno ramo tentava estragar a beleza do jardim, se
alastrando por todo o gramado.
Chegou
um dia que ele ficou tão triste, mas tão triste por causa dos amigos, que
resolveu se transformar em uma verdadeira praga parasita, e começou a
influenciar os amigos a deixar de produzir aquelas flores tão belas, para que
fossem apenas simples arbustos, e o lugar iria ficar mais bonito.
-
Simplicidade, meus colegas, simplicidade. Ele os enganava.
Alguns
caíam em sua conversa, outros não.
Até
que um dia veio o jardineiro daquele lugar, com a filha pequena(o aluno jardineiro e a filha entram). A
menina adorou as roseiras. Mas ela notou que havia um matinho chato as
enforcando(a menina fica olhando entre as
roseiras). Então pediu para o pai arrancar o que estava estragando o
trabalho tão bonito do tempo, e da natureza, com seu coração todo mole pelas
rosas.
Então
o pequeno ramo foi arrancado(o aluno
pequeno ramo sai, puxado pelo braço). E só o que sobrou dele, foram suas
folhas secas imundas, que o jardineiro recolheu(o aluno jardineiro apanha as folhas secas e coloca no saco), feliz
por ter se livrado de uma praga inconveniente, e causado um sorriso a mais no
rosto da pequena filha. (Autoria desconhecida)
3 – Depois, analisem com os
alunos sobre as consequências da inveja do pequeno ramo.
4 – Em seguida, falem sobre a
inveja dos irmãos de José(personagem bíblico); leiam Gn 37. 5 a 11 e se
possível apresentem figuras que ilustrem esta narrativa.
Vocês podem conseguir as
figuras no departamento infantil da igreja. Pelo fato de mostrar figuras, isto
não quer dizer que é algo infantil, pois depende do enfoque dado pelo professor
para os alunos adultos.
5 – Depois, leiam Gn 49.22
“José é um ramo frutífero, ramo frutífero junto à fonte; seus ramos correm
sobre o muro”.
Em seguida, façam uma
comparação entre Abel, um ramo frutífero, com o ramo do texto que não cresceu,
Caim. Estabelecendo diferenças entre
eles quanto a oferta aceita por Deus e causa da inveja em Caim.
Por Sulamita Macedo.
Texto
Pedagógico
Como utilizar bem o tempo de aula da EBD
Não
perca tempo!
Vamos
pensar um pouco sobre o tempo de aula da Escola Bíblica Dominical. Nas escolas
seculares, a hora/aula dos turnos matutino e vespertino tem 50 minutos de
duração, enquanto no noturno 40m, com 5 aulas diárias. Na EBD, temos 01 aula
semanal, geralmente, de 50 a 60 minutos. Considero que é este tempo é pouco, o
ideal seria 1h30m. Mas, qualquer que seja o tempo destinado para a aula, deve
ser bem utilizado.
Você já parou para pensar nesse
tempo de aula da EBD, relacionando a totalidade de tempo semanal que seu aluno
está exposto a muitas formas de informação e influência? Com certeza é um
espaço temporal mínimo, então não desperdice os minutos precisos destinados
para o estudo da lição. Mas, O que você tem feito com o tempo de aula da EBD?
Uma das
formas de utilizar bem o tempo da aula da EBD é realizar o planejamento de
ensino, para que o momento da aula seja ocupado com o estudo e com atividades
importantes e consistentes para o tema a ser abordado. A outra forma é
executá-lo com sucesso.
Ao iniciar
a aula, mantenha um contato com os alunos, de forma breve. Na parte inicial das
lições que são publicadas neste blog, coloco repetidamente algumas sugestões de
como realiza-la, que deve acontecer antes de começar o estudo da lição. Com
certeza, você já deve conhecer!
Em
seguida, faça a introdução do tema, também de forma rápida, situando o aluno no
contexto da lição, associando o tema com aulas anteriores, estimulando o aluno
para o que vai ser estudado neste dia. Lembre-se de que a aula não começa aqui,
pois já teve seu início naquele momento inicial, já citado no parágrafo
anterior.
Depois,
utilize o tempo com o desenvolvimento da lição, mantendo o foco da aula, com a
explanação do tema a ser estudado e execução de atividades relevantes. Utilize
métodos variados e técnicas adequados ao assunto e para os alunos. Veja, no marcador “Textos Pedagógicos” deste
blog, textos sobre diferentes formas de dinamizar as aulas da EBD.
Para
conclusão da aula, reserve um tempo para fazer o fechamento da lição, enfatizando
os pontos mais importantes, levando o aluno a refletir sobre estes ensinamentos
para sua vida prática. Daí, a necessidade de contextualizar o tema da aula com
o tipo de aluno que você tem, desde a o desenvolvimento da lição, para que
neste momento de finalizar a aula, o aluno possa também fazer suas próprias
conclusões.
Não há
necessidade de uma rigidez temporal cronometrada pelo relógio de forma
exagerada, para a execução das 03 partes da aula – a introdução, o desenvolvido
e a conclusão. É necessário apenas um olhar atento e cuidadoso para que não
haja perda de tempo. Veja esta sugestão, para uma aula de 60 minutos: reserve
10 minutos para a introdução, 40 minutos para o desenvolvimento, 10 minutos
para a conclusão, aproximadamente.
Há
professores que não planejam a lição, nem têm cuidado com o tempo de aula e
pode achar que 50 a 60 minutos é um grande intervalo temporal para a aula.
Então, começa a contar histórias pessoais ou de outrem, divaga pelo assunto sem
objetivo, quando percebe o tempo já passou e resta pouco tempo para coisas
importantes. Dessa forma, o professor manteve o tempo de aula ocupado, mas foi
mal utilizado. Daí, a importância de ler a lição, destacando os pontos mais
importantes para trabalhar primeiro, depois os outros pontos serão abordados.
Planeje a aula, não improvise.
O
professor, tendo conhecimento de como dividir o tempo de aula, não desperdiçará
este momento precioso de ensino da Palavra de Deus, saberá o que vai realizar
dentro da organização previamente feita e o tempo será ocupado e bem utilizado.
“Tudo
tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do
céu”(Ec 3:1), inclusive ministrar uma boa aula, utilizando bem o tempo!
Por Sulamita Macedo.
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