Dinâmica: Educação familiar
Objetivo:
Refletir sobre a educação
familiar e os resultados da obediência ou não aos ensinamentos dos pais, tendo
como base a família de Sansão.
Palavras para digitar: DISCIPLINA, LIMITES, EDUCAR, CORREÇÃO, PAIS,
FILHOS, FAMÍLIA, AMOR, PERDÃO, OBEDIÊNCIA, DIÁLOGO.
10 figuras de pés humanos( 05
do pé direito e 05 do pé esquerdo)
01 lençol ou um lenço
Cópia do Texto “O Nó do Afeto”
para cada aluno(postado abaixo).
Procedimento:
Dias antes da aula:
Digitem as palavras a seguir e
recorte-as cada uma: DISCIPLINA, LIMITES, EDUCAR, CORREÇÃO, PAIS, FILHOS,
FAMÍLIA, AMOR, PERDÃO, OBEDIÊNCIA, DIÁLOGO.
Procurem figura de pé esquerdo
e direito e reproduzam 5 cópias de um e 05 do outro.
Colem cada palavra em uma
figura de um pé, isto é, para cada palavra um pé.
No dia da aula:
- Coloquem no piso da sala, formando um caminho.
- Depois do início da aula,
perguntem: Ao chegarem para a aula, o que vocês observaram?
Aguardem as respostas. Certamente,
os alunos vão falar das palavras nas figuras dos pés.
- Depois, perguntem: O que estas
palavras têm a ver com o tema da aula e qual razão estão fixadas nos pés?
Escutem atentamente a resposta
dos alunos.
Certamente, vão falar que se
referem a etapas, ações etc durante a educação dos filhos por parte dos pais.
- Em seguida, leiam:
Pv 22.06 “Instrui o menino no
caminho em que andar, e, até quando envelhecer, não se desviará dele”.
Dt. 6.7 “E as ensinarás a teus
filhos e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e
deitando-te e levantando-te”.
- Iniciem o estudo da lição,
falando que o estudo de hoje será sobre o personagem bíblico Sansão, sua
educação por parte dos pais, como também sua obediência e desobediência e as
consequências.
– Depois, solicitem para que
os alunos exponham como foi sua educação familiar e quais os frutos que durante
a vida tem colhido devido a obediência ou não aos ensinamentos dos seus pais,
fazendo referência as palavras apresentadas nas figuras dos pais.
– Depois, distribuam para cada
aluno 01 cópia do texto “O Nó do Afeto” e em seguida realizem a leitura.
– Depois, apresentem um lenço
ou lençol e falem que passará de mão em mão. Cada pessoa deverá dar um nó no
lenço e falar sobre a forma como eles se sentem ou sentiam a presença, o
cuidado e o carinho dos pais.
Orientem para que os alunos
sejam breves em suas palavras para que todos os alunos tenham a oportunidade de
socializar com o grupo.
– Para concluir, leiam Sl 2.12
“Beijai o filho, para que se não ire, e pereçais no caminho, quando em breve se
inflamar sua ira”.
Por Sulamita Macedo.
Texto de Reflexão: O nó do
afeto
Em uma
reunião de Pais, numa Escola da Periferia, a Diretora ressaltava o apoio que os
pais devem dar aos filhos. Pedia-Ihes, também, que se fizessem presentes o
máximo de tempo possível.
Ela
entendia que, embora a maioria dos pais e mães daquela comunidade trabalhasse
fora, deveriam achar um tempinho para se dedicar a entender as crianças.
Mas a
diretora ficou muito surpresa quando um pai se levantou a explicou, com seu
jeito humilde, que ele não tinha tempo de falar com o filho, nem de vê-lo
durante a semana.
Quando ele saía para
trabalhar, era muito cedo e o filho ainda estava dormindo. Quando ele voltava
do serviço era muito tarde e o garoto não estava mais acordado.
Explicou, ainda, que tinha de
trabalhar assim para prover o sustento da família. Mas ele contou, também, que
isso o deixava angustiado por não ter tempo para o filho a que tentava se
redimir indo beijá-lo todas as noites quando chegava em casa.
E, para que o filho soubesse
da sua presença, ele dava um nó na ponta do lençol que o cobria.
Isso acontecia,
religiosamente, todas as noites quando ia beijá-lo. Quando o filho acordava e
via o nó, sabia, através dele, que o pai tinha estado ali e o havia beijado. O
nó era o meio de comunicação entre eles.
A diretora ficou emocionada
com aquela história singela e emocionante.
E ficou surpresa quando
constatou que o filho desse pai era um dos melhores alunos da escola.
O fato nos faz refletir sobre
as muitas maneiras de um pai ou uma mãe se fazerem presentes, de se comunicarem
com o filho.
Aquele pai encontrou a sua,
simples, mas eficiente. E o mais Importante é que o filho percebia, através do
nó afetivo, o que o pai estava lhe dizendo.
Por vezes, nos importamos
tanto com a forma de dizer as coisas e esquecemos o principal, que é a
comunicação através do sentimento. Simples gestos como um beijo a um nó na
ponta do lençol, valiam, para aquele filho, muito mais que presentes ou
desculpas vazias.
É válido que nos preocupemos
com nossos filhos, mas é importante que eles saibam, que eles sintam isso. Para
que haja a comunicação, é preciso que os filhos “ouçam” a linguagem do nosso
coração, pois em matéria de afeto, os sentimentos sempre falam mais alto que as
palavras.
É por essa razão que um beijo,
revestido do mais puro afeto, cura a dor de cabeça, o arranhão no joelho, o
ciúme do bebê que roubou o colo, o medo do escuro. A criança pode não entender
o significado de muitas palavras, mas sabe registrar um gesto de amor. Mesmo
que esse gesto seja apenas um nó. Um nó cheio de afeto e carinho.
Autoria do texto desconhecida.
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