Adultos - A Fragilidade Humana e a Soberania Divina: Lições do Sofrimento e da Restauração de Jó
Lição 04: O Drama de Jó
Professoras
e professores, observem estas orientações:
1 –
Antes de abordar o tema da aula, é interessante que vocês mantenham uma
conversa informal e rápida com os alunos:
- Cumprimentem os alunos.
- Dirijam-se aos alunos, chamando-os pelo nome,
para tanto é importante uma lista nominal para que vocês possam memorizar.
- Perguntem como passaram a semana.
- Escutem atentamente o que eles falam.
- Observem se há alguém necessitando de uma
conversa e/ou oração.
- Verifiquem se há alunos novatos e/ou visitantes e
apresentem cada um.
2 - Este momento não é uma mera formalidade, mas
uma necessidade. Ao escutá-los, vocês estão criando vínculo com os alunos, eles
entendem que vocês também se importam com eles.
Outro fator importante para estabelecer vínculos
com os alunos é através das redes sociais, adicionem os alunos e mantenham
comunicação com eles.
3 - Após a chamada, solicitem ao secretário da
classe a relação dos alunos ausentes e procurem manter contato com eles durante
a semana, através de telefone ou email ou pelas redes sociais, deixando uma mensagem
“in box” dizendo que sentiu falta dele(a) na EBD).
Os alunos se sentirão queridos, cuidados,
perceberão que vocês sentem falta deles. Dessa forma, vocês estarão
estabelecendo vínculos afetivos com seus alunos.
4 – Escolham um momento da aula, para mencionar os
nomes dos alunos aniversariantes, parabenizando-os, dando-lhes um abraço,
oferecendo um versículo.
5 – Fazendo o que foi exposto acima, somando-se a
um professor motivado, associando a uma boa preparação de aula, com
participação dos alunos, vocês terão bons resultados! Experimentem!
6 - Agora, vocês iniciam o estudo da lição. Vejam estas
sugestões:
- Apresentem o título da lição: O Drama de Jó.
- Trabalhem os pontos
levantados na lição, sempre de forma participativa e contextualizada.
Vocês já sabem que a aula
expositiva ou Preleção é um método que está centralizado na oralidade por parte
do professor. Entretanto, esta unilateralidade da exposição não é boa, tendo em
vista que somente o professor fala e os alunos escutam, escutam, escutam...
tendem a se dispersar e a aprendizagem fica comprometida.
Por isso, recomendo que vocês,
busquem a participação dos alunos nas aulas.
Para isso é importante que
você apresente estratégias que estimule a participação dos alunos, valorize o
conteúdo, reforce as aplicações e facilite a aprendizagem. Portanto, para não
perder de vista o alvo da lição, use a criatividade, apresente domínio da
matéria e observe se os alunos estão entendendo o assunto. Só assim você saberá
adaptar as sugestões apresentadas aqui.
Para que a apresentação
fique mais didática e chame atenção dos alunos, escrevam no quadro os 04
aspectos do drama de Jó:
Econômica
Familiar
Física
Psicológica
- Para refletir sobre os
problemas que também os alunos enfrentam, leiam o texto “O Bordado”
(postado abaixo).
- Para concluir, apliquem a dinâmica
“Vencendo o Gigante”.
Tenham uma excelente e produtiva
aula!
Dinâmica: Vencendo o Gigante
Objetivo:
Refletir sobre as condições para vencer os obstáculos, os problemas e aflições.
Material: ½
folha de papel ofício e caneta para cada aluno.
- Entreguem ½ folha de papel
ofício para cada aluno.
- Solicitem que cada aluno
desenhe uma figura humana grande e outra pequena, que representarão um gigante
e ele(o aluno) respectivamente.
- Peçam para que o aluno
reflita sobre qual o “gigante” que está perturbando sua vida, isto é, aquilo
que está causando dor, sofrimento etc.
- Leiam: I Sm 17.
23,24,37,40,41,42,48,49.
- Solicitem que desenhe 05
pedras ao lado da figura pequena, que representarão as atitudes que ele dever
ter para vencer o gigante(o problema, a dificuldade).
Por exemplo: paz, confiança em
Deus, oração, jejum, fé, conselho etc.
- Para concluir, leiam João
16.33:
“Tenho-vos dito isto, para que
em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o
mundo”.
Por Sulamita Macedo.
Texto de Reflexão: O Bordado
Quando
eu era pequeno, minha mãe costurava muito. Eu me sentava no chão, brincando perto dela e sempre lhe
perguntava o que estava fazendo. Ela respondia que estava bordando. Todo dia
era a mesma pergunta e a mesma resposta. Observava seu trabalho de uma posição
abaixo de onde ela se encontrava sentada e repetia
- Mãe, o que a senhora está fazendo?
Dizia-lhe que, de onde eu olhava, o que
ela fazia me parecia muito estranho e confuso. Era um amontoado de nós e fios
de cores diferentes, cumpridos, curtos, uns grossos e outros finos. Eu não
entendia nada. Ela sorria, olhava para baixo e gentilmente me explicava:
- Filho, saia um pouco para brincar e
quando terminar meu trabalho, eu chamo você, coloco-o no meu colo e deixarei
que veja o trabalho da minha posição, está bem?
Mas, com toda aquela curiosidade
infantil, eu continuava a me perguntar lá de baixo: “Por que ela usa alguns
fios de cores escuras e outros claros? Por que eles me parecem tão desordenados
e embaraçados? Por que estavam cheios de pontas e nós? Por que não tinham ainda
uma forma definida? Por que demorava tanto para fazer aquilo?”
Bem mais tarde, quando eu estava
brincando no quintal, ela me chamou:
- Filho, venha aqui e sente-se em meu
colo; quero lhe mostrar uma coisa.
É claro que fui correndo, louco para ver
a sua obra acabada. Eu sentei no colo dela e me surpreendi ao ver o bordado.
Não podia acreditar! Lá de baixo parecia tão confuso e, agora, vendo de cima,
vi uma paisagem maravilhosa! Como podia ser?
Então, minha mãe me disse:
- Filho, vendo de baixo, tudo parece tão
confuso e desordenado porque você não via que na parte de cima havia um belo
desenho. Mas, agora, olhando o bordado da minha posição, você sabe o que eu
estava fazendo...
Muitas vezes, ao longo dos anos, tenho
olhado para o céu e dito:
- Pai, o que estás fazendo?
Ele parece responder:
- Estou bordando sua vida, filho.
E eu continuo perguntando:
- Mas está tudo tão confuso, Pai, tudo
em desordem... Há muitos nós, fatos ruins que não terminam e coisas boas que
passam rápido. Os fios são tão escuros... Por que não são mais brilhantes?
O Pai parece me dizer:
- Meu filho, ocupa-te, descontrai-se,
confie em Mim e Eu farei bem o meu trabalho. Um dia colocarei você no meu colo
e, então, você vai ver o plano da sua vida da minha posição!
Muitas vezes não entendemos o que está
acontecendo em nossas vidas. As coisas são confusas, não se encaixam e parece
que nada dá certo. É que estamos vendo o avesso da vida. Do outro lado, Deus
está “bordando”...
Autoria do texto desconhecida.
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