Dinâmica: Dificuldade nos relacionamentos
Objetivo:
Introduzir o estudo sobre o que pode prejudicar nos relacionamentos.
Material:
01
cópia do texto “O porco espinho”(vejam abaixo).
01
alfinete ou 01 palito de dentes para cada aluno.
Procedimento:
-
Iniciem lendo a parábola “O porco espinho”
-
Em seguida, entreguem para cada aluno um alfinete ou 01 palito de dentes.
-
Falem: Tal como na parábola, todos nós temos também “espinhos” que podem
prejudicar o relacionamento com o próximo.
-
Perguntem:
O
que pode representar os espinhos nos relacionamentos?
Aguardem
as respostas.
Escrevam
cada uma no quadro ou cartolina.
-
Perguntem:
Aquilo
que é prejudicial para os relacionamentos, aqui representado pelos “espinhos”,
como pode ser minimizado ou até mesmo retirado?
Aguardem
as respostas.
-
Depois, falem: É sobre este assunto o tema da aula de hoje.
Agora,
comecem a explanação do tema com a participação dos alunos.
Por
Sulamita Macedo.
Texto de Reflexão utilizada na dinâmica
A Parábola do Porco Espinho
Durante uma era glacial, muito remota, quando o
Globo terrestre esteve coberto por densas camadas de gelo, muitos animais não
resistiram ao frio intenso e morreram indefesos, por não se adaptarem as
condições do clima hostil.
Foi então que uma grande manada de porcos-espinhos,
numa tentativa de se proteger e sobreviver, começou a se unir, a juntar-se mais
e mais. Assim cada um podia sentir o calor do corpo do outro. E todos juntos,
bem unidos, agasalhavam-se mutuamente, aqueciam-se, enfrentando por mais tempo
aquele inverno tenebroso.
Porém, vida ingrata, os espinhos de cada um
começaram a ferir os companheiros mais próximos, justamente aqueles que lhes
forneciam mais calor, aquele calor vital, questão de vida ou morte. E
afastaram-se, feridos, magoados, sofridos. Dispersaram-se por não suportarem
mais tempo os espinhos dos seus semelhantes. Doíam muito…
Mas, essa não foi a melhor solução: afastados,
separados, logo começaram a morrer congelados. Os que não morreram, voltaram a
se aproximar, pouco a pouco, com jeito, com precauções, de tal forma que,
unidos, cada qual conservava uma certa distância do outro, mínima, mas
suficiente para conviver sem ferir, para sobreviver sem magoar, sem causar danos
recíprocos. Assim, aprendendo a amar, resistiram a longa era glacial.
Sobreviveram.
Autoria
da parábola: Arthur Schopenhauer(filósofo alemão).
http://www.recantodasletras.com.br
0 comentários:
Postar um comentário