Adultos: O Desafio da Evangelização – Obedecendo ao
ide do Senhor Jesus de levar as boas-novas a toda criatura
Lição 10: O poder da evangelização na família
Professoras
e professores, observem estas orientações:
1
– Antes de abordar o tema da aula, é interessante que vocês mantenham uma
conversa informal e rápida com os alunos:
- Cumprimentem os alunos.
- Dirijam-se aos alunos, chamando-os pelo nome,
para tanto é importante uma lista nominal para que vocês possam memorizar.
- Perguntem como passaram a semana.
- Escutem atentamente o que eles falam.
- Observem se há alguém necessitando de uma
conversa e/ou oração.
- Verifiquem se há alunos novatos e/ou visitantes e
apresentem cada um.
2 - Este momento não é uma mera formalidade, mas
uma necessidade. Ao escutá-los, vocês estão criando vínculo com os alunos, eles
entendem que vocês também se importam com eles.
Outro fator importante para estabelecer vínculos
com os alunos é através das redes sociais, adicionem os alunos e mantenham
comunicação com eles.
3 - Após a chamada, solicitem ao secretário da
classe a relação dos alunos ausentes e procurem manter contato com eles durante
a semana, através de telefone ou email ou pelas redes sociais, deixando uma mensagem “in box” dizendo que sentiu falta
dele(a) na EBD).
Os alunos se sentirão queridos, cuidados,
perceberão que vocês sentem falta deles. Dessa forma, vocês estarão
estabelecendo vínculos afetivos com seus alunos.
4 – Escolham um momento da aula, para mencionar os
nomes dos alunos aniversariantes, parabenizando-os, dando-lhes um abraço,
oferecendo um versículo.
5 – Fazendo o que foi exposto acima, somando-se a
um professor motivado, associando a uma boa preparação de aula, com
participação dos alunos, vocês terão bons resultados! Experimentem!
6
– Agora, vocês iniciam o estudo da lição. Vejam estas sugestões:
-
Apresentem o título da lição: O poder da evangelização na família.
-
Lembrem-se de que ao trabalhar o conteúdo da lição, vocês devem oportunizar a
participação do aluno, envolvendo-o através de exemplos e situações próprias de
sua idade. Dessa forma, vocês estão contextualizando o tema com a vida do
aluno, além de promover uma aprendizagem mais significativa.
- Para concluir o estudo do tema, utilizem a
dinâmica “A Semente”.
Tenham
uma excelente e produtiva aula!
Atenção! Professores da classe dos novos
convertidos:
Vocês
encontram sugestões para a revista Discipulando do 1o. ao 4o. ciclo, no
marcador "Discipulando".
Para
a revista 1 e 2 do Discipulado, vocês encontram
no marcador "Subsídio Pedagógico Discipulado 1" e
"Subsídio Pedagógico Discipulado 2", do currículo antigo. Façam bom
proveito!
Dinâmica:
A Semente
Objetivo:
Refletir sobre a Educação Cristã no lar, como responsabilidade dos pais.
Material:
01 baú ou 01 caixa
Sementes
Figuras de pedras preciosas
ou de jóias(uma para cada aluno), coladas em cartolina branca
01 caneta para cada aluno
Versículo digitado e colado
em cartolina: “Eis que são os filhos herança da parte do Senhor. Recompensa de
Deus, o fruto do ventre”(Sl 127.3).
Procedimento:
- Coloquem no quadro ou
cartolina o versículo e depois leiam: “Eis que são os filhos herança da parte
do Senhor. Recompensa de Deus, o fruto do ventre”(Sl 127.3).
- Distribuam uma figura de
pedra preciosa para cada aluno.
Se for numa classe de
casais, de homens/pais ou mulheres/mães: peçam para que escrevam o nome dos
filhos por traz da figura.
Se for numa classe de jovens
ou de alunos que ainda não são pais ou mães: peçam para que escrevam o próprio
nome por trás da figura.
- Agora, peçam para que os
alunos leiam o versículo “Eis que são os filhos herança da parte do Senhor.
Recompensa de Deus, o fruto do ventre”(Sl 127.3), com uma modificação.
- Eles deverão falar o nome
dos filhos ou seu próprio nome dessa forma, veja estes exemplos:
Eis que Priscila é herança
da parte do Senhor. Recompensa de Deus, o fruto do meu ventre com Valmir.
Eis que eu, Priscila, sou
herança da parte do Senhor. Recompensa de Deus, o fruto do ventre da minha
mãe(Sulamita) com meu pai Valmir.
- Solicitem para que cada
pessoa fale o versículo com a modificação sugerida. Se a classe for grande,
orientem para que apenas alguns falem.
- Depois, Apresentem um baú
ou uma caixa, com sementes dentro, mas não mostrem para os alunos.
- Falem: Tenho aqui neste
baú algo muito precioso. Querem saber o que é? Antes preciso contar uma
história para vocês.
- Falem: “Conta-se que um
homem deixou de herança para seus filhos um velho baú(mostrem o baú). Ao abrir,
depois de certo esforço, os filhos daquele senhor, ficaram surpresos com seu
conteúdo. Julgando que ali encontrariam dinheiro, pedras preciosas ou algum
documento de valor bancário, eles ficaram decepcionados. Reviraram e despejaram
tudo no chão para investigar se havia algo escondido, mas não acharam o que
buscavam. Mas, afinal, o que eles encontraram? Sementes!(abram o baú e mostrem
as sementes). Um dos filhos ficou muito revoltado, xingou o pai(mesmo depois de
morto) e foi embora. O segundo filho, colocou as sementes de volta no baú e
ficou pensando sobre a razão do pai ter deixado para eles as sementes como
herança. Depois, de vários meses, ele decidiu plantá-las no terreno da casa do
pai. Qual não foi sua surpresa, houve uma grande produção e ele ganhou muito
dinheiro”(autoria desconhecida).
- Perguntem: O que representa
a semente na parábola do Semeador (Mt 13. 3 a 8.)?
Aguardem as respostas.
Certamente eles apontarão que é a Palavra de Deus.
- Depois, reflitam sobre
cada situação da parábola, associando-as ao ensino da Palavra de Deus nos dias
atuais para os filhos.
Lembrando que a Palavra de
Deus, a semente, para se desenvolver precisa cair em solo fértil, que deve ser
preparado no lar, através das instruções na família, como também pelo exemplo
dos pais e na Igreja.
- Retomando o texto lido,
façam uma relação entre a herança deixada por aquele pai para seus filhos com o
ensino da Palavra de Deus no lar:
As sementes estavam
guardadas, mas só passaram a ter produção quando plantadas. Da mesma forma é a
Palavra de Deus, se não for exposta, explicada não haverá conhecimento e
prática dos seus ensinamentos. A Palavra
de Deus é bem muito precioso, uma herança dos pais para seus filhos, que deve
ser compartilhada e ensinada no lar pelos pais.
- Para concluir, recolham
todas as figuras de pedras preciosas, coloquem dentro do baú e leiam: “...onde
está o teu tesouro, ali estará também o teu coração”(Mt 6.21).
Falem aqui está o nosso
tesouro, nossos filhos, coloquemos o nosso coração, nossa vontade e
determinação para que cuidemos deles, ensinando-lhes em todo tempo, conforme Dt
6. 6 a 9.
Por Sulamita Macedo.
Texto
Pedagógico
Adequação
da Linguagem na EBD
Adequação da linguagem é a
habilidade que o usuário da língua se apropria para adaptar a fala de acordo
com o contexto, o local, o assunto e o tipo de ouvinte.
O
cuidado com a compreensão daquilo que é transmitido é um ponto importante para
que a comunicação na Escola Bíblica Dominical aconteça de forma satisfatória.
Na
classe da EBD há uma diversidade enorme entre os alunos quanto à formação
escolar, podendo ter um analfabeto, outro que lê com dificuldade e outros que
tiveram oportunidade de progredir nos estudos, chegando até ao curso superior
ou de pós-graduação. Diante dessa situação, o professor deve utilizar uma
linguagem que seja compreensiva a todos os alunos.
Na
Bíblia, encontramos exemplos de alguns personagens, que ao serem chamados para
uma função, tiveram a preocupação quando a forma de se comunicar. Vejamos:
“Então
disse Moisés ao Senhor: Ah, meu Senhor! eu não sou homem eloquente, nem de
ontem nem de anteontem, nem ainda desde que tens falado ao teu servo; porque
sou pesado de boca e pesado de língua”(Êxodo 4:10).
“Então
disse eu: Ah, Senhor DEUS! Eis que não sei falar; porque ainda sou um
menino”(Jeremias 1:6).
Moisés
e Jeremias ao serem chamados para o ministério, um como líder e o outro como
profeta, revelaram cuidado quanto à comunicação. O professor de EBD também deve
apresentar esse cuidado ao transmitir o conteúdo da lição para seus alunos.
É recomendável que o professor ao
ensinar utilize vocabulário simples. Ao expressar alguma palavra menos usual,
imediatamente fale outra mais comum de mesmo significado para que todos
entendam a mensagem que está sendo transmitida.
Caso o professor não considere
importante fazer a adequação da linguagem, a comunicação não vai ocorrer de
forma satisfatória, pois haverá elementos não conhecidos ou não entendidos na
fala do transmissor(o professor) que vão afetar o entendimento do que está
sendo falado. Os alunos não vão ter tempo para consultar o dicionário e buscar
o significado das palavras menos conhecidas utilizadas pelo professor, então
cabe ao docente adequar sua linguagem para que todos compreendam.
Nas lições bíblicas e no texto
bíblico aparecem algumas palavras pouco conhecidas e por se tratar de um estudo
previamente escrito, os significados dessas palavras devem explanados para a
classe para que haja melhor entendimento do assunto.
O
ideal é utilizar vocabulário que comunique, isto é, adaptar a fala ao tipo de
ouvinte e a situação. O apóstolo Paulo nos dá um exemplo de adequação
situacional quanto a sua forma de atuação:
“E fiz-me como judeu para os
judeus, para ganhar os judeus; para os que estão debaixo da lei, como se
estivesse debaixo da lei, para ganhar os que estão debaixo da lei. Para os que
estão sem lei, como se estivesse sem lei (não estando sem lei para com Deus,
mas debaixo da lei de Cristo), para ganhar os que estão sem lei. Fiz-me como
fraco para os fracos, para ganhar os fracos. Fiz-me tudo para todos, para por
todos os meios chegar a salvar alguns”(1 Coríntios 9:20-22).
O
professor da EBD tem como exemplo o apóstolo Paulo que para salvar alguns se
adequou a uma situação já descrita acima. E os professores que através do
ensino estão formando Cristo na vida de seus alunos, o que podem e devem fazer?
Observem
o exemplo do apóstolo Paulo ao apresentar a pregação da mensagem salvífica para
os coríntios:
“E
eu, irmãos, quando fui ter convosco, anunciando-vos o testemunho de Deus, não
fui com sublimidade de palavras ou de sabedoria. Porque nada me propus saber
entre vós, senão a Jesus Cristo, e este crucificado. E eu estive convosco em
fraqueza, e em temor, e em grande tremor. E a minha palavra, e a minha
pregação, não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria humana, mas em
demonstração de Espírito e de poder; para que a vossa fé não se apoiasse em
sabedoria dos homens, mas no poder de Deus”(1 Coríntios 2:1-5 – grifo nosso).
Adequar
a linguagem para a situação comunicativa de sala de aula é uma atitude sábia
por parte do professor da Escola Bíblica Dominical.
Por Sulamita Macedo.