Indicação
de Leitura para a Lição 09 de Juvenis: Acharam a Arca de Noé?
AS DEZ MAIORES
DESCOBERTAS DA ARQUEOLOGIA BÍBLICA
O
educador evangélico estadunidense Walter Kaiser Jr. (1933- ) enumerou uma sequência
de descobertas como sendo as dez mais importantes da Arqueologia Bíblica.
I. Os Amuletos de Ketef Hinnom (1979), contendo o mais antigo
texto do Antigo Testamento (séc. VII-VI a.C.), descoberto por um arqueólogo
bíblico, o húngaro-israelense Gabriel Barkay (1944- )

II. O Papiro de John
Rylands, redescoberto
(1934) por C. H. Roberts na Biblioteca John Rylands (1801-1888) em Manchester,
Inglaterra.
Conhecido
como o mais antigo texto escrito do Novo Testamento (125).
III. Os Manuscritos do
Mar Morto (1947),
casualmente descobertos por um grupo de pastores de cabras.
Na
sua maioria, escritos antes da era cristã e guardados em rolos, dentro de
vasilhas de barro.

IV. A Pintura Mural
Tumba de Beni Hasan
(1923), Tebas, uma pintura mural da tumba de um nobre em Beni Hasan, Egito, que
data do tempo de Abraão ( ~ XIX a. C.)
A
descoberta revelou como era a cultura patriarcal por volta de dois anos antes
de Cristo.

Placa
comemorativa sobre conquista militar da Síria sobre a região de Dã. A inscrição
traz de modo bem legível a expressão "casa de Davi", que pode ser uma
referência ao templo ou à família real. O mais importante, todavia, é que
menciona, pela primeira vez fora da Bíblia, o nome de Davi, indicando que este
foi um personagem real. Esta descoberta também fez a mídia admitir que a Bíblia
pode ser tomada como fonte de documentação histórica.
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A
descoberta deste documento provou a antiguidade do relato do dilúvio.
VII. A Fonte de Giom, a Ha Gihon (1833), mencionado em 2
Samuel 2:13 e Jeremias 41:12, pesquisada pelo arqueólogo estadunidense Edward
Robinson.
A
Inscrição de Siloé é uma passagem de texto inscrito, encontrada originalmente
no Túnel de Ezequias, aqueduto que supria água da Fonte de Giom para a piscina
de Siloé na parte leste de Jerusalém. Descoberto (1880), a inscrição registra a
construção do túnel no século VIII a.C. Encontra-se entre os registros mais
antigos escritos na língua hebraica, usando-se o alfabeto Paleo-Hebrew.
VIII. O Selo de Baruque (1975), descoberta que provou a
existência do secretário e confidente do profeta Jeremias.

IX. O Palácio de Sargão
II (1843), rei da
Assíria mencionado em Isaías 20:1, descoberto por Paul Emile Botta (1802-1870)

X. O Obelisco Negro de
Salmaneser (1845), um
artefato que o arqueólogo Austen Henry Layard (1817-1894) encontrou, na antiga
cidade de Nínive.
Assim
chamado um dos mais antigos artefatos arqueológicos a se referir a um
personagem bíblico: o rei hebreu Jeú, que viveu cerca de nove séculos antes de
Cristo. Assim como o prisma de Taylor, ambos são artefatos que mostram duas
derrotas militares de Israel. Este artefato mostra um desenho do rei Jeú
prostrado diante de Salmaneser III, oferecendo tributo a ele e encontra-se
preservado, agora, no Museu Britânico, em Londres. O segundo descreve o cerco
de Senaqueribe a Jerusalém, citando textualmente o confinamento do rei
Ezequias.
Outras descobertas
significantes:
1 - Inscrição de Siloé – Encontrada acidentalmente por
algumas crianças que nadavam no tanque de Siloé. Essa antiga inscrição hebraica
marca a comemoração do término do túnel construído pelo rei Ezequias, conforme
o relato de 2 Crônicas 32:2-4.
2 - Textos de Balaão – Fragmentos de escrita aramaica
encontrados em Tell Deir Allá, que relatam um episódio da vida de "Balaão
filho de Beor" e descrevem uma de suas visões – indícios de que Balaão
existiu e viveu em Canaã, como afirma a Bíblia no livro de Números 22 a 24.
3 - Papiro de Ipwer – Oração sacerdotal escrito por um
egípcio chamado Ipwer, onde questiona o deus Horus sobre as desgraças que
ocorrem no Egito. As pragas mencionadas são: O rio Nilo se torna sangue;
escuridão cobrindo a terra; animais morrendo no pasto; entre outras, que
parecem fazer referência às pragas relatadas no livro de Êxodo.
4 - Tabletes de Ebla – Cerca de 14 mil tábuas de argila
foram encontradas no norte da Síria, em 1974. Datadas de 2.300 a 2.000 a.C.,
elas remontam à época dos patriarcas. Os tabletes descrevem a cultura, nomes de
cidades e pessoas (como Adão, Eva, Miguel, Israel, Noé) e o modo de vida
similar ao dos patriarcas descrito principalmente entre os capítulos 12 e 50 do
livro de Gênesis, indicando sua historicidade.
5 - Tijolo babilônico de
Nabucodonosor – O
achado arqueológico traz a seguinte inscrição em cuneiforme: "(eu sou)
Nabucodonosor, Rei de Babilônia. Provedor (do templo) de Ezagil e Ezida; filho
primogênito de Nabopolassar”. Vale notar que por muito tempo se afirmou que a
cidade da Babilônia era um mito – e muito mais lendário ainda seria o rei
Nabucodonosor.

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