Juvenis - Currículo do Ano 1: A Atualidade da
Mensagem da Bíblia
Lição 11: O Império contra-ataca
Professoras
e professores, para esta lição, apresento as seguintes sugestões:
-
Para iniciar a aula, destinem pelo menos 05 minutos para manter um contato com
os alunos, antes de introduzir o tema da aula. Para isso, vocês devem perguntar
como eles passaram a semana; observem atentamente o que eles estão falando,
pois vocês podem detectar se há alguém precisando de oração, de uma conversa
etc. Apresentem os visitantes.
Vejam
também qual o melhor horário para vocês apresentarem os alunos aniversariantes
da semana, se houver.
Com
esta atitude, somada aquela do início da aula, vocês estão formando vínculos
afetivos com os alunos.
-
Falem que o tema da aula será sobre vários impérios, uns que já passaram,
outros que estão em atuação e outro que estar por vir.
Observações:
1
- Para esta aula, é muito importante uma leitura sobre o império Babilônico,
Medo-persa, Grego e Romano. Vejam na “Sugestão de Leitura”, um texto sobre o
tema ou, se preferir, procurem em livros de história ou em sites da internet.
2
- Vocês podem encontrar informações sobre o Anticristo na lição de Juvenis “O
que a Bíblia fala sobre o futuro da Igreja”.
-
Para trabalhar o tema da aula, utilizem a dinâmica “O Sonho do Rei”.
Tenham
uma excelente e produtiva aula!
Dinâmica: O Sonho do Rei
Objetivo:
Apresentar de forma prática o estudo sobre a estátua do sonho do rei
Nabucodonosor.
Material:
01
folha de papel madeira ou peso 40 grande
01
pincel atômico
Papel
laminado dourado, prateado,
01
tubo de cola
Barro
01
pedra
Nomes
digitados: Babilônico, Medo-persa, Grego, Romano, Anticristo
01
rolo de fita adesiva
Procedimento:
-
Leiam sobre o sonho do rei Nabucodonosor, que se refere a estátua, em Daniel 2.
31 a 33.
-
Depois, montem com os alunos “uma estátua”.
Para isto, coloquem o papel madeira no chão,
peçam para que um aluno deite-se sobre o papel e façam o contorno do corpo dele
com pincel atômico.
Agora,
falem: Qual o material da cabeça da estátua?
Então
colem pedaços de papel laminado dourado na cabeça.
Qual
o material dos peitos e dos braços?
Então
colem pedaços de papel laminado prateado nestas partes.
Qual
o material do ventre e das coxas?
Então
colem pedaços de papel com cor de cobre no ventre e nas coxas.
Qual
o material das pernas?
Então
colem pedaços de papel com cor de ferro.
Agora,
faltam os pés. Mas, qual era o material?
Então
passem cola sobre os pés e por cima joguem o barro e depois colem pedaços de
papel cor de ferro.
-
Agora, coloquem a “estátua” pendurada na parede ou num quadro e comecem a
trabalhar sobre os impérios.

Vocês
colocam o nome do império ao lado da parte do corpo que faz referência.
Cabeça:
Babilônico
Peitos
e braços: Medo-persa
Ventre
e coxas: Grego
Pernas:
Romano
Pés:
Reino do Anticristo
Leiam
o que fala Daniel 2. 37 a 41 e apresentem o que vocês estudaram sobre estes
impérios.
Quando
vocês falarem sobre o Reino do Anticristo, apresentem informações como:
De
acordo com a Bíblia quem é o Anticristo?
Quando
aparecerá?
Quanto
tempo governará?
Onde
aparecerá?
Em
que se fundamentará o governo do Anticristo?
-
Para finalizar, peguem uma pedra e joguem nos pés da “estátua” e depois peçam
para que os alunos destruam a estátua.
Mas,
por que foi destruída?
Em
seguida, leiam Daniel 2. 35 e 44.
-
Então, falem que a pedra representa Jesus e o seu reino. Leiam ainda, At 4. 11,
Ef 2.20 e I Pe 2.4.
Por
Sulamita Macedo.
Sugestão de Leitura
Para a lição 11 de Juvenis: O Império contra-ataca
1 - Império Babilônico
Introdução
Muitos
historiadores afirmam que a Babilônia é um dos berços das civilizações, pois é
uma das sociedades mais antigas que conhecemos. Situada na região da
Mesopotâmia (entre os rios Tigre e Eufrates) apresentou um grande
desenvolvimento social, econômico, político e cultural. Achados arqueológicos
apontam para a existência da sociedade babilônica há mais de cinco mil anos.
Reinado
de Hamurabi
A
grandiosidade da Babilônia apareceu durante o reinado de Hamurábi. Este rei,
utilizando sua habilidade bélica, conquistou várias cidades e regiões ao redor.
Governou criando leis severas. O Código de Hamurábi baseava-se na idéia do
“olho por olho, dente por dente”. Ou seja, a pessoa que cometia uma
irregularidade ou crime pagava com uma punição no mesmo sentido e intensidade.
Este código de leis foi registrado em escrita cuneiforme e gravado em pedras de
argila. A economia da região era baseada na agricultura (praticada às margens
dos rios Tigre e Eufrates) e no comércio.
Durante
esta época a Babilônia tornou-se uma das regiões mais prósperas do mundo
antigo. A cidade era composta de habitações luxuosas e grandes templos
religiosos. Estes, eram administrados pelos sacerdotes, que também tinham a
função de tomar conta das finanças do governo.
Reinado
de Nabucodonosor
Após
a morte de Hamurábi, a Babilônia perdeu força e foi invadida e conquistada por
diversas tribos da região. Voltou a ganhar poder e importância somente no
século VI AC, durante o reinado de Nabucodonosor. Este rei retomou as
conquistas e ampliou as áreas de domínio e influência. Ordenou a construção de
muralhas em volta da cidade. Dentro das muralhas foram construídos diversos
templos e palácios luxuosos, decorados com pinturas e jardins. Para sua esposa,
Nabucodonosor ordenou a construção dos famosos Jardins Suspensos da Babilônia
(uma das sete maravilhas do mundo antigo).
2 - Império Medo-Persa
Em
torno de 1.500 a.C., tribos da Ásia Central conhecidos como tribos indo-
européias, invadiram e ocuparam o atual planalto do Irã, situado a sudeste da
Mesopotâmia. Entre essas tribos estavam os chamados medos e os persas.
A área que eles ocupavam tinha um solo com
baixa fertilidade e era formado por desertos e montanhas. Eles usavam irrigação
artificial para praticar a agricultura.
Ao sul do mar Cáspio localizava-se os medos. E
ao leste do golfo Pérsico estavam os persas.
Primeiro
foi erguido o Reino da média, com
capital em Ecbátana. Esse reino chegou a ter controle sobre o governo da
Pérsia.
Os
persas construíram um grande império com apenas 3 reis ampliaram seus domínios,
conquistando os egípcios, hebreus, fenícios,
assírios e os neobabilônios. Para controlar tudo, construíram grandes estradas
que facilitavam as comunicações.

Com
Ciro, a Medo-Pérsia expandiu seus domínios conquistando a Lídia, colônias
gregas da Ásia Menor. Em 539 a.C.,
conquistou Babilônia, libertando os judeus do cativeiro, permitindo assim o
regresso a Palestina. Todas as suas conquistas lhe rederam o apelido de “o
grande”. Ciro faleceu em 529 a.C. devido
a ferimento de guerra. Seus sucessores Cambises e depois Dario I continuaram a
expansão.
Dario
I levou o império ao seu apogeu e foi considerado um administrador exemplar.
Ele reforçou tradições e as religiões locais, além de dividir o império em
províncias que eram governadas pelos sátrapas( governadores). Cada província
pagava imposto ao império proporcional as suas riquezas e posses. Dario I também
criou um eficiente sistema de correio, uma rede de estradas, moedas de ouro
chamado dárico.
O
exército medo- persa era formado por soldados das províncias. Com ele Dario I
tentou dominar a Ásia Menor. Isso gerou conflitos militares do mundo antigo: AS
GUERRAS MÉDICAS. O rei também tentou conquistar a Grécia, mas foi derrotado na conhecida
Batalha de Maratona (490 a.C). a Grécia marcou o limite de suas conquistas.
O
sucessor de Dario, Xerxes, também tentou avançar pela Grécia mas também
fracassou. A partir daí o império foi levado à decadência, em 330 a. C. foi
conquistado pela Macedônia às mãos de Alexandre Magno.
3 - Império Grego
A
Grécia é o berço da civilização ocidental. Dos gregos, herdamos a democracia, a
concepção clássica das artes e, principalmente, a filosofia. Não obstante a
exiguidade de suas possessões geográficas, a antiga Grécia continua a nos
influenciar. Não fossem os helenos não haveria a tradicional divisão do mundo
entre Ocidente e Oriente. Sob essa atmosfera surgiram grandes gênios: Tales, Empédocles,
Pitágoras, Sócrates, Platão, Aristóteles e muitos outros.
Visando
ao desenvolvimento integral do seu humano, os gregos não se preocupavam apenas
com a mente. Voltavam-se, com o mesmo afinco, ao aprimoramento físico.
Sob
o comando de Alexandre Magno, esse ilustre povo conquistou o mundo influente de
então e espalhou sua cultura por todas as terras. Foi esse soberano macedônico
quem destruiu o Império Persa.
Uma
das maiores realizações de Alexandre Magno foi a difusão universal da cultura
grega. Esse magnífico empreendimento cultural facilitaria, mais tarde, a
propagação global do Evangelho. O apóstolo Paulo, por exemplo, em suas viagens
missionárias, não encontrou quaisquer dificuldades em se comunicar com os
gentios, em virtude da internacionalização do grego vulgar. O historiador
Robert Nichols afirma que os helenos deram substancial contribuição ao plano
salvífico de Deus.
4 - Império Romano
Introdução
A
história de Roma Antiga é fascinante em função da cultura desenvolvida e dos
avanços conseguidos por esta civilização. De uma pequena cidade, tornou-se um
dos maiores impérios da antiguidade. Dos romanos, herdamos uma série de
características culturais. O direito romano, até os dias de hoje está presente
na cultura ocidental, assim como o latim, que deu origem a língua portuguesa,
francesa, italiana e espanhola.
Formação
e Expansão do Império Romano
Após
dominar toda a península itálica, os romanos partiram para as conquistas de
outros territórios. Com um exército bem preparado e muitos recursos, venceram
os cartagineses, liderados pelo general Anibal, nas Guerras Púnicas (século III
a.C). Esta vitória foi muito importante, pois garantiu a supremacia romana no
Mar Mediterrâneo. Os romanos passaram a chamar o Mediterrâneo de Mare Nostrum.

Com
as conquistas, a vida e a estrutura de Roma passaram por significativas
mudanças. O império romano passou a ser muito mais comercial do que agrário.
Povos conquistados foram escravizados ou passaram a pagar impostos para o
império. As províncias (regiões controladas por Roma) renderam grandes recursos
para Roma. A capital do Império Romano enriqueceu e a vida dos romanos mudou.
Crise
e decadência do Império Romano
Por
volta do século III, o império romano passava por uma enorme crise econômica e
política. A corrupção dentro do governo e os gastos com luxo retiraram recursos
para o investimento no exército romano. Com o fim das conquistas territoriais,
diminuiu o número de escravos, provocando uma queda na produção agrícola. Na
mesma proporção, caia o pagamento de tributos originados das províncias.
Em
crise e com o exército enfraquecido, as fronteiras ficavam cada dia mais
desprotegidas. Muitos soldados, sem receber salário, deixavam suas obrigações
militares.
Os
povos germânicos, tratados como bárbaros pelos romanos, estavam forçando a
penetração pelas fronteiras do norte do império. No ano de 395, o imperador
Teodósio resolve dividir o império em: Império Romano do Ocidente, com capital
em Roma e Império Romano do Oriente (Império Bizantino), com capital em
Constantinopla.
Em
476, chega ao fim o Império Romano do Ocidente, após a invasão de diversos
povos bárbaros, entre eles, visigodos, vândalos, burgúndios, suevos, saxões,
ostrogodos, hunos etc. Era o fim da Antiguidade e início de uma nova época
chamada de Idade Média.
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