Indicação de Leitura
Para a lição 11 de Juvenis: O Império contra-ataca
1 - Império Babilônico
Introdução
Muitos
historiadores afirmam que a Babilônia é um dos berços das civilizações, pois é
uma das sociedades mais antigas que conhecemos. Situada na região da
Mesopotâmia (entre os rios Tigre e Eufrates) apresentou um grande
desenvolvimento social, econômico, político e cultural. Achados arqueológicos
apontam para a existência da sociedade babilônica há mais de cinco mil anos.
Reinado
de Hamurabi
A
grandiosidade da Babilônia apareceu durante o reinado de Hamurábi. Este rei,
utilizando sua habilidade bélica, conquistou várias cidades e regiões ao redor.
Governou criando leis severas. O Código de Hamurábi baseava-se na idéia do
“olho por olho, dente por dente”. Ou seja, a pessoa que cometia uma
irregularidade ou crime pagava com uma punição no mesmo sentido e intensidade.
Este código de leis foi registrado em escrita cuneiforme e gravado em pedras de
argila. A economia da região era baseada na agricultura (praticada às margens
dos rios Tigre e Eufrates) e no comércio.
Durante
esta época a Babilônia tornou-se uma das regiões mais prósperas do mundo
antigo. A cidade era composta de habitações luxuosas e grandes templos
religiosos. Estes, eram administrados pelos sacerdotes, que também tinham a
função de tomar conta das finanças do governo.
Reinado
de Nabucodonosor
Após
a morte de Hamurábi, a Babilônia perdeu força e foi invadida e conquistada por
diversas tribos da região. Voltou a ganhar poder e importância somente no
século VI AC, durante o reinado de Nabucodonosor. Este rei retomou as
conquistas e ampliou as áreas de domínio e influência. Ordenou a construção de
muralhas em volta da cidade. Dentro das muralhas foram construídos diversos
templos e palácios luxuosos, decorados com pinturas e jardins. Para sua esposa,
Nabucodonosor ordenou a construção dos famosos Jardins Suspensos da Babilônia
(uma das sete maravilhas do mundo antigo).
2 - Império Medo-Persa
Em
torno de 1.500 a.C., tribos da Ásia Central conhecidos como tribos indo-
européias, invadiram e ocuparam o atual planalto do Irã, situado a sudeste da
Mesopotâmia. Entre essas tribos estavam os chamados medos e os persas.
A área que eles ocupavam tinha um solo com
baixa fertilidade e era formado por desertos e montanhas. Eles usavam irrigação
artificial para praticar a agricultura.
Ao sul do mar Cáspio localizava-se os medos. E
ao leste do golfo Pérsico estavam os persas.
Primeiro
foi erguido o Reino da média, com
capital em Ecbátana. Esse reino chegou a ter controle sobre o governo da
Pérsia.
Os
persas construíram um grande império com apenas 3 reis ampliaram seus domínios,
conquistando os egípcios, hebreus, fenícios,
assírios e os neobabilônios. Para controlar tudo, construíram grandes estradas
que facilitavam as comunicações.
No final do século VII, os medos dominavam os
persas. Ciro em 550 a.C., venceu totalmente os medos, como ele era rei da
Pérsia promoveu assim a unificação dos dois povos formando um único império.
Com
Ciro, a Medo-Pérsia expandiu seus domínios conquistando a Lídia, colônias
gregas da Ásia Menor. Em 539 a.C.,
conquistou Babilônia, libertando os judeus do cativeiro, permitindo assim o
regresso a Palestina. Todas as suas conquistas lhe rederam o apelido de “o
grande”. Ciro faleceu em 529 a.C. devido
a ferimento de guerra. Seus sucessores Cambises e depois Dario I continuaram a
expansão.
Dario
I levou o império ao seu apogeu e foi considerado um administrador exemplar.
Ele reforçou tradições e as religiões locais, além de dividir o império em
províncias que eram governadas pelos sátrapas( governadores). Cada província
pagava imposto ao império proporcional as suas riquezas e posses. Dario I também
criou um eficiente sistema de correio, uma rede de estradas, moedas de ouro
chamado dárico.
O
exército medo- persa era formado por soldados das províncias. Com ele Dario I
tentou dominar a Ásia Menor. Isso gerou conflitos militares do mundo antigo: AS
GUERRAS MÉDICAS. O rei também tentou conquistar a Grécia, mas foi derrotado na conhecida
Batalha de Maratona (490 a.C). a Grécia marcou o limite de suas conquistas.
O
sucessor de Dario, Xerxes, também tentou avançar pela Grécia mas também
fracassou. A partir daí o império foi levado à decadência, em 330 a. C. foi
conquistado pela Macedônia às mãos de Alexandre Magno.
3 - Império Grego
A
Grécia é o berço da civilização ocidental. Dos gregos, herdamos a democracia, a
concepção clássica das artes e, principalmente, a filosofia. Não obstante a
exiguidade de suas possessões geográficas, a antiga Grécia continua a nos
influenciar. Não fossem os helenos não haveria a tradicional divisão do mundo
entre Ocidente e Oriente. Sob essa atmosfera surgiram grandes gênios: Tales, Empédocles,
Pitágoras, Sócrates, Platão, Aristóteles e muitos outros.
Visando
ao desenvolvimento integral do seu humano, os gregos não se preocupavam apenas
com a mente. Voltavam-se, com o mesmo afinco, ao aprimoramento físico.
Sob
o comando de Alexandre Magno, esse ilustre povo conquistou o mundo influente de
então e espalhou sua cultura por todas as terras. Foi esse soberano macedônico
quem destruiu o Império Persa.
Uma
das maiores realizações de Alexandre Magno foi a difusão universal da cultura
grega. Esse magnífico empreendimento cultural facilitaria, mais tarde, a
propagação global do Evangelho. O apóstolo Paulo, por exemplo, em suas viagens
missionárias, não encontrou quaisquer dificuldades em se comunicar com os
gentios, em virtude da internacionalização do grego vulgar. O historiador
Robert Nichols afirma que os helenos deram substancial contribuição ao plano
salvífico de Deus.
4 - Império Romano
Introdução
A
história de Roma Antiga é fascinante em função da cultura desenvolvida e dos
avanços conseguidos por esta civilização. De uma pequena cidade, tornou-se um
dos maiores impérios da antiguidade. Dos romanos, herdamos uma série de
características culturais. O direito romano, até os dias de hoje está presente
na cultura ocidental, assim como o latim, que deu origem a língua portuguesa,
francesa, italiana e espanhola.
Formação
e Expansão do Império Romano
Após
dominar toda a península itálica, os romanos partiram para as conquistas de
outros territórios. Com um exército bem preparado e muitos recursos, venceram
os cartagineses, liderados pelo general Anibal, nas Guerras Púnicas (século III
a.C). Esta vitória foi muito importante, pois garantiu a supremacia romana no
Mar Mediterrâneo. Os romanos passaram a chamar o Mediterrâneo de Mare Nostrum.
Após
dominar Cartago, Roma ampliou suas conquistas, dominando a Grécia, o Egito, a
Macedônia, a Gália, a Germânia, a Trácia, a Síria e a Palestina.
Com
as conquistas, a vida e a estrutura de Roma passaram por significativas
mudanças. O império romano passou a ser muito mais comercial do que agrário.
Povos conquistados foram escravizados ou passaram a pagar impostos para o
império. As províncias (regiões controladas por Roma) renderam grandes recursos
para Roma. A capital do Império Romano enriqueceu e a vida dos romanos mudou.
Crise
e decadência do Império Romano
Por
volta do século III, o império romano passava por uma enorme crise econômica e
política. A corrupção dentro do governo e os gastos com luxo retiraram recursos
para o investimento no exército romano. Com o fim das conquistas territoriais,
diminuiu o número de escravos, provocando uma queda na produção agrícola. Na
mesma proporção, caia o pagamento de tributos originados das províncias.
Em
crise e com o exército enfraquecido, as fronteiras ficavam cada dia mais
desprotegidas. Muitos soldados, sem receber salário, deixavam suas obrigações
militares.
Os
povos germânicos, tratados como bárbaros pelos romanos, estavam forçando a
penetração pelas fronteiras do norte do império. No ano de 395, o imperador
Teodósio resolve dividir o império em: Império Romano do Ocidente, com capital
em Roma e Império Romano do Oriente (Império Bizantino), com capital em
Constantinopla.
Em
476, chega ao fim o Império Romano do Ocidente, após a invasão de diversos
povos bárbaros, entre eles, visigodos, vândalos, burgúndios, suevos, saxões,
ostrogodos, hunos etc. Era o fim da Antiguidade e início de uma nova época
chamada de Idade Média.
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