Jovens e Adultos: Integridade Moral e Espiritual –
O Legado do Livro de Daniel para a Igreja Hoje
Lição 02: A Firmeza do Caráter Moral e Espiritual
de Daniel
1
– Antes de abordar o tema da aula, é interessante que vocês mantenham uma
conversa informal e rápida com os alunos:
- Cumprimentem os alunos.
- Dirijam-se aos alunos, chamando-os pelo nome,
para tanto é importante uma lista nominal para que vocês possam memorizar.
- Perguntem como passaram a semana.
- Escutem atentamente o que eles falam.
- Observem se há alguém necessitando de uma
conversa e/ou oração.
- Verifiquem se há alunos novatos e/ou visitantes e
apresentem cada um.
2 - Este momento não é uma mera formalidade, mas
uma necessidade. Ao escutá-los, vocês estão criando vínculo com os alunos, eles
entendem que vocês também se importam com eles.
Outro fator importante para estabelecer vínculos
com os alunos é através das redes sociais, adicionem os alunos e mantenham
comunicação com eles.
3 - Após a chamada, solicitem ao secretário da classe
a relação dos alunos ausentes e procurem manter contato com eles durante a
semana, através de telefone ou email ou pelas redes sociais, deixando uma mensagem “in box” dizendo que sentiu falta
dele(a) na EBD).
Os alunos se sentirão queridos, cuidados, perceberão
que vocês sentem falta deles. Dessa forma, vocês estarão estabelecendo vínculos
afetivos com seus alunos.
4 – Escolham um momento da aula, para mencionar os
nomes dos alunos aniversariantes, parabenizando-os, dando-lhes um abraço,
oferecendo um versículo.
5 – Fazendo o que foi exposto acima, somando-se a
um professor motivado, associando a uma boa preparação de aula, com
participação dos alunos, vocês terão bons resultados! Experimentem!
6
- Agora, vocês iniciam o estudo da lição. Vejam estas sugestões:
-
Falem do tema aula: A Firmeza do Caráter
Moral e Espiritual de Daniel.
-
Para iniciar o estudo do tema, indico 02 formas diferentes:
1
– Aplicar a dinâmica “Marionete”, que tem como objetivo refletir sobre a
integridade de caráter de Daniel e seus colegas e contextualizar este exemplo
com a vida cristã atual e os apelos mundanos.
2
- Exibir parte do filme sobre Daniel.
Para
saber como utilizar filmes na aula da EBD, vejam o texto “Luz, Câmera e Ação!”,
que vocês encontram no marcador “Textos Pedagógicos”, deste blog.
Após
a apresentação de parte do filme, reflitam sobre as atitudes de Daniel e sues
colegas, enfatizando:
.
A convivência com pessoas de outras culturas e costumes.
.
As influências, as pressões que recebiam.
.
A decisão de não se contaminar – o livre arbítrio.
.
O resultado.
-
Em seguida, trabalhem o conteúdo da lição, sempre de forma participativa e
contextualizada.
-
Em seguida, utilizem a dinâmica “Luz do
Mundo”.
Observação: Que tal ler o texto “Monitoria na
EBD”(postado abaixo) para saber o que é e como pode funcionar na Escola
Dominical?
Tenham
uma excelente e produtiva aula!
Dinâmica: Marionete
Objetivos:
Refletir
sobre a integridade de caráter de Daniel e seus colegas.
Contextualizar
este exemplo com a vida cristã atual.
Material:
01
fantoche ou marionete de uma pessoa
Observações:
Pode
ser do tipo que se manipula com as mãos dentro do boneco ou daquele tipo que é
movido por meio de cordões.
No
Departamento Infantil, vocês podem conseguir um fantoche emprestado.
Aqui
a utilização do fantoche não é para infantilizar os adultos, mas trazer uma
lição sobre a manipulação de pessoas.
Procedimento:
-
Apresentem o fantoche e perguntem para os alunos de que forma é utilizado este
objeto.
Aguardem
as respostas.
Espera-se
que os alunos digam que o fantoche é manipulado com as mãos dentro do boneco ou
é movido por meio de cordões, dependendo do tipo apresentado.
Peçam
que alguns alunos manipulem o fantoche de várias formas e da maneira que
desejarem.
-
Depois, peçam para que 05 alunos fiquem diante da classe. Escolham 01 aluno e
orientem que ele realize várias ações e os outros 4 deverão imitá-lo.
Observem
as imitações dos alunos e também se alguém não vai aceitar a situação de se deixar
manipular pelo outro.
Agora,
perguntem:
O
que os 4 alunos acharam de repetir as ações de uma pessoa, sem ter vontade
própria?
Por
que razão apresentar um fantoche para vocês?
O
que o fantoche e a situação apresentada pelos colegas têm a ver com a história
de Daniel?
Observem
que os alunos afirmam.
-
Depois, falem: O fantoche ganha movimento ou fala através da ação e vontade de
quem o manipula. Não possui vontade própria e sendo assim é manobrado por
outrem. No sentido figurado, chamar alguém de Marionete, refere-se a uma pessoa
sem firmeza de caráter e que aceita ser manipulado por outra pessoa.
-
Falem, ainda: Daniel e seus colegas passaram por uma situação na qual estavam
sendo pressionados a adotar o padrão de conduta pagã, quando cativos na
Babilônia, para tanto eles estavam sendo moldados conforme a orientação do rei
de forma diferente da cultura judaica, porém foram firmes e não aceitaram ser
manipulados.
-
Peçam para que um aluno leia Dn 1. 8: “E Daniel propôs no seu coração não se
contaminar com a porção das iguarias do rei, nem com o vinho que ele bebia; portanto
pediu ao chefe dos eunucos que lhe permitisse não se contaminar”.
-
Depois, falem: Isto aconteceu com Daniel, Hananias, Misael e Azarias. E hoje,
também acontece conosco.
Nesse
momento, falem sobre o que o mundo nos oferece, que pode nos distanciar e
modificar nosso relacionamento com Deus. Enfatizem o cuidado de não deixarmos que
sejamos manipulados conforme os padrões mundanos.
-
Falem sobre o resultado de uma vida integra diante de Deus numa sociedade pagã
e idólatra. Então, peçam que os alunos leiam Dn 1. 17 a 20 de forma
compartilhada:
“Quanto
a estes quatro jovens, Deus lhes deu o conhecimento e a inteligência em todas
as letras, e sabedoria; mas a Daniel deu entendimento em toda a visão e sonhos.
E
ao fim dos dias, em que o rei tinha falado que os trouxessem, o chefe dos
eunucos os trouxe diante de Nabucodonosor.
E
o rei falou com eles; entre todos eles não foram achados outros tais como
Daniel, Hananias, Misael e Azarias; portanto ficaram assistindo diante do rei.
E
em toda a matéria de sabedoria e de discernimento, sobre o que o rei lhes
perguntou, os achou dez vezes mais doutos do que todos os magos astrólogos que
havia em todo o seu reino”.
-
Perguntem: Que resultados também podemos obter quando decidimos permanecer
fiéis mesmo diante dos apelos do mundo?
Aguardem
as respostas dos alunos. Acrescentem outras se necessário.
-
Para finalizar, leiam:
“Tende
cuidado, para que ninguém vos faça presa sua, por meio de filosofias e vãs
sutilezas, segundo a tradição dos homens, segundo os rudimentos do mundo, e não
segundo Cristo” (Cl 2:8).
Por
Sulamita Macedo.
Dinâmica: Luz do Mundo
Objetivo:
Refletir sobre a atitude do crente como luz do mundo.
Material:
01
prato transparente
01
copo transparente
01 vela
Água
01
caixa de palito de fósforos ou isqueiro.
Procedimento:
-
Falem: Nesta dinâmica, a vela representa o crente que é luz do mundo. Então, acendam
a vela e a coloquem no centro do prato, em posição vertical, observando se a
mesma está firme.
-
Coloquem a água no prato, tendo cuidado para não transbordar. Falem que o
crente, representando pela vela acesa, é luz do mundo. O meio em vivemos está
simbolizado pelo prato e a água é a Palavra de Deus. Leiam Ef. 5.26.
-
Falem ainda, que estamos no mundo, mas temos a Palavra de Deus como guia na
vida cristã, além de gozarmos da purificação, santificação. Leiam Sl. 119.105.
-
Falem ainda, que o copo representará aquilo que pode apagar nossa luz, como: a
desobediência, não vencer as tentações, a prática de coisas ilícitas etc.
Então, em seguida, coloquem o copo emborcado sobre a vela.
-
Perguntem: O que aconteceu? Mostrem para os alunos as reações ocorridas.
Além
da vela ter se apagado, toda a água foi sugada para dentro do copo! Que lições
podemos tirar deste procedimento?
A
luz do crente pode se apagar se ele deixar que as coisas mundanas sufoquem sua
vida cristã.
-
Para finalizar, leiam: Mt 5. 14 a 16 e Rm 12. 2.
Autoria
desconhecida.
Dinâmica
adaptada por Sulamita Macedo.
Texto
Pedagógico
Monitoria
na EBD
Monitoria é uma atividade de ensino e aprendizagem de
caráter cooperativo entre professores e alunos, que estimula a iniciação
docente, que geralmente acontece em cursos de graduação, porém se faz presente
também no Ensino Médio e nos últimos anos do Fundamental de forma mais escassa.
Entretanto, sua prática também é possível na Escola Bíblica Dominical.
O monitor é aquele aluno, que sob a orientação e
supervisão de um professor, tem a possibilidade de vivenciar atividades
didáticas e práticas sobre o conteúdo, executando atribuições auxiliares junto
ao mestre, proporcionando-lhe experiência de formação em
curso.
Jesus escolheu 12 pessoas, os discípulos, para que na
vivência com Ele aprendessem sobre os valores do Reino e enfrentassem situações
diversas, para que pudessem pregar com poder e sinais, como se lê: “E subiu ao
monte, e chamou para si os que ele quis; e vieram a ele. E nomeou doze para que
estivessem com ele e os mandasse a pregar, e para que tivessem o poder de curar
as enfermidades e expulsar os demônios” (Marcos 3:13-15).
O apóstolo Paulo treinou em
serviço o jovem Timóteo e quando precisou de um cooperador, enviou-o, pois
estava preparado, capacitado e com experiência para o trabalho. “E espero no Senhor Jesus que em breve vos
mandarei Timóteo... Mas bem sabeis qual a sua experiência, e que serviu comigo
no evangelho, como filho ao pai” (Fp 2. 19a e 22).
Observamos,
nestes versículos citados acima, apenas dois exemplos da Bíblia sobre
treinamento em serviço, através da observação, prática e cooperação, sob a
orientação do mentor, com o objetivo de adquirir experiência para a realização
de um trabalho futuro, adquirindo habilidades por meio de uma ação formativa.
E na Escola Bíblica Dominical, quais as possibilidades de
haver esta prática?
Partindo do princípio de que há necessidade de novos
professores para o ensino cristão, a monitoria pode ser uma forma de iniciação
à docência, proporcionando familiaridade do monitor com planejamento de aula,
pesquisa sobre o conteúdo, escolha de métodos e execução de outras atividades
correlatas ao processo de ensino e aprendizagem de forma conjunta com o
professor.
Para
o exercício da monitoria, os candidatos podem se apresentar de forma voluntária
ou por escolha dos professores. Para isto, é recomendável que os professores
tenham um olhar atento sobre aqueles alunos da EBD, que demonstram iniciativa
para falar diante dos colegas, que trazem uma informação sobre o tema da lição,
que apresentam assiduidade, pontualidade, interesse, responsabilidade e que
tenham espírito colaborativo, pois eles, com estas características, podem ser
monitores e certamente bons professores.
Abrir este espaço no contexto de EBD, para a monitoria,
traz benefícios para a descoberta de professores, tendo em vista esta atividade
possibilitar a apropriação de habilidades didáticas, formando um futuro
professor com experiência nas atividades colaborativas de aprendizagem,
capacitando-se para o ensino cristão na Escola Dominical. A Palavra de Deus
adverte: “Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de
que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade”(II Tm 2.15).
Outro ponto importante, para a existência da monitoria na
EBD, tratar-se de não pegar alguém de surpresa quando designado para assumir
uma classe, trazendo-lhe desconforto, preocupação, insegurança e até medo para
assumir a função por falta de preparo de como ministrar uma aula. Havendo
alunos monitores, a superintendência tem maior possibilidade de escolha dos
docentes com experiência no ensino.
As atividades do aluno monitor devem ser concentradas no
sentido de auxiliar nas práticas pedagógicas da EBD. O monitor não será um
substituto do docente, pois suas ações devem ser executadas na presença do
professor. Quando o docente precisar faltar a EBD, deve manter contato com
outro professor para que ministre a aula, não deixando a aula a cargo do
monitor.
Mas,
vejamos alguns exemplos de como o aluno monitor pode cooperar nas aulas da EBD:
-
Expor uma parte da lição.
-
Acrescentar uma informação importante sobre o tema.
-
Auxiliar nas atividades práticas com os alunos, como nos trabalhos de grupo,
execução de dinâmicas etc.
Após
a aula, em um encontro específico, o professor deve conversar com o monitor
sobre sua atuação na aula, para que os pontos positivos sejam ressaltados e os
negativos minimizados, sugerindo e orientando como proceder, evitando assim
repetição de falhas.
O
tempo de aprendizagem do aluno como monitor pode variar de pessoa para pessoa,
pois dependerá do desenvolvimento individual de habilidades, do desempenho e da
maturidade nesta formação em serviço. Além disso, é importante que haja
orientação e incentivo para participação em treinamentos, congressos,
seminários de EBD, como também a realização de leituras de livros, revistas, textos
de conteúdo pedagógico para que o aluno monitor se aproprie de informações
sobre o processo de ensino e aprendizagem e da educação cristã.
Portanto,
a implantação de um programa de monitoria na EBD traz pontos positivos para a formação em serviço
a aspirante de professor na EBD. Para que haja sucesso, nesta atividade, a
receptividade da ideia pelos professores é fundamental, além de que devem estar
disponíveis para realizar o acompanhamento do aluno a contento. O aluno-monitor
deve também se esforçar e ser estimulado a exercer suas ações com vista ao
exercício da docência na EBD.
Que
tal pensar sobre isto e colocar em prática a monitoria na EBD?
Por Sulamita Macedo.
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