Jovens e Adultos: Fé e Obras – Ensinos de Tiago
para uma Vida Cristã Autêntica
Lição 11: O Julgamento e a Soberania Pertencem a
Deus
1
– Antes de abordar o tema da aula, é interessante que vocês mantenham uma
conversa informal e rápida com os alunos:
-
Cumprimentem os alunos.
-
Perguntem como passaram a semana.
-
Escutem atentamente o que eles falam.
-
Observem se há alguém necessitando de uma conversa e/ou oração.
-
Verifiquem se há alunos novatos e/ou visitantes e apresentem cada um.
2
– Este
momento não é uma mera formalidade, mas uma necessidade. Ao escutá-los, vocês
estão criando vínculo com os alunos, eles entendem que vocês também se importam
com eles.
3
– Após a chamada, solicitem ao secretário da classe a relação dos alunos
ausentes e procurem manter contato com eles durante a semana, através de
telefone ou email.
Os
alunos se sentirão queridos, cuidados, perceberão que vocês sentem falta deles.
Dessa forma, vocês estarão estabelecendo vínculos afetivos com seus alunos.
4
– Escolham um momento da aula, para mencionar os nomes dos alunos
aniversariantes, parabenizando-os, dando-lhes um abraço, oferecendo um
versículo.
5
– Fazendo o que foi exposto acima, somando-se a um professor motivado,
associada a uma boa preparação de aula, com participação dos alunos, vocês
terão bons resultados! Experimentem!
6
- Agora, iniciem o estudo da lição. Observem as seguintes sugestões:
-
Para introduzir o estudo da lição, apliquem a dinâmica “O Caso Miguel”.
-
Falem que o tema da aula é sobre a advertência de que não devemos julgar as
pessoas, além da brevidade da vida e o planejamento da vida de acordo com a
vontade de Deus, a arrogância, presunção, a autossuficiência humana.
Em
seguida, leiam o que consta na epístola de Tiago sobre:
-
A advertência de que não devemos julgar as pessoas:
“Irmãos,
não faleis mal uns dos outros. Quem fala mal de um irmão, e julga a seu irmão,
fala mal da lei, e julga a lei; e, se tu julgas a lei, já não és observador da
lei, mas juiz. Há só um legislador que pode salvar e destruir. Tu, porém, quem
és que julgas a outrem?” Tg 4. 11 e 12
-
Sobre a brevidade da vida, arrogância, autossuficiência e o planejamento da
vida de acordo com a palavra de Deus:
“Eia
agora vós, que dizeis: Hoje, ou amanhã, iremos a tal cidade, e lá passaremos um
ano, e contrataremos, e ganharemos; Digo-vos que não sabeis o que acontecerá
amanhã. Porque, que é a vossa vida? É um vapor que aparece por um pouco, e
depois se desvanece. Em lugar do que devíeis dizer: Se o Senhor quiser, e se vivermos,
faremos isto ou aquilo. Mas agora vos gloriais em vossas presunções; toda a glória
tal como esta é maligna. Aquele, pois, que sabe fazer o bem e não o faz,
comete pecado”. Tiago 4:13 a 17
-
À medida que vocês forem lendo os versículos teçam comentários e apresentem exemplos
de acordo com o tipo de aluno que vocês têm, para que o estudo seja contextualizado.
-
Para trabalhar sobre a importância do planejamento, os projetos pessoais,
utilizem a dinâmica “Árvore do Sonho”,
que proporcionará a reflexão sobre a importância de cada indivíduo ter
objetivos e projetos de vida, procurando concretizá-los de acordo com a vontade
de Deus.
- Para finalizar, leiam o
texto “A
Melhor e a Pior Comida do Mundo”, que proporcionará a reflexão
e advertência sobre o cuidado com a língua, usando-a para o bem, não falando
mal dos outros nem emitindo falso testemunho portando-se como juiz do próximo.
Tenham uma excelente e produtiva aula!
Dinâmica:
O Caso Miguel
Objetivo:
Exemplificar através de uma
história o mau julgamento que fazemos dos outros.
Material:
07 pessoas para ler o relato
sobre Miguel: padeiro(Manoel), a mãe, o trocador do ônibus, o vendedor da
lanchonete, o porteiro, o faxineiro e Miguel
02 cópias do texto “O Caso
de Miguel”(postado no procedimento). O1 cópia deverá ser cortada, separando a
fala de cada personagem. A outra deve ficar com o professor.
01 quadro ou 01 cartolina
01 marcador para quadro
branco ou um pincel atômico
Procedimento:
- Escolham 07 pessoas para
ler o relato sobre Miguel: padeiro(Manoel), a mãe, o trocador do ônibus, o
vendedor da lanchonete, o porteiro, o faxineiro e Miguel.
- Coloquem uma identificação
em cada pessoa com o nome do personagem que vai representar.
- Entreguem para cada
personagem a parte do texto que se refere ao que ele deve ler.
Estas partes devem estar
numeradas de 01 a 07, para que eles saibam qual sua vez de falar.
- Falem para a turma: Vamos
escutar o que estas pessoas pensam e falam sobre Miguel.
- Após o relato de cada
personagem, perguntem para a turma.
Quem é Miguel de acordo com
o que acabamos de escutar?
Miguel é muito problemático?
O que está acontecendo com
Miguel?
- Façam um pequeno relato
sobre quem é Miguel do ponto de vista da turma, utilizando o quadro ou uma
cartolina.
- Por fim, Miguel deve ler
sua parte.
- Para concluir, perguntem:
Depois de apresenta a versão
de Miguel para os fatos, perguntem qual a razão das pessoas terem uma visão
diferente de Miguel?
Aguardem as respostas.
- Depois, questionem: Nós
também estamos julgando as pessoas? Somos também julgados?
- Para finalizar, falem que
é muito precipitado julgar os outros pela aparência, pelas atitudes. A Bíblia
condena esta prática.
Por Sulamita Macedo.
Texto
de Reflexão da dinâmica
Caso
Miguel
Relato do padeiro:
Esse
menino não é muito certo da bola não. Ás vezes, cumprimenta a gente,o utras
vezes parece que nunca me viu. Tem dias até que puxa um dedinho de prosa
comigo, e ainda faz comentários do jogo da véspera. Quando procuro por ele,
para continuar o assunto, já não está mais lá. Ontem chegou aqui de cara
amarrada, com os olhos vermelhos!…
Não
sei, não!… Acho que ele se droga…
Pediu
1 litro de leite e 2 pãezinhos e se mandou. Ele é muito esquisito!!! Coitada da
mãe dele!!! Deve sofrer!!!
Relato da mãe:
Naquela
manhã, Miguel acordou cedo, não quis tomar café. Nem ligou para o bolo que eu
havia feito especialmente para ele. Não quis vestir o casaco que eu lhe dei.
Disse que estava com pressa e reagiu com impaciência aos meus pedidos para que
se alimentasse e se agasalhasse! Ele continua uma criança que precisa de
cuidados o tempo todo. Ele já tem 14 anos, mas não tem noção do que é bom para
ele.
Relato do Trocador de Ônibus:
Naquela
manhã de sábado, entrou no ônibus um rapaz com toda a pinta de pivete. Cara
fechada, de mal com o mundo, meio nervoso. Fiquei de olho nele, esperando que
assaltasse alguém. Levava uma sacola de plástico com, provavelmente, aquilo que
ele já havia roubado antes. Olhava o tempo todo para o relógio, como se
estivesse admirando o que roubou. Essa juventude de hoje!!! O mundo está mesmo
perdido!!! Fiquei aliviado quando ele desceu, sem ter conseguido assaltar
ninguém. Também pudera!!! Ele sentia que eu estava o tempo todo de olho nele!!!
O vendedor da lanchonete:
Logo
de manhã, apareceu um garoto quando ainda estávamos abrindo a loja… Parecia um
doido!! Queria, por que queria, que tudo parasse e ele fosse logo atendido.
Queria o hambúrguer para ontem!!! Ora, bolas! Como se eu fosse o empregado
dele! Não era muito normal, não! Ficava andando de um lado para o outro,
olhando o relógio, falando sozinho…!
O porteiro:
Esse
garoto está sempre afobado! Fala com a gente e mastiga o sanduíche ao mesmo
tempo!! Engraçado que está sempre atrás do mesmo garoto! “Cadê o Zé? Você viu o
Zé? Pra onde foi o Zé?” Ihh, não sei não! Parece coisa de boiola, sempre atrás
de homem!
Relato do faxineiro:
Ah!
Eu sabia! Não é de hoje que eu desconfiava desse pilantra!! Peguei ele no
flagra!!!
Desde
que me falaram que tem gente roubando coisas no vestiário, eu fiquei de olho,
né? Ninguém presta atenção num faxineiro… Então fica mais fácil, e não deu
outra!
Como
quem não quer nada, eu estava lá enrolando na limpeza do vestiário, varrendo,
mas prestando muita atenção no movimento. Foi quando entrou aquele garoto,
olhando para todos os lados, mais para ver se alguém podia ver o que ele ia
fazer… Para ele, eu não existia, seu olhar passava direto por mim. Quando ele
tirou as chuteiras roubadas do saco plástico, eu não tive dúvida! Botei a boca
no trombone, comecei a gritar!!!
Socorro,
ladrão!! Pega ladrão, pega ladrão!!!
Versão do Miguel:
Eu
só penso em futebol. Fico pensando, a semana inteira, nas peladas do final de
semana, nos treinos que eu assisto, do meu timão do coração, lá na Gávea. Zico
é o meu maior ídolo! Tu não sabe o que aconteceu, ontem, lá na Gávea, meu amigo
Zé veio me avisar que o próprio Zico estaria lá, no dia seguinte, testando a
galera para formar como jogador de futebol no seu time. Fique logo bolado e
lógico que eu queria ser testado também, né!? Perguntei pro Zé se eu podia
comparecer e ele disse que era só chegar com chuteiras, (óbvio), cópia da
certidão de nascimento e 1 retrato. E, principalmente que chegasse na hora
certa, sem me atrasar, por que o Zico é rigoroso pacas quanto ao horário.
Meu
irmão, nem dormi direito esta noite. Acho que era ansiedade, dormi mal pra
caramba!!! Fique só pensando, imagina, ver o Zico de perto, jogar bola com ele,
isso é meu sonho! Muito show, imagina só, você não está entendendo, o Zico como
meu treinador, isso é demais!
Ao me
levantar, depois de uma noite horrível, fui comprar o leite e o pão para a
mamãe. Detesto chegar na birosca do Seu Manoel e ver, sempre, aquela gente
bebendo desde de manhã. Acho até que nem foram pra casa dormir ainda! Quando eu
chego lá e esse pessoal está lá também, compro as paradas e saio fora
rapidinho. Eu gosto do Seu Manoel, pena que ele não pode escolher pra quem vai
vender, até por que ele precisa ganhar dinheiro... Mas é sinistro essa galera
que só fica bebendo, nada haver. Quando tá vazio até dou uma parada pra trocar
uma ideia com ele, mas isso é tão raro!
Deixei
o leite e o pão na cozinha. Peguei minhas chuteiras e meti o pé pra não me
atrasar. Ouvi a mamãe resmungando pra comer bolo e botar o casaco, maior sol lá
fora, e eu nem estava visando comer em casa, sou mais o Mc Donald’s do que o
bolo. Coitadinha! Ela sempre faz esse bolo, mas é que hoje estou com pressa
mesmo!
O
ônibus, pra variar, demorou pra caramba! Já estava boladão! Cara, se houver
trânsito, não vai nem dar pra eu comer alguma coisa. Tenho até medo de passar
mal no treino. Eu estava tão ansioso que toda hora olhava no relógio, como se
pudesse parar o tempo.
Finalmente
desci do ônibus e deu tempo de eu tirar um rango. Fui na lanchonete ali do
lado, rezando pra alguém me servir logo, por que eu não podia me atrasar. O
pior de tudo é que o único vendedor, naquela hora, era uma lesma! Acho até que
estava fazendo de propósito.
Ufa!
Consegui chegar no clube na hora! Perguntei para o porteiro se ele havia visto
o Zé, meu amigo. Ele disse que o Zé já tinha chegado e que devia estar no
vestiário. Fui voando pra lá, olhando para todos os lados, vendo se encontrava
o Zé. Entro no vestiário e só quem estava lá dentro era aquele faxineiro
fofoqueiro que eu detesto. Tá sempre rondando, parece um carrapato pegajoso!… E
adora puxar o saco do pessoal! Deve achar que vai levar uma graninha com isso.
Mas aí que rolou a parada, do nada, quando resolvi me trocar e procurar o Zé
depois, o maluco começou a gritar:
–
Socorro! Ladrão! Pega ladrão!
Nem
sei qual foi, mas quando fui ver ele estava apontando pra mim! Que sufoco! Me
ferrei todo, mas consegui provar que eu estava limpo.
Finalmente,
o incidente saiu melhor que a encomenda. Zico soube do ocorrido, e cada vez que
me olhava começava a rir, imaginando a situação. E foi assim que fui notado e
consegui ficar entre os escolhidos.
Autoria do texto
desconhecida.
Dinâmica: A Árvore do Sonho
Objetivo:
Refletir
sobre a importância de cada indivíduo ter objetivos, sonhos, projetos e
procurar concretizá-los de acordo com a vontade de Deus.
Material:
1/2
folha de papel ofício e caneta.
Procedimento:
-
Peçam para que eles desenhem uma árvore com raízes a mostra, semelhante a
figura ao lado.
É
comum os alunos dizerem que não sabem desenhar, então mostre o seu desenho,
porém se você for desenhista procure simplificá-lo.
-
Agora, solicitem o seguinte:
Na
copa da árvore: escrever um sonho, um desejo, um objetivo ou um projeto de vida
que pretende realizar.
Uma
boa parte dos alunos afirmará que não sabe o que escrever.
Isto
acontece porque muita gente não tem visão de futuro, não projeta algo para suas
vidas. Mas não desanime! Comece a dar exemplos: obter aprovação no vestibular,
comprar a casa própria, participar de um curso, comprar um objeto, passar num
concurso etc.
Ao
lado das raízes: escrever em que está firmado.
Você
pode fazer as seguintes indicações: firmado em Deus, na Palavra dEle, na oração
apresentando os projetos a Deus, no apoio
da família e dos amigos, na capacidade que Deus dar de estudar e realizar
ações, na perseverança, autoestima
elevada etc.
No
tronco da árvore: escrever algumas ações para concretizar o que foi sonhado,
projetado.
-
Agora leia com os alunos:
“Pois
qual de vós querendo edificar uma torre, não se assenta primeiro a fazer as
contas dos gastos, para ver se tem com que a acabar?”(Lc 14.28).
Neste
momento, falem da importância da organização de ações para a realização dos
projetos.
“Bem-aventurado o varão que não anda segundo o
conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na
roda dos escarnecedores. Antes tem o seu prazer na lei do Senhor e na sua lei
medita de dia e de noite. Pois será como a árvore plantada junto a ribeiros de
águas, a qual dá o seu fruto na estação própria e cujas folhas não caem, e tudo
quanto fizer prosperará”(Sl 1.1 ao 3).
Após
esta leitura, falem que somos comparados a uma árvore frutífera quando temos
prazer na Palavra de Deus. Isto nos mostra que podemos ser prósperos pois estão
enraizados num ambiente propício para produzir frutos que falam de realizações
humanas e espirituais, sob a vontade de Deus.
Por
Sulamita Macedo.
Texto
de Reflexão
A
Melhor e a Pior Comida do Mundo
Há
mais de dois mil anos, um rico mercador grego tinha um escravo chamado Esopo.
Um escravo corcundo, feio, mas de sabedoria única no mundo. Certa vez, para
provar as qualidades de seu escravo, o mercador ordenou:
–
Toma, Esopo. Aqui está este saco de moedas. Corre ao mercado. Compra lá o que
houver de melhor para um banquete. A melhor comida do mundo.
Pouco
depois, Esopo voltou do mercado e colocou sobre a mesa um prato coberto por
fino pano de linho. O mercador levantou o paninho e ficou surpreso:
–
Ah, língua? Nada como a boa língua que os pastores gregos sabem tão bem
preparar. Mas por que escolheste exatamente a língua como a melhor comida do
mundo?
O
escravo, de olhos baixos, explicou sua escolha:
– O
que há de melhor do que a língua, senhor? A língua é que nos une a todos,
quando falamos. Sem a língua não poderíamos nos entender. A língua é a chave
das
ciências, o órgão da verdade e da razão. Graças à língua é que se constroem
as cidades; graças à língua é que podemos dizer o nosso amor. A língua é o órgão
do carinho, da ternura, do amor, da compreensão. É a língua que torna eternos
os versos dos grandes poetas, as ideias dos grandes escritores. Com a língua se
ensina, se persuade, se instrui, reza, se explica, se canta, se descreve, se
elogia, se demonstra, se afirma. Com a língua dizemos “mãe” e “querida” e
“DEUS”. Com a língua dizemos “sim”. Com a língua dizemos “eu te amo”. O que
pode haver de melhor do que a língua, senhor?
O
mercador levantou-se, entusiasmado:
–
Muito bem, Esopo! Realmente tu me trouxeste o que há de melhor. Toma agora
outra sacola de moedas. Vai de novo ao mercado e traze o que houver de pior,
pois quero ver tua sabedoria.
Mais
uma vez, depois de algum tempo, o escravo Esopo voltou do mercado trazendo um
prato coberto por um pano. O mercador recebeu-o com um sorriso:
–
Hum… já sei o que há de melhor. Vejamos agora o que há de pior…
O
mercador descobriu o prato e ficou indignado:
– O
que? Língua outra vez? Língua? Não disseste que a língua era o que havia de
melhor? Queres ser açoitado?
Esopo
baixou os olhos e respondeu:
– A
língua, senhor, é o que há de pior no mundo. É a fonte de todas as intrigas, o
início de todos os processos, a mãe de todas as discussões. É a língua que
separa a humanidade, que divide os povos. É a língua que usam os maus políticos
quando querem nos enganar com suas falsas promessas. É a língua que usam os
vigaristas quando querem trapacear. A língua é o órgão da mentira, da
discórdia, dos desentendimentos, das guerras, da exploração. É a língua que
mente, que esconde, que engana, que explora, que blasfema, que insulta, que se
acovarda, que mendiga, que xinga, que bajula, que destrói, que calunia, que
vende, que seduz, que corrompe. Com a língua, dizemos “morre” e “canalha” e
“demônio”. Com a língua dizemos “eu te odeio”! Aí está senhor, porque a língua
é a melhor e a pior de todas as coisas! A melhor e a pior comida do mundo.
Fábula de Esopo
Sugestão
de atividade para a conclusão
Organizar
uma Gincana
Tema:
Livro de Tiago
-
Local de realização: Pode ser dentro da igreja com atividades
simples ou em outro ambiente com variedade de ações, entre as simples e mais
complexas e lúdicas que necessitem de espaço mais apropriado.
-
Formar as equipes: Os alunos devem ser divididos em equipes, de
preferência mistos.
-
Data de realização: O ideal é que seja na última aula do
trimestre ou em outro momento de sua escolha.
-
Comissão julgadora: Pode ser formada por professores da própria
classe, professores de outras classes, algum integrante da equipe
administrativa e pedagógica da EBD.
-
Escolher um condutor: Deve ser uma pessoa animada e que tenha
conhecimento das tarefas da gincana.
-
Tarefas:
1
- Perguntas fáceis: Resposta correta 01 ponto
A quem foi dirigida a carta
de Tiago? Às 12 tribos dispersas
Por que os crentes estavam
dispersos? Por causa da perseguição
Quem era Tiago? O meio-irmão
de Jesus
Quantos capítulos tem o
livro de Tiago? 05 capítulos
2
– Perguntas mais complexas: Resposta completa e certa 2
pontos, correta e incompleta 1 ponto, resposta errada perde 01 ponto
Por que o livro de Tiago é
considerado o livro de Provérbios do Novo Testamento? Porque contém conselhos
práticos.
Qual o nome do sermão de
Jesus que Tiago faz referência quanto ao conteúdo em sua carta? Sermão do Monte
A que profeta do Antigo Testamento
Tiago é comparado? Por quê? Amós, porque fala com firmeza das injustiças
sociais.
Qual o nome de um personagem
bíblico, que também dá nome a um livro da Bíblia, citado por Tiago? Jó (Tg
5.11)
Qual o nome de um profeta do
Antigo Testamento citado por Tiago? Elias (Tg 5.17)
Qual o nome de uma mulher do
Antigo Testamento citada por Tiago? Por que ela foi citada? Raabe (Tg 2.25)
Quais os nomes dos
personagens bíblicos do Antigo Testamento citados por Tiago?
Abraão(2.21), Isaque(2.21),
Raabe(2.25), Jó(5.11) e Elias(5.17).
03
- Fazer uma encenação: Os pontos podem variar entre 0 a 10,
dependendo da avaliação da comissão julgadora, atendendo aos seguintes
critérios: caraterização dos personagens, expressão oral, facial e corporal,
conteúdo transmitido.
A encenação será sobre uma
destas situações apresentadas, por Tiago, nos seguintes versículos: 2. 2 a 5,
2. 15 a 17, 3. 9 a 12, 4.7, 4. 13 a 15, 5. 7 e 8, 5. 13 e 14
Os grupos devem receber qual
a encenação que deverá ser realizada com pelo menos 01 semana de antecedência.
Estipular o tempo para a
apresentação, que pode ser, no máximo, em 05 minutos.
04
– Atividades competitivas
Atividade
competitiva A: A pontuação de 5 pontos vai para o primeiro
grupo que terminar a atividade. Os demais grupos ganharão apenas 02 pontos.
Formar uma fila com 05
alunos de cada grupo, isto é, se houver 03 grupos, 03 filas serão formadas.
Escolher dois alunos para
ficar a uns 03 metros de distância de frente para cada fila; um vai segurar uma
cesta com pães e outro vai segurar uma cesta vazia. Para cada fila, 02 alunos
de frente.
Explicar que o 1º. aluno de
cada fila deve sair e pegar 01 pão, contornar toda a fila e colocar o pão na cesta vazia, retornar,
parando no final da fila. Só então, o outro aluno deve fazer o mesmo que o
anterior a ele; isto deve acontecer até que todos os 05 alunos tenham
participado.
Se o pão cair, no momento
que o aluno estiver se locomovendo ou quando for colocar no pão na cesta, o
aluno deve voltar e consertar o erro e terminar a atividade.
Atividade
competitiva B: Apresentar várias figuras e pedir para que
escolham apenas aquelas que dizem respeito a analogia que Tiago faz sobre a
língua.
O primeiro grupo que
terminar, cada figura correta valerá 02 pontos. Os demais grupos ganharão
apenas 01 ponto para cada figura correta. A comissão julgadora deve observar se
estão corretas. O grupo, que apresentar figuras erradas, perderá 01 ponto por
figura.
Atividade
competitiva C: Apresentar várias palavras e solicitar que
os alunos escolham apenas aquelas que caracterizam a sabedoria divina, conforme
3.17(não pode haver consulta).
O primeiro grupo que
terminar, cada palavra correta valerá 02 pontos. Os demais grupos ganharão
apenas 01 ponto para cada palavra correta. A comissão julgadora deve observar
se estão corretas. O grupo, que apresentar palavras erradas, perderá 01 ponto
por palavra.
05
- Atividades que necessitam de explicação
Explicação correta e
completa vale 05 pontos
Explicação correta, porém
incompleta vale 02 pontos
Explicação incorreta, o
grupo perde 02 pontos
- Explicar o que significa a
cesta com pães e a cesta vazia da atividade competitiva A, com a retirada de
pães de uma para a outra.
- Colocar figuras para os
grupos explicarem o que significam de acordo com o tema estudado no trimestre.
Por Sulamita Macedo.
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