Jovens e Adultos: Integridade Moral e Espiritual –
O Legado do Livro de Daniel para a Igreja Hoje
Lição 06: A Queda do Império Babilônico
Professoras
e professores, observem estas orientações:
1
– Antes de abordar o tema da aula, é interessante que vocês mantenham uma
conversa informal e rápida com os alunos:
- Cumprimentem os alunos.
- Dirijam-se aos alunos, chamando-os pelo nome,
para tanto é importante uma lista nominal para que vocês possam memorizar.
- Perguntem como passaram a semana.
- Escutem atentamente o que eles falam.
- Observem se há alguém necessitando de uma
conversa e/ou oração.
- Verifiquem se há alunos novatos e/ou visitantes e
apresentem cada um.
2 - Este momento não é uma mera formalidade, mas
uma necessidade. Ao escutá-los, vocês estão criando vínculo com os alunos, eles
entendem que vocês também se importam com eles.
Outro fator importante para estabelecer vínculos
com os alunos é através das redes sociais, adicionem os alunos e mantenham
comunicação com eles.
3 - Após a chamada, solicitem ao secretário da
classe a relação dos alunos ausentes e procurem manter contato com eles durante
a semana, através de telefone ou email ou pelas redes sociais, deixando uma mensagem “in box” dizendo que sentiu falta
dele(a) na EBD).
Os alunos se sentirão queridos, cuidados,
perceberão que vocês sentem falta deles. Dessa forma, vocês estarão
estabelecendo vínculos afetivos com seus alunos.
4 – Escolham um momento da aula, para mencionar os
nomes dos alunos aniversariantes, parabenizando-os, dando-lhes um abraço,
oferecendo um versículo.
5 – Fazendo o que foi exposto acima, somando-se a
um professor motivado, associando a uma boa preparação de aula, com
participação dos alunos, vocês terão bons resultados! Experimentem!
6
- Agora, vocês iniciam o estudo da lição. Vejam estas sugestões:
-
Iniciem colocando no quadro as palavras: MENE, MENE, TEQUEL E PARSIM.
-
Perguntem: Estas palavras se referem a que acontecimento do livro de Daniel?
Aguardem
as respostas.
Em
seguida façam um breve resumo do contexto histórico a que se refere este
acontecimento.
-
Agora, vejamos qual o significado destas palavras. Para tanto, leiam Dn 5. 25 a
28.
Nabucodonosor
já havia morrido
Quem
era Belsazar
A
festa profana
A
interferência Divina escrevendo na parede
O
chamado de Daniel para decifrar as palavras
A
morte de Belsazar
Fim
do reinado babilônico
O
reino Medo Persa
Observação:
Seria interessante apresentar, neste momento, a figura da estátua dos 4 reinos
do sonho de Nabucodonosor.
-
Para concluir, utilizem a dinâmica “Uma
Mensagem de Deus para mim”.
Tenham
uma excelente e produtiva aula!
Dinâmica:
Uma Mensagem de Deus para mim
Objetivo:
Contextualizar o tema da aula, recebendo uma mensagem bíblica e elaborando
outra para um colega.
Material:
1 - Versículos bíblicos
digitados
- O papel deve estar dobrado
para que não fique a mostra
2 - 01 rolo de fita adesiva
Para fixar os versículos na
parede ou num quadro.
3 - ¼ da folha de papel para
cada aluno e caneta.
4 – 01 caixa
Colocar dentro da caixa,
papéis pequenos com o nome de cada aluno presente a aula.
Procedimento:
- Antes da aula começar,
fixem os versículos na parede ou num quadro.
- Acabamos de estudar sobre
uma mensagem de Deus reprovando o rei Belsazar.
- Falem: Nós também podemos
receber mensagens de diversos tipos e de pessoas diferentes.
- Falem: Aqui nesta parede
há uma mensagem de Deus para você. Quer saber? Venha pegá-la.
- Agora, os alunos devem
socializar com os colegas a mensagem de Deus recebida por ele.
- Em seguida, cada aluno vai
elaborar uma mensagem para um colega.
- Então, para conhecer o
colega que receberá sua mensagem, retire um papel de dentro da caixa, no qual
estará o nome da pessoa.
Caso o aluno retire seu
próprio nome, deve devolvê-lo para a caixa e pegar outro.
- Agora, entreguem ¼ da
folha de papel ofício cada para aluno e peçam para que pensando no colega,
escreva uma mensagem de encorajamento, de amizade, de gratidão etc.
- Destinem no máximo 05
minutos para isto e depois solicitem que façam a entrega das mensagens.
Por Sulamita Macedo.
Texto
Pedagógico
Dinâmicas
1
- O que são
Dinâmicas são recursos
metodológicos, que podem ser utilizados no processo do conhecimento, com ênfase
em práticas participativas de aprendizagem.
2
- Para que servem
As dinâmicas possibilitam:
- a participação dos
componentes de forma individual e coletiva.
- a aplicação e reflexão da
teoria com a prática.
- o aspecto lúdico.
- a aplicação do
conhecimento.
3
- Elementos das dinâmicas
Objetivo:
É aquilo que se deseja
alcançar com a aplicação da dinâmica. O aplicador da dinâmica deve saber de
forma clara o que deseja atingir com esta ferramenta de aprendizagem.
Materiais:
São recursos que
possibilitam a aplicação da dinâmica, que podem ser variados, desde os mais
simples, como papel, caneta, bexigas etc, como também Data-show, TV, DVD etc.
Procedimento:
Refere-se aos passos a serem
seguidos, de forma gradual e clara, para que haja uma condução a contento da dinâmica,
atingido os objetivos.
Veja no item “Critérios para
escolha e aplicação de uma dinâmica” outros pontos a ser considerados.
4
– Classificação das dinâmicas
As dinâmicas são
classificadas de acordo com os objetivos a que se destinam, podendo ser de:
Apresentação: São
aquelas que possibilitam a apresentação dos componentes do grupo, de forma
variada e lúdica, promovendo socialização.
Quebra-gelo:
Referem-se a momentos de quebra de seriedade, ambiente frio e impessoal,
desfazendo as tensões e promovendo a descontração.
Integração/Inclusão: Estas
dinâmicas trabalham a interação, a sociabilidade entre as pessoas do grupo,
objetivando a participação e inclusão dos participantes.
Autoconhecimento: São
aquelas que possibilitam ao participante o conhecimento de si mesmo.
Cooperação/Resolução
de conflitos: Estas objetivam a solução de problemas
através da cooperação entre os participantes.
Pedagógicas:
Estas dinâmicas são específicas para a aplicação de temas pedagógicos, com
objetivo de introduzir, revisar ou solidificar um assunto.
Religiosas/evangélicas/litúrgicas: São
aquelas que proporcionam o estudo e vivências práticas sobre temas bíblicos.
Avaliativas:
Referem-se a dinâmicas cujo propósito é realizar a avaliação, quer seja do
indivíduo, do grupo, de um curso, de uma escola.
Recreativas:
Estas proporcionam momentos divertidos, descontraídos com brincadeiras em
espaço adequado.
5
- Critérios para escolha e aplicação de uma dinâmica
Local: O
ambiente deve ser adequado para a aplicação da dinâmica, observando a
quantidade de participantes e o objetivo que se quer alcançar. Há dinâmicas que
não precisam de um local reservado, podendo ser aplicadas no local da aula.
Quantidade
de participantes: Ter conhecimento prévio do número de
participantes é recomendável para que haja organização de espaço, tempo e
material.
Tipo
de participante: É importante saber a faixa etária, tipo de
grupo etc. Nem toda dinâmica serve para todos os tipos de pessoas ou grupos. O
aplicador deve adaptar a dinâmica para o tipo de participante que estará
envolvido na atividade, observando também a situação e vivência do grupo.
Tempo
de aplicação: É interessante que o aplicador saiba o tempo
de duração da dinâmica, para que possa aplicá-la de forma gradual e controlar o
tempo disponível.
Relação
entre o Tema a ser desenvolvido e a dinâmica: Aplicar uma dinâmica
requer que haja relação entre o assunto e a atividade, do contrário é trabalhar
de forma inadequada e descontextualizada. Observar a adequação do tema com a
dinâmica é fator de sucesso.
6-
Como realizar uma dinâmica com sucesso
- Ter uma postura ativa,
alegre e acreditar no que está realizando. São fatores essências ao aplicador,
que, por consequência, estimulam os participantes ao ver o líder motivado.
- Conhecer o procedimento da
dinâmica. Ler e compreender cada etapa são pontos essenciais, para que não haja
atropelos, dificultando o andamento e a conclusão da atividade.
- Emitir de forma clara e
segura aquilo que o participante deve realizar. As orientações emitidas devem
ser bem entendidas pelos participantes, ao perceber alguma dificuldade ou ação
errada, corrigir imediatamente, falando novamente a regra. Ser coerente com as
etapas da dinâmica é muito importante.
- Utilizar bem o tempo de
aula e da dinâmica. Evitar a seguinte situação: utilizar a dinâmica “se der
tempo” no final da aula; é quase certo que não vai dar tempo, pois não foi
pensada como estratégia para a aula.
- Destinar tempo no
planejamento de aula para aplicação da dinâmica. Utilizar dinâmica na aula
requer análise do momento em que pode ser realizada, ou no início, ou meio ou
no final, dependendo do objetivo a que se propõe.
- Providenciar Local
adequado, para dinâmicas que necessitam de local mais reservado e de
ambientação específica.
- Preparação do material com
antecedência, quando é requerido, observando a quantidade de participantes e
espaço de realização, deixando-o disponível em local de fácil acesso.
- Adaptar a dinâmica para o
tipo de aluno ou grupo ou situação. Ao ler e escolher uma dinâmica, é
importante observar se há necessidade de adaptações; sendo assim, analisar as
condições dos participantes e reorganizar algumas regras de acordo com o grupo,
idade ou situação são ações requeridas para uma dinâmica dar certo, não
perdendo de vista o objetivo da dinâmica e as etapas de realização.
- Perguntar se alguém
conhece a dinâmica é um cuidado que o aplicador deve ter. Pois, quando já é
conhecida por alguém, a pessoa já sabe o procedimento e pode incorrer no
deslize de revelar para o grupo o elemento surpresa do desfecho, perdendo assim
a finalidade de sua aplicação. Então, solicitar que esta pessoa não informe
para os demais participantes como a dinâmica é concluída.
Por fim, resista à tentação de
ministrar aulas unilaterais, aplicar uma dinâmica pode ser uma alternativa para
promover aulas participativas, com ênfase na aprendizagem.
Por Sulamita Macedo.
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