Juvenis -
Currículo do Ano 2: O Perigo da Falsa Ciência e das Filosofias Antibíblicas
Lição 12: Os disfarces do espiritismo
Professoras
e professores, observem estas orientações:
1
- Antes de abordar o tema da aula, é interessante que vocês mantenham uma conversa
informal e rápida com os alunos:
- Cumprimentem os alunos.
- Dirijam-se aos alunos, chamando-os pelo nome,
para tanto é importante uma lista nominal para que vocês possam memorizar.
- Perguntem como passaram a semana.
- Escutem atentamente o que eles falam.
- Observem se há alguém necessitando de uma
conversa e/ou oração.
- Verifiquem se há alunos novatos e/ou visitantes e
apresentem cada um.
2 - Este momento não é uma mera formalidade, mas
uma necessidade. Ao escutá-los, vocês estão criando vínculo com os alunos, eles
entendem que vocês também se importam com eles.
Outro fator importante para estabelecer vínculos
com os alunos é através das redes sociais, adicionem os alunos e mantenham
comunicação com eles.
3 - Após a chamada, solicitem ao secretário da
classe a relação dos alunos ausentes e procurem manter contato com eles durante
a semana, através de telefone ou email
ou pelas redes sociais, deixando uma mensagem “in box” dizendo que sentiu falta
dele(a) na EBD).
Os alunos se sentirão queridos, cuidados,
perceberão que vocês sentem falta deles. Dessa forma, vocês estarão
estabelecendo vínculos afetivos com seus alunos.
4 – Escolham um momento da aula, para mencionar os
nomes dos alunos aniversariantes, parabenizando-os, dando-lhes um abraço, oferecendo
um versículo.
5 – Fazendo o que foi exposto acima, somando-se a
um professor motivado, associando a uma boa preparação de aula, com
participação dos alunos, vocês terão bons resultados! Experimentem!
6
– Agora, trabalhem o conteúdo da lição. Vejam as sugestões abaixo:
-
Apresentem o título da lição: Os Disfarces do espiritismo.
-
Neste contexto, expliquem a razão da palavra “disfarce”, afirmando que o
espiritismo se apresenta com uma roupagem cristã, mas na verdade seus
ensinamentos são contrários a Palavra de Deus.
-
Depois, apresentem os seguintes pontos:
O
que é o espiritismo
Comunicação
com os mortos
Reencarnação
Carma
Sofrimento
humano
-
Agora, apresentem versículos que desfazem o ensino destes preceitos do
espiritismo.
-
Em seguida, falem que o espiritismo nega várias doutrinas bíblicas; apresentem
as 9 apontadas na página 86.
-
Para concluir, utilizem a dinâmica “Nasci
de Novo!”, que proporcionará a reflexão do que é necessário para ser um
cristão – passar pelo Novo Nascimento, que não tem nada a ver com reencarnação.
Tenham
uma excelente e produtiva!
Dinâmica: Nasci de Novo!
Objetivo:
Refletir sobre a transformação que ocorre na vida daquele que recebe a
salvação.
Material:
01
porção de milho de pipoca
01
porção de pipoca
Alguns
piruás(grãos que não estouraram)
01
porção de óleo
01
cópia do texto “Milho de pipoca”(postado abaixo)
Procedimento:
-
Falem da transformação que ocorre na vida da pessoa que passa pelo Novo
Nascimento.
-
Apresentem para os alunos uma porção de milho de pipoca e outra de pipoca.
-
Perguntem: Vocês fazem ideia o que acontece com o milho para que ele se
transforme em pipoca?
Aguardem
as respostas. Certamente os alunos vão falar que após colocar o milho numa
panela com óleo e com ação do fogo os grãos estouram.
-
Falem: Este processo de transformação do grão duro em pipoca macia pode ser
comparado ao estado de mudança que ocorre na vida de quem goza da salvação,
libertando da casca dura do pecado, que o aprisionava para uma vida de alegria
na presença de Deus, com ações e pensamentos mudados.
-
Distribuam o texto “Milho de Pipoca”(postado abaixo) para cada aluno e leiam.
-
Depois, apresentem o piruá, aquele grão que não estourou.
-
Falem: Este grão é semelhante as pessoas que não aceitam a salvação e, dessa
forma, não passam pelo processo de transformação.
-
Agora, falem sobre:
O
óleo e o fogo, símbolos do Espírito Santo, podem representar a atuação dEle na
vida da pessoa que recebe a salvação.
O
barulho pode representar a alegria da transformação.
- Leiam o versículo abaixo e falem que ele enfatiza as novas
atitudes e pensamentos que devem pautar a vida do cristão.
“Quanto
ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo,
tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma
virtude, e se há algum louvor, nisso pensai” (Fp 4:8).
- Para concluir, distribuam 01 saco de pipoca para os alunos.
Por
Sulamita Macedo.
Texto: Milho de Pipoca
Milho de pipoca que não passa pelo
fogo continua a ser milho para sempre. Assim acontece com a gente. As grandes
transformações acontecem quando passamos pelo fogo. Quem não passa pelo fogo,
fica do mesmo jeito a vida inteira. São pessoas de uma mesmice e de uma dureza
assombrosas. Só que elas não percebem e acham que seu jeito de ser é melhor.
Mas, de repente, vem o fogo.
O fogo é quando a vida nos lança
numa situação que nunca imaginamos: a dor. Pode ser fogo de fora: perder um
amor, um filho, o pai, a mãe, o emprego ou ficar pobre. Pode ser o fogo de
dentro: pânico, medo, depressão ou sofrimento, cujas causas ignoramos.
Há
sempre o recurso do remédio: apagar o fogo! Sem fogo, o sofrimento diminui. Com
isso, a possibilidade da grande transformação também. Imagino que a pobre
pipoca, dentro da panela fechada, cada vez mais quente, pense que chegou a sua
hora: vai morrer.
Dentro da sua casca dura, fechada
em si mesma, não pode imaginar um destino diferente para si. Não pode imaginar
a transformação que está sendo preparada para ela. A pipoca não imagina aquilo
do que é capaz.
Aí, sem aviso prévio, pelo poder do fogo, a grande
transformação acontece: BUM! E ela aparece como outra coisa completamente
diferente, algo que nunca havia sonhado.
Bom, mas ainda temos o piruá, que é o milho de
pipoca que se recusa a estourar. São como aquelas pessoas que, por mais que o
fogo esquente, recusam-se a mudar. A presunção e o medo são a casa dura do
milho que não estoura. No entanto, o
destino delas é triste, já que ficarão duras a vida inteira. Não vão se transformar
na flor branca, macia e nutritiva. Não vão dar alegria a ninguém.
Autor
do texto: Rubem Alves.
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