Jovens e Adultos: Fé e Obras – Ensinos de Tiago
para uma Vida Cristã Autêntica
Lição 06: A Verdadeira Fé não Faz Acepção de
Pessoas
Professoras
e professores, observem estas orientações:
1
– Antes de abordar o tema da aula, é interessante que vocês mantenham uma
conversa informal e rápida com os alunos:
-
Cumprimentem os alunos.
-
Perguntem como passaram a semana.
-
Escutem atentamente o que eles falam.
-
Observem se há alguém necessitando de uma conversa e/ou oração.
-
Verifiquem se há alunos novatos e/ou visitantes e apresentem cada um.
2
– Este
momento não é uma mera formalidade, mas uma necessidade. Ao escutá-los, vocês
estão criando vínculo com os alunos, eles entendem que vocês também se importam
com eles.
3
– Após a chamada, solicitem ao secretário da classe a relação dos alunos
ausentes e procurem manter contato com eles durante a semana, através de
telefone ou email.
Os
alunos se sentirão queridos, cuidados, perceberão que vocês sentem falta deles.
Dessa forma, vocês estarão estabelecendo vínculos afetivos com seus alunos.
4
– Escolham um momento da aula, para mencionar os nomes dos alunos
aniversariantes, parabenizando-os, dando-lhes um abraço, oferecendo um
versículo.
5
– Fazendo o que foi exposto acima, somando-se a um professor motivado,
associada a uma boa preparação de aula, com participação dos alunos, vocês
terão bons resultados! Experimentem!
6
- Agora, iniciem o estudo da lição. Observem as seguintes sugestões:
-
Falem sobre o título da lição “A Verdadeira Fé não Faz Acepção de Pessoas”.
-
Escrevam no quadro “Acepção de Pessoas” e perguntem o que os alunos entendem
sobre esta expressão.
Aguardem
as respostas e depois acrescentem outras informações.
-
Depois, utilizem a dinâmica “Acepção de
Pessoas, não!”, que possibilitará a introdução do tema sobre acepção de
pessoas.
-
Depois, trabalhem o conteúdo da lição sempre de forma participativa e
contextualizada. Dessa forma, a aprendizagem será mais significativa.
-
Ao trabalhar sobre a Lei Real, Mosaica e da Liberdade, escrevam estes nomes no
quadro e indaguem os alunos sobre o que sabem sobre elas. A partir das
respostas apresentem informações sobre cada uma.
- Para concluir, leiam o texto de reflexão “Olimpíadas Especiais de Seattle”.
- Para concluir, leiam o texto de reflexão “Olimpíadas Especiais de Seattle”.
Tenham
uma excelente e produtiva aula!
Dinâmica: Acepção de Pessoas, não!
Objetivo:
Refletir sobre a importância de estar incluído no grupo e estar acessível a
aceitar outras pessoas no grupo, sem qualquer tipo de discriminação.
Material(humano):
Cartões
de cartolina vermelho quase a metade da turma
Cartões
de cartolina verde para quase a metade da turma
Procedimento:
-
Entreguem para cada aluno 01 cartão da cor vermelha ou verde; 3 alunos
receberão cartão de cor diferente, 01 amarelo, 01 azul e
-
Peçam para que os alunos se agrupem pela cor do cartão que recebeu.
Dois
grupos serão formados, um de cor verde e outro de cor vermelha. 03 alunos
ficarão sem grupo, pois possuem cores que não formam grupos.
-
Agora, perguntem para os 03 alunos que possuem cores diferentes:
Como
você se sentiu por não está no grupo?
É
ruim não está incluído?
- Perguntem para os que formaram grupos:
Como
se sentiu está integrado ao um grupo, isto é, não ficar excluído?
Pelo
fato de você está em 01 grupo, não está sendo excluído do outro?
-
Falem da importância dos componentes da igreja não fazerem acepção de pessoas,
excluindo alguns pela cor, posses, religião, sexo, raça, peso, formação
acadêmica, profissão, cargo etc.
-
Que tal fazermos simbolicamente isto agora, aceitando todos em um mesmo grupo?
Então
peçam para que os alunos formem um círculo.
Depois,
falem: As cores dos cartões de vocês favoreceu a junção de várias pessoas, como
também excluiu outras pessoas. As cores dos cartões podem representar as
discriminações que vemos e observamos no meio cristão e que precisam ser
corrigidas, conforme nos adverte Tiago:
“Meus irmãos, não tenhais a fé de nosso Senhor
Jesus Cristo, Senhor da glória, em acepção de pessoas.
Porque,
se no vosso ajuntamento entrar algum homem com anel de ouro no dedo, com trajes
preciosos, e entrar também algum pobre com sórdido traje,
E
atentardes para o que traz o traje precioso, e lhe disserdes: Assenta-te tu
aqui num lugar de honra, e disserdes ao pobre: Tu, fica aí em pé, ou assenta-te
abaixo do meu estrado,
Porventura
não fizestes distinção entre vós mesmos, e não vos fizestes juízes de maus
pensamentos?”(Tiago 2:1-4).
Por
Sulamita Macedo.
Texto de Reflexão
Olimpíadas Especiais de Seattle
Alguns anos atrás, nas Olimpíadas Especiais de
Seattle, nove participantes, todos eles deficientes físicos ou mentais, se
alinharam junto à linha de partida para a corrida de 500 metros.
Ao sinal, todos partiram não exatamente em
disparada, mas com vontade de chegar ao final da corrida e vencer. Todos
correram, isto é, quase todos, com exceção de um garoto que tropeçou na pista e
caiu. Tentou levantar e caiu novamente e começou a chorar. Os outros oito
ouviram o choro. Eles diminuíram o passo e olharam para trás. Então eles
viraram e voltaram… todos eles.
Uma menina com síndrome de Down abaixou-se e o
beijou dizendo:
- Isso vai
fazer melhorar.
Então, todos os nove deram-se as mãos e juntos
andaram até a linha de chegada. O estádio inteiro se levantou e os aplausos
duraram muitos minutos. As pessoas que estavam lá sempre contam essa história.
Por quê? Porque no fundo nós sabemos uma coisa: o que importa nesta vida é mais
do que ganhar sozinho. O que importa nesta vida é caminhar juntos, mesmo que
isso signifique diminuir o passo e mudar de curso.
Autoria
desconhecida.
Texto
Pedagógico
Gincana
na EBD
Gincana
é uma estratégia lúdica e didática, que envolve equipes diferentes em
competição, visando obter ampliação do ensino ministrado.
Os
pontos positivos de uma gincana:
-
Estimula a participação dos alunos.
-
Promove o envolvimento entre os alunos e os professores.
-
Amplia o conteúdo.
-
Desafia a competitividade.
-
Favorece a troca de experiências.
Alguns
cuidados devem ser observados para a execução de uma gincana:
-
Resistência em utilizar metodologia diferenciada por parte de uma boa parte dos
professores.
-
Alunos mais tímidos normalmente rejeitam este tipo de atividade. É importante
integrá-los em ações que não se exponham muito.
-
Compreender que é uma atividade pedagógica e não um mero passatempo.
É
possível organizar uma gincana, para realizar na EBD, de duas formas distintas –
a complexa e a simples. Vejam os pontos
relevantes para uma gincana de forma mais complexa, que geralmente é executada
ao final do trimestre:
- Escolha do tema:
Refere-se ao tema gerador de todas as atividades que serão realizadas na
gincana, que pode ser o tema do trimestre ou outro.
- Comissão Organizadora: Trata-se
uma equipe, normalmente pequena, que organiza com antecedência as atividades da
gincana para que haja sucesso no momento de sua realização.
- Material/Recurso: O
material a ser adquirido deve ser providenciado de acordo com as tarefas. Os
recursos para tal fim devem ser disponibilizados com antecedência.
- Formação de Equipes:
Numa gincana há a divisão dos alunos em equipes, até porque é uma metodologia
competitiva. Para agrupar os alunos é recomendável haver grupos formados por
ambos os sexos. As equipes devem escolher uma cor e/ou nome
para identificação e formular seu grito de guerra.
- Tarefas:
Devem ser diversificadas, abrangendo atividades sobre o conteúdo, mesclando com
perguntas e atividades que envolvem ação. Pensar na quantidade de tarefas é
importante para não se estender por muito tempo.
- Pontuação: As
tarefas recebem uma pontuação de acordo com a dificuldade de realização e se
foram cumpridas ou não pelas equipes.
- Comissão julgadora: É
interessante escolher algumas pessoas para fazer parte da comissão julgadora,
que deverão receber uma tabela contendo as tarefas e os nomes das equipes, além
das orientações sobre a pontuação das tarefas.
- O condutor:
Deve ser uma pessoa animada que tenha conhecimento da elaboração e normas da
gincana, que possa conduzi-la de forma ordeira, como também divulgar o
resultado final, com base no somatório de pontos das equipes.
- Local de realização da gincana: O
local de realização, de uma gincana dentro dos moldes discriminados, deve ser
em local apropriado para que as equipes possam apresentar suas tarefas, grito
de guerra etc. Dentro da igreja julgo que seja inconveniente, mas em outro
espaço do ambiente da igreja é possível.
- Premiação: A
equipe vencedora pode receber uma premiação que fica a critério e condições
financeiras dos organizadores e de acordo com o tipo de classe/aluno.
Diante
do exposto, observa-se que a gincana elaborada envolvendo todos os pontos
acima, pode ser denominada de “complexa” e que requer local apropriado,
conforme já mencionado. Mas, há ainda a possiblidade de montar uma gincana mais
“simples”, sem muitos detalhes, que pode ser realizada até dentro da igreja, no
momento da aula, sob a condução do professor, com atividades e perguntas sobre
o conteúdo, dividindo a turma em 02 ou 03 equipes. O somatório da pontuação
pode ser feita no quadro pelo professor, à medida que as tarefas forem
executadas.
Que
tal estimular os alunos e professores para uma gincana para o final do
trimestre? Gincana dá trabalho para
elaborar e realizar, mas é prazeroso ver o envolvimento dos alunos numa
atividade que proporciona aprendizagem diferente do que comumente ocorre na
EBD.
Por Sulamita Macedo.
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