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segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Texto Pedagógico
Gincana na EBD
Gincana é uma estratégia lúdica e didática, que envolve equipes diferentes em competição, visando obter ampliação do ensino ministrado.
Os pontos positivos de uma gincana:
- Estimula a participação dos alunos.
- Promove o envolvimento entre os alunos e os professores.
- Amplia o conteúdo.
- Desafia a competitividade.
- Favorece a troca de experiências.
Alguns cuidados devem ser observados para a execução de uma gincana:
- Resistência em utilizar metodologia diferenciada por parte de uma boa parte dos professores.
- Alunos mais tímidos normalmente rejeitam este tipo de atividade. É importante integrá-los em ações que não se exponham muito.
- Compreender que é uma atividade pedagógica e não um mero passatempo.
É possível organizar uma gincana, para realizar na EBD, de duas formas distintas – a complexa e a simples.  Vejam os pontos relevantes para uma gincana de forma mais complexa, que geralmente é executada ao final do trimestre:
- Escolha do tema: Refere-se ao tema gerador de todas as atividades que serão realizadas na gincana, que pode ser o tema do trimestre ou outro.
- Comissão Organizadora: Trata-se uma equipe, normalmente pequena, que organiza com antecedência as atividades da gincana para que haja sucesso no momento de sua realização.
- Material/Recurso: O material a ser adquirido deve ser providenciado de acordo com as tarefas. Os recursos para tal fim devem ser disponibilizados com antecedência.
- Formação de Equipes: Numa gincana há a divisão dos alunos em equipes, até porque é uma metodologia competitiva. Para agrupar os alunos é recomendável haver grupos formados por ambos os sexos. As equipes devem escolher uma cor e/ou nome para identificação e formular seu grito de guerra.
- Tarefas: Devem ser diversificadas, abrangendo atividades sobre o conteúdo, mesclando com perguntas e atividades que envolvem ação. Pensar na quantidade de tarefas é importante para não se estender por muito tempo.
- Pontuação: As tarefas recebem uma pontuação de acordo com a dificuldade de realização e se foram cumpridas ou não pelas equipes.
- Comissão julgadora: É interessante escolher algumas pessoas para fazer parte da comissão julgadora, que deverão receber uma tabela contendo as tarefas e os nomes das equipes, além das orientações sobre a pontuação das tarefas.
- O condutor: Deve ser uma pessoa animada que tenha conhecimento da elaboração e normas da gincana, que possa conduzi-la de forma ordeira, como também divulgar o resultado final, com base no somatório de pontos das equipes.
- Local de realização da gincana: O local de realização, de uma gincana dentro dos moldes discriminados, deve ser em local apropriado para que as equipes possam apresentar suas tarefas, grito de guerra etc. Dentro da igreja julgo que seja inconveniente, mas em outro espaço do ambiente da igreja é possível.
- Premiação: A equipe vencedora pode receber uma premiação que fica a critério e condições financeiras dos organizadores e de acordo com o tipo de classe/aluno.
Diante do exposto, observa-se que a gincana elaborada envolvendo todos os pontos acima, pode ser denominada de “complexa” e que requer local apropriado, conforme já mencionado. Mas, há ainda a possiblidade de montar uma gincana mais “simples”, sem muitos detalhes, que pode ser realizada até dentro da igreja, no momento da aula, sob a condução do professor, com atividades e perguntas sobre o conteúdo, dividindo a turma em 02 ou 03 equipes. O somatório da pontuação pode ser feita no quadro pelo professor, à medida que as tarefas forem executadas.
Que tal estimular os alunos e professores para uma gincana para o final do trimestre?  Gincana dá trabalho para elaborar e realizar, mas é prazeroso ver o envolvimento dos alunos numa atividade que proporciona aprendizagem diferente do que comumente ocorre na EBD.

Por Sulamita Macedo.

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