Jovens e Adultos: Fé e Obras – Ensinos de Tiago
para uma Vida Cristã Autêntica
Lição 09: A Verdadeira Sabedoria se Manifesta pela
Prática
1
– Antes de abordar o tema da aula, é interessante que vocês mantenham uma
conversa informal e rápida com os alunos:
-
Cumprimentem os alunos.
-
Perguntem como passaram a semana.
-
Escutem atentamente o que eles falam.
-
Observem se há alguém necessitando de uma conversa e/ou oração.
-
Verifiquem se há alunos novatos e/ou visitantes e apresentem cada um.
2
– Este
momento não é uma mera formalidade, mas uma necessidade. Ao escutá-los, vocês
estão criando vínculo com os alunos, eles entendem que vocês também se importam
com eles.
3
– Após a chamada, solicitem ao secretário da classe a relação dos alunos
ausentes e procurem manter contato com eles durante a semana, através de
telefone ou email.
Os
alunos se sentirão queridos, cuidados, perceberão que vocês sentem falta deles.
Dessa forma, vocês estarão estabelecendo vínculos afetivos com seus alunos.
4
– Escolham um momento da aula, para mencionar os nomes dos alunos
aniversariantes, parabenizando-os, dando-lhes um abraço, oferecendo um versículo.
5
– Fazendo o que foi exposto acima, somando-se a um professor motivado,
associada a uma boa preparação de aula, com participação dos alunos, vocês
terão bons resultados! Experimentem!
6
- Agora, iniciem o estudo da lição. Observem as seguintes sugestões:
-
Falem que o tema da aula será “A Verdadeira Sabedoria se Manifesta pela Prática”.
-
Trabalhem o conteúdo da lição, buscando a participação dos alunos, para isto
motivem a turma de forma que cada aluno se sinta confiante para expor suas
ideias.
-
Perguntem: O que é sabedoria e conhecimento?
Aguardem
as respostas.
Depois
falem que a aquisição de conhecimento não significa que a pessoa possui
sabedoria relacional, apontada por Tiago, pois muitas vezes a pessoa pode
tornar-se soberba, arrogante e tratar mal o próximo. - Dividam a turma em dois
grupos.
Peçam
que o grupo 01 leia Tg 3.14 a 16 e escreva numa cartolina as características da
sabedoria terrena.
Solicitem
que o grupo 02 leia Tg 3.13 e 18 e escreva numa cartolina as características da
sabedoria divina.
Depois,
os grupos devem apresentar o que caracteriza cada uma delas.
-
Em seguida, trabalhem com os alunos cada característica dos 02 tipos de sabedorias, enfatizando a importância da
sabedoria que vem do alto, que abrange o
aspecto espiritual, sentimental, emocional e relacional.
-
Vejam estas sugestões de textos e dinâmicas que ajudam a exemplificar o tema.
Escolham pelo menos uma delas. Para
trabalhar sobre:
A
inveja, utilizem a dinâmica “Inveja”.
O
trato com as pessoas, utilizem a dinâmica “Relacionamentos”
ou o texto “Para se Ter um Bom Relacionamento”.
Entreguem
este texto para cada aluno da seguinte forma: dobrem o papel ao meio, repita a
operação e depois lacre-o com durex colorido. Depois solicitem para que os
alunos abram o texto e realizem a leitura de forma compartilhada. Falem que
para ler o texto precisamos abri-lo, isto é, devemos estar abertos a manter
bons relacionamentos.
-
Para concluir, utilizem a dinâmica “Construindo
Pontes”.
Tenham
uma excelente e produtiva aula!
Dinâmica: Inveja
Objetivo:
Estudar sobre a inveja.
Texto
“A inveja do Pequeno Ramo”(postado no procedimento)
01
ramo
01
figura de sol
Flores
Folhas
secas
01
saco
Sementes
Procedimento:
1
- Leiam com os alunos o texto “A inveja do Pequeno Ramo”(postado abaixo), para
que os alunos entendam o que vão fazer.
2
- Agora, após a leitura, façam uma encenação deste texto. Para isto, vocês
precisam observar as seguintes orientações:
O
narrador deve ser o professor.
Escolher
um aluno para ser o pequeno ramo, entregar para ele um ramo verde e folhas
secas.
Escolher
um aluno para ser o jardineiro e outra pessoa para ser a filha; o jardineiro
entra com um saco no bolso.
Observar
as orientações em itálico e entre parênteses para os alunos realizarem.
A inveja do Pequeno Ramo
Era uma vez um pequeno ramo. O pequeno ramo estava
no topo de uma montanha. A montanha mais bela e alta da floresta, do lado da
casa de um jardineiro trabalhador. O pequeno ramo era feliz com seus outros
amigos ramos ali(todos os alunos devem
ficar agachados deste o início da leitura).
Então o tempo foi passando, e a chuva caía(os alunos devem dizer chuá chuá), e o
sol nascia(um aluno deve mostrar o sol).
E todos os ramos começaram a crescer(os
alunos devem se levantar). Os amigos do pequeno ramo, agora já não eram
mais ramos, e sim, botões de flor(os
alunos mostram as flores). O pequeno ramo ficou feliz pelos amigos, e
resolveu parar seu trabalho de crescimento para observá-los.
Então se passou mais um tempo e os amigos do
pequeno ramo já viraram canteiros de rosa. E nada do pequeno ramo crescer(o aluno “pequeno ramo” deve permanecer
abaixado). Mas dessa vez, o pequeno ramo não ficou feliz pelos amigos. Ele
ficou triste(fazer cara de pessoa triste).
Ficou triste e chateado porque seus amigos estavam crescendo e ficando mais
bonitos do que ele, simples mato amarelado.
Os amigos do pequeno ramo já eram grandes arbustos
e o pequeno ramo estava tão triste de ver seus amigos tão grandes, que ele
resolveu ser a praga que estragava a beleza dos grandes arbustos florais.
Agora, os arbustos deixaram cair sementes(os alunos jogam sementes pelo chão),
que se multiplicaram, e que formaram um jardim. E cada vez mais, o pequeno ramo
tentava estragar a beleza do jardim, se alastrando por todo o gramado.
Chegou um dia que ele ficou tão triste, mas tão
triste por causa dos amigos, que resolveu se transformar em uma verdadeira
praga parasita, e começou a influenciar os amigos a deixar de produzir aquelas
flores tão belas, para que fossem apenas simples arbustos, e o lugar iria ficar
mais bonito.
- Simplicidade, meus colegas, simplicidade. Ele os
enganava.
Alguns caíam em sua conversa, outros não.
Até que um dia veio o jardineiro daquele lugar, com
a filha pequena(o aluno jardineiro e a
filha entram). A menina adorou as roseiras. Mas ela notou que havia um
matinho chato as enforcando(a menina fica
olhando entre as roseiras). Então pediu para o pai arrancar o que estava
estragando o trabalho tão bonito do tempo, e da natureza, com seu coração todo
mole pelas rosas.
Então o pequeno ramo foi arrancado(o aluno pequeno ramo sai, puxado pelo
braço). E só o que sobrou dele, foram suas folhas secas imundas, que o
jardineiro recolheu(o aluno jardineiro
apanha as folhas secas e coloca no saco), feliz por ter se livrado de uma
praga inconveniente, e causado um sorriso a mais no rosto da pequena filha.
Autoria do texto desconhecida.
3
– Depois, analisem com os alunos sobre as consequências da inveja do pequeno
ramo.
4
– Em seguida, falem sobre a inveja dos irmãos de José(personagem bíblico);
leiam Gn 37. 5 a 11 e se possível apresentem figuras que ilustrem esta
narrativa.
Vocês
podem conseguir as figuras no departamento infantil da igreja. Pelo fato de
mostrar figuras, isto não quer dizer que é algo infantil, pois depende do
enfoque dado pelo professor para o tipo de aluno que tem.
5
– Depois, leiam Gn 49.22 “José é um ramo frutífero, ramo frutífero junto à
fonte; seus ramos correm sobre o muro.”
Em
seguida, façam uma comparação entre José, um ramo frutífero, com o ramo do
texto que não cresceu, estabelecendo diferenças entre eles sobre a inveja, um
que foi invejado e o que aconteceu com os irmãos invejosos e o pequeno ramo que
invejava seus amigos ramos que cresceram e ele não.
Por
Sulamita Macedo.
Dinâmica: Relacionamentos
Objetivo:
Exemplificar atos de respeito ao próximo
Material:
¼
da folha de papel ofício e caneta para cada aluno.
Procedimento:
-
Organizem os alunos em círculo.
-
Distribuam ¼ da folha de papel ofício.
-
Solicitem para que cada aluno escreva o que ele deseja que seu colega do lado
esquerdo realize, naquele momento da aula. Normalmente as ações são engraçadas
e até “micos”.
Veja
um exemplo: Maria deve fazer tal coisa. João( nome da pessoa que está
escrevendo).
Orientem
que o colega não pode ver o que o aluno está escrevendo.
-
Recolham todos os papéis.
-
Agora, falem: A regra da brincadeira está mudada, o “feitiço virou contra o
feiticeiro”. Quem vai realizar a tarefa é a pessoa que escreveu e não o colega
para quem você desejou.
-
Então, os alunos deverão realizar as tarefas.
Certamente,
haverá um pouco de rejeição ou vergonha, mas encorajem os alunos.
-
Depois, falem: Esta é a finalidade da brincadeira: não desejar aos outros ou
fazer algo com os outros, que você não gostaria para você.
-
Para concluir, leiam:
“E,
como vós quereis que os homens vos façam, da mesma maneira lhes fazei vós
também” Lc 6.31
Ou
se preferir a versão NTLH: “Façam aos outros a mesma coisa que querem que eles
façam a vocês”.
Ideia
original desta técnica desconhecida
Esta
versão da dinâmica por Sulamita Macedo
Texto de Reflexão
Para se Ter um Bom
Relacionamento
- Coloque-se no lugar do outro para pelo menos
tentar compreender o seu ponto de vista.
- A gentileza é fundamental para manter um bom
convívio com as pessoas.
- É possível discutir sem maltratar, sem ofender,
sem atacar ou humilhar o outro.
- Confie e seja digno de confiança. Lembre-se, não
basta parecer confiável e honesto, tem que ser confiável e honesto.
- Cultive o respeito mútuo por meio de pequenas
ações no dia-a-dia.
- Não se envergonhe de pedir ajuda, sempre que for
necessário.
- Não se envergonhe de pedir desculpas, sempre que
for necessário.
- Não maltrate nem se deixe maltratar.
- Sorria, sempre! Para fazer cara feia, 72 músculos
entram em ação, para sorrir, apenas 23. Além disso, o sorriso traz resultados
mais agradáveis e positivos do que a cara feia.
- Contribua com 100% para construir um ótimo
relacionamento!
Autoria
do texto desconhecida.
Dinâmica: Construindo Pontes
Objetivo:
Concluir
o estudo sobre a verdadeira sabedoria que se manifesta na prática.
Enfatizar
a importância do bom trato com o próximo.
Material:
Cadeiras
Texto
“A Ponte” para cada aluno(postado abaixo)
Procedimento:
-
Falem: Vamos fazer de conta que vocês estavam discutindo sobre um determinado
tema de conhecimento de todos, porém como havia opiniões conflitantes, houve
uma discussão acalorada, e dessa forma o grupo se dividiu, se distanciando um
do outro, não se falando mais.
-
Dividam a turma em 02 grupos.
-
Peçam para que fiquem um de frente para o outro, com um espaço livre entre
eles.
-
Depois, falem: Os grupos estão separados por causa de um problema de
relacionamento, isto é, discutiram e estão brigados por falta de bom trato com
o próximo que tinham opiniões diferentes.
-
Coloquem entre os alunos uma fila de cadeiras.
-
Falem: Esta fila de cadeiras nos remete a empecilho de comunicação.
-
Perguntem:
O
que pode ser modificado para que esta situação seja resolvida, de acordo com o
que acabamos de estudar nesta lição?
Aguardem
as sugestões.
Espera-se
que os alunos apresentem a ideia de que a fila de cadeiras seja retirada,
promovendo um restabelecimento de comunhão entre os grupos e bom trato entre as
pessoas.
-
Depois, falem: O conhecimento sem o uso da sabedoria divina pode tornar as
pessoas soberbas e de mal trato com os demais. Podemos ter conhecimento
acompanhado de obras de mansidão, pois a sabedoria divina proporciona frutos de
justiça que se semeia na paz, para os que praticam a paz(Tg 3. 13 e 18).
-
Em seguida, leiam o texto “A Ponte”(postado
abaixo), para exemplificar o tema.
-
Para finalizar, falem da importância de não construir cercas de separação, mas
construir pontes que unam as pessoas.
Que tal deixar que o carpinteiro Jesus trabalhe na nossa mente e atitudes para que sejamos promotores de pontes e não de cercas?
Que
tal formar uma ponte entre os grupos, através do abraço?
Por
Sulamita Macedo.
Texto de Reflexão
A Ponte
Dois irmãos que moravam em fazendas vizinhas,
separadas apenas por um riacho, entraram em conflito. Foi a primeira grande
desavença em toda uma vida de trabalho lado a lado. Mas agora tudo havia
mudado. O que começou com um pequeno mal entendido, finalmente explodiu numa
troca de palavras ríspidas, seguidas por semanas de total silêncio.
Numa manhã, o irmão mais velho ouviu baterem na sua
porta. Ao abri-la, notou um homem com uma caixa de ferramenta de carpinteiro na
mão.
- Sim, disse o fazendeiro. Claro! Vê aquela fazenda
ali, além do riacho? É do meu vizinho. Na realidade do meu irmão mais novo. Nós
brigamos e não posso mais suportá-lo. Vê aquela pilha de madeira ali no
celeiro? Pois use para construir uma cerca bem alta.
- Acho que entendo a situação, disse o carpinteiro.
Mostre-me onde estão a pá e os pregos.
O irmão mais velho entregou o material e foi para a
cidade. O homem ficou ali cortando, medindo, trabalhando o dia inteiro. Quando
o fazendeiro chegou, não acreditou no que viu: em vez de cerca, uma ponte foi
construída ali, ligando as duas margens do riacho. Era um belo trabalho, mas o
fazendeiro ficou enfurecido e falou:
- Você foi atrevido construindo essa ponte depois
de tudo que lhe contei.
Mas as surpresas não pararam aí. Ao olhar novamente
para a ponte viu o seu irmão se aproximando de braços abertos. Por um instante,
permaneceu imóvel do seu lado do rio. O irmão mais novo então falou:
- Você realmente foi muito amigo construindo esta
ponte mesmo depois do que eu lhe disse.
De repente, num só impulso, o irmão mais velho
correu na direção do outro e abraçaram-se, chorando no meio da ponte. O
carpinteiro que fez o trabalho partiu com sua caixa de ferramentas.
- Espere, fique conosco! Tenho outros trabalhos
para você. E o carpinteiro respondeu:
- Eu adoraria, mas tenho outras pontes a
construir...
Autoria
do texto desconhecida.
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